
Na área do turismo, a tendência dos estados é fazer consórcio. O objetivo é reduzir custos e potencializar roteiros. Foi esta modalidade que foi feita entre o Piauí, Ceará e Maranhão, do qual a governadora Roseana Sarney está botando banca para permanecer nele. Os outros governadores não acreditam que ele desista do consórcio, mas ela alega que o Maranhão estaria sendo prejudicado no consórcio. A perda começou pelo aeroporto de Barreirinhas, que segundo ela, seria internacional. O protocolo gerou um grupo de trabalho que envolveu doze ministérios e um sem número de reuniões para detalhar as ações. Tudo feito com a lógica de mercado e melhorando a infra-estrutura dos municípios envolvidos no roteiro. Foi encaminhado um documento para o presidente Lula otimizar o que cada estado apontou como principal necessidade, mais urgente. O Piauí solicitou a internacionalização do aeroporto de Parnaíba, a um custo de R$ 22 milhões. O Ceará solicitou a instalação de uma escola de turismo em Camocim. O Maranhão requereu a recuperação da BR-404, que liga Barreirinhas a Parnaíba. O que está sendo reclamado agora pela governadora é que Barreirinha seja a porta de entrada do consórcio, o que demandaria num replanejamento de todo o projeto. Apesar da vontade da governadora, agora, os prefeitos é que querem continuar no consórcio, vendo os benefícios que a parceria pode trazer para seus municípios. Sabendo disso, os governadores do Piauí e do Ceará vão investir em cima destes gestores, que são 33 cidades ao todo, inclusive as do Maranhão. O consórcio tem um custo R$ 900 mil por ano que deve ser rateado pelos três estados. Se Roseana desistir, os outros dois governadores estão dispostos a assumir este custo. Uma coisa é certa: o consórcio é uma tendência mundial. Outros estados estão copiando a idéia do consorcio Rota das Emoções para potencializar seus roteiros como Bahia e Sergipe, sobre o Rio São Francisco; Paraíba, Pernambuco e Sergipe, sobre o São João; e já tem até um roteiro internacional que envolve o Mato Grosso do Sul, Paraná e o Paraguai para trabalhar o Pantanal. Será que os prefeitos vão seguir a governadora ou vão seguir a tendência? Tudo deve se resolver esta semana, numa reunião dos três governadores em Fortaleza.
Fonte DP








































