O jornalista Augusto Nunes, 73, foi demitido do Grupo Jovem Pan, um dia após a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições. A emissora confirmou a informação, mas não comentou os motivos devido a “cláusulas de confidencialidade”.
Ele foi contratado em 2016, para atuar no rádio. Depois, também migrou para a TV. Ele já estava afastado desde a semana passada, após descumprir ordem do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Por meio do Twitter, Augusto afirmou que chamou o candidato do PT de “ladrão, ex-presidiário, descondenado e amigo de ditadores” após o TSE ter dito que não censurou o canal pelos termos usados contra o ex-presidente.
Veja o comunicado divulgado hoje pela Jovem Pan:
Em comum acordo, O Grupo Jovem Pan e o jornalista Augusto Nunes entenderam por bem pôr fim à parceria de trabalho que estava vigente há mais de cinco anos, através da empresa do Augusto, Lauda Comunicação Ltda, sem qualquer animosidade ou juízo de valor.
Os termos e detalhes do deslinde não serão objetos de comentários por conta de o contrato de origem estar acobertado e protegido por cláusula de sigilo e confidencialidade.
O Grupo Jovem Pan agradece o jornalista Augusto Nunes e deseja sucesso nas novas fronteiras que ele haverá de desbravar.
Mais cedo, o grupo também anunciou a demissão do comentarista Caio Coppolla. Desde novembro passado ele fazia participações no canal pago JP News.
Ele já havia trabalhado no grupo até 2019, quando recebeu uma proposta e mudou para a CNN, onde integrava o quadro “Liberdade de Opinião”, quando foi demitido, em 29 de outubro do ano passado.
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