Soldada Estela em treinamento |
Olá Carlson, estou aqui para corrigir algumas informações que foram dadas. Primeiramente queria dizer que ao contrário do que estão escrevendo a denúncia feita por ela não foi sem fundamento, visto que os denunciados já estão sendo investigados por tantos outros casos e até mesmo já foram transferidos de outro local. O questionamento que estão fazendo é o porque da PM ter aceito alguém com os problemas que nem o da Estela, mas ela era muito inteligente e suas crises não atingiam seu lado profissional. Desde que passou no concurso viu que ali poderia ser uma maneira de ajudar, de mudar a realidade e quando percebeu que nem todos pensavam da mesma forma tentou buscar a solução fazendo uma denúncia. Depois desta denúncia, vestir a farda e ir para o trabalho deixou de ser um momento de orgulho e passou a ser algo deprimente, o tratamento para com ela mudou e isso a fazia se sentir pressionada. Apesar de ter sido afastado do quartel o denunciado continuava frequentando o local e ela se sentia intimidada. Mesmo tendo sido proibida de pegar em arma de fogo ela já entrou em contato com uma outra vez, arma essa entregue por um policial de um município vizinho, que a entregou sem esperar a chegada de um outro policial, já que ela estava só, coisa que vinha acontecendo com frequencia, inclusive no momento do ocorrido. Ao contrário do que foi informado por um tenente de Pedro II ela não estava com mais quatro policiais. No momento de seu desespero ela estava falando no celular, objeto este que segundo eles ainda se encontra com a delegada. Outra informação que foi dada por eles é que ela teria pulado um muro alto e pego a arma em um alojamento, e neste momento onde eles estavam? Que tipo de profissional deixa um objeto tão "perigoso" em um local de fácil acesso? A Estela apresentava sim problemas emocionais, mas isso nunca mudou seu caráter. Jamais ela faria uma denúncia tão séria visando prejudicar alguém, pelo contrário ela sempre quis ajudar e acreditou que ao ingressar na PM ela encontraria um meio para isso, mas infelizmente lá nem todos pensavam da mesma forma, e essa foi sua decepção.
Quem a conhecia sabe que ela ñ calava diante de injustiças e mesmo sabendo como funciona a "justiça" ela ñ se intimidou, mas a decepção de não poder fazer mais nada a fez entender que ela era apenas uma "gotinha" dentro do oceano.
Por: Thatyara Alves
Edição Blog do Pessoa