Este ano ficará marcado na História pelo início da superação mundial da pandemia da Covid, através do trabalho incansável dos profissionais da saúde e – especialmente – por meio da vacinação em massa de quase toda a raça humana. O ano se encerra com uma boa notícia: o número de óbitos é apenas uma fração do que já foi, apesar de o vírus continuar sua disseminação com a nova variante. E a tendência é de queda no número de vítimas, que têm espaço garantido na memória de 2021. No entanto, o ano que acaba hoje será lembrado também pela morte da nuance nas manchetes, discussões e até na mesa do bar. Opiniões de cidadãos e parlamentares foram punidas com operações policiais, decisões de censura de altos órgãos da Justiça e até com a perda de mandato eletivo. Tudo preto e branco. Cinza nem pensar.
Troféu É Inegável
A vacina foi fundamental para combater o coronavírus. No Brasil, foram aplicadas em média quase 1 milhão de doses/dia. Após a vacinação, a média de óbitos caiu ao menor nível desde o início da pandemia.
Inimigo no Espelho do Ano
Jair Bolsonaro leva o caneco por tornar-se seu pior inimigo. Constantes questionamentos sobre a vacina sabotam o sucesso do esforço do Plano de Imunização, que controlou a pandemia e permitiu a retomada.
Sensacionalismo de Latão
Repetido à exaustão nas manchetes, o maior alarmista do ano foi o Instituto Para Métricas de Saúde e Avaliação, que previu pelo menos 779 mil mortes de brasileiros por covid até setembro. Ou até 970 mil. Na melhor das hipóteses, errou por 180 mil. E não virou fake news.
O Bom se Esconde 2021
O vício por notícias ruins enterrou resultados importantes para o Brasil: o PIB deve crescer 4,5%, o superávit público é de R$65 bilhões e o número de empregos formais criados é o maior da História: 3 milhões.
Fonte: Diário do Poder
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