A Polícia Civil do Piauí, por meio da 1ª Delegacia Seccional de Teresina, indiciou Irismar Neres Leite por estelionato e furto qualificado contra o advogado Josino Ribeiro Neto, ocorrido em junho deste ano por meio de operação bancária fraudada, o que causou prejuízo de R$ 10.000,00 (dez mil reais). O inquérito policial foi concluído no dia 23 de outubro pelo delegado Sérgio Sousa Alencar.
Conforme o relato do advogado, no dia 19 de junho de 2025 ele foi à agência central do Banco do Brasil situada na Rua Álvaro Mendes, no Centro de Teresina, para fazer o pagamento de um boleto de IPTU. Ele tentou fazer a operação em uma máquina com o código de barras, mas não conseguiu, e foi para outra máquina. Acontece que o advogado acabou deixando sua agenda diária de pagamentos no caixa eletrônico anterior. O objeto foi devolvido a ele por um sujeito, que mesmo após entregar a agenda, permaneceu perto de Josino Ribeiro, inclusive sugerindo outros métodos para pagar o boleto.
Sem êxito com as operações de pagamento, o indivíduo sugeriu ao advogado ir para outro caixa eletrônico, conselho esse seguido pela vítima. Dessa forma, Josino Ribeiro foi ao terceiro caixa eletrônico, ainda acompanhado do sujeito. Entretanto, ao tentar fazer a operação, apareceu na máquina que a senha do advogado havia sido bloqueada. Sendo assim, ele se despediu do indivíduo e foi embora da agência.
Ao procurar o setor de atendimento do cartão, foi informado a Josino Ribeiro que a senha não estava bloqueada, e depois disso ele resolver ir à outra agência bancária. Quando consultou o extrato, constatou que havia sido feita uma transferência no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) à conta com titular Francismo M S Oliveira. Na sede da delegacia, o advogado fez o reconhecimento fotográfico de Irismar Neres Leite como a pessoa que lhe acompanhou no banco e fez a transferência fraudulenta da sua conta para a de terceiros.
Indiciamento
A ação foi registrada por câmeras de segurança instaladas dentro da agência do Banco do Brasil, o que também possibilitou apontá-lo como o autor dos crimes perpetrados contra o advogado. Com a conclusão da investigação, os autos foram encaminhados ao Ministério Público do Piauí.
Irismar já possui histórico e responde pelas mesmas práticas delituosas em Parnaíba, Campo Maior. Ele também já foi preso preventivamente dia 18 de setembro de 2025, pelo mesmo crime, com uso do mesmo modus operandi.



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