
Estamos retornando a Brasília nesta quinta-feira, dia 8. A saudade dos filhos e netos bateu forte nos chamando. Mas em breve estaremos aqui abraçando novamente os amigos. Com o retorno, nos resta voltar à condição de visitantes virtuais, como já fazemos desde que a internet proporcionou a oportunidade de visitar nossa gente e nossa terra muitas vezes, todos os dias. É claro que, como visitantes virtuais, ficamos dependentes do humor dos blogueiros ou da bondade dos amigos, com suas notícias.
Mas voltamos entusiasmados com a cidade. Não vimos mazelas nem favelas, barracos ou barracões. Encontramos uma Parnaiba nova, com a Avenida São Sebastião simbolizando a mudança. Vimos casas pobres, é verdade, mas vimos muitas casas ricas e bonitas, verdadeiras mansões. Vimos também muitos carros novos lindos e prateados, em alta velocidade. Talvez esteja aí o motivo de nosso péssimo serviço de transporte público. Cada um que tenha o seu próprio transporte. Mas não vimos casas de palha como no passado, nem moradias feitas de papelão embaixo de viadutos como muitas que conhecemos.
Vimos, sobretudo, uma cidade transformada num canteiro de obras com a implantação do eternamente esperado serviço do esgoto sanitário; revitalização do serviço de distribuição de água, com a troca da carcomida tubulação existente desde o início desse serviço na cidade; implantação da segunda etapa dos Tabuleiros Litorâneos; saneamento e urbanização dos bairros carentes situados entre a Lagoa do Bebedouro e Rosápolis; realização das obras de aumento e reforço da pista do aeroporto e melhoramento de suas instalações aeroportuárias, que segundo funcionários da Infraero nos informaram, tudo estará pronto no primeiro trimestre do próximo ano.
Vimos também boas estradas, algumas em excelente estado, que nos levaram às nossas belas praias, desde Pedra do Sal a Barra Grande.
Só lamentamos não ter tido acesso às obras do porto.
Mas a visita que mais nos deixou felizes foi a que fizemos ao terreno da futura sede de nossa Zona de Processamento de Exportação. Fica na BR 343, depois de uma empresa fabricante de tintas, estabelecida no km 21. Pena que o Governo do Estado venha patinando no pagamento da desapropriação, impedindo que o CZPE inicie o processo da relocalização de nossa ZPE. Tomara que o Governo pague logo a obrigação assumida, pois o tempo não para e o prazo da implantação cada dia fica mais curto.
Terminamos agradecendo aos nossos conterrâneos o carinho com que nos receberam, deixando um beijo especial ao Anjo que na manhã de 23 de setembro, pegando na não de Zélia a levou ao outro lado da rua. O gesto foi simples, mas não o esqueceremos jamais. Muito obrigado.
Gennes Rocha