A microempresária Raquel Oliveira, que destruiu monitores de computadores da empresa Equatorial Piauí na manhã de quarta-feira (29), afirmou ter se sentido invisível e exposta com o conflito. Em entrevista ao Notícias do Dia, programa da Rádio Jornal 90.3, a mulher disse que, devido à falta de energia em sua casa, tentou contato por dias com a empresa, mas seus pedidos não foram atendidos.
“Eu me senti exposta. Sou uma pessoa pacífica e contra a
violência, mas, infelizmente, fui induzida ao erro pelo descaso, pela
humilhação e pela falta de respeito. A minha revolta é que, se um problema como
esse tivesse acontecido em uma zona nobre da cidade, teria sido resolvido
rapidamente. Me senti invisível”, relatou Raquel.
De acordo com a microempresária, ela reconhece o erro que cometeu. No entanto, afirmou que, se a Equatorial tivesse atendido sua demanda, o episódio não teria acontecido.
Após
vários dias tentando contato com a Equatorial Piauí, fornecedora de energia no
estado, para que o serviço fosse restabelecido em sua residência, Raquel
Oliveira diz ter sido negligenciada. A
mulher estava sem energia elétrica desde domingo (26) e, em meio ao desespero,
destruiu monitores em um ponto de atendimento da empresa.
O caso
gerou grande repercussão nas redes sociais. Raquel trabalha há mais de dez anos
na produção de salgados e, por isso, necessitava do serviço para dar
continuidade às suas atividades. Ela também é acometida por fibromialgia — doença que causa fortes
dores musculares — e, segundo afirma, não havia nenhum
débito em aberto. Mesmo
assim, a empresa não teria atendido suas reclamações, o que a levou, inclusive,
a registrar um boletim de ocorrência (BO).



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