Para muitos, condenar mentiras virou tão somente uma bonita narrativa. Na prática, adotam a manipulação e as inverdades como força motriz da campanha.
Falar a verdade virou exceção nas eleições de hoje em dia. O mote da maioria das campanhas majoritárias ‒ salvo algumas poucas exceções ‒ é mentir, deturpar, confundir, embaraçar, afrontar a lei e jogar sujo.
Os marqueteiros, via de regra, cumprem bem esse papel. Grande parte dos candidatos e aliados, idem.
Quanto mais poderosa é uma campanha, mais artifícios para levar a mentira adiante ela tem. O poder político e financeiro costuma ser proporcional ao poder de confundir, de fazer jogo sujo, de manipular.
Compromisso com a verdade é só discurso. Para muitos, condenar as mentiras virou tão somente uma bonita narrativa. Na prática, adotam a manipulação e as inverdades como força motriz da campanha.
“Fake news” é apenas um termo inglês, bonito, que alguns abrem a boca para criticar e atribuir ao outro, mas praticá-la é, na verdade, uma grande beleza para quem costuma condená-la apenas por conveniência e hipocrisia.
Se o eleitor bem souber, fica atento e desconfiado com tudo que vê, escuta, lê ou assiste. São tempos em que não se pode confiar em quase nada, nem mesmo em quem deveria ter os fatos e a verdade como pilar fundamental.
Não devemos cair no erro da infeliz generalização, sob pena de sermos injustos com os que se diferem. Mas é preciso apontar que, nesse imenso lamaçal que vivemos, o poder da mentira vai se dando bem. E que poder! (Por;Gustavo Almeida)
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