Os governadores do Nordeste enviaram ofício ao presidente Jair Bolsonaro pedindo uma adaptação no Plano Nacional de Imunização (PNI) do Brasil para que sejam incluídos profissionais de segurança e da educação como grupos prioritários na vacinação contra a covid-19. Os governadores alegam que os policiais atuam na linha de frente contra a covid-19 e que, com a imunização dos professores, o longo período de aulas remotas pode ser superado.
"É incontornável a urgência de adaptarmos o Plano Nacional de Imunização do Brasil, historicamente reconhecido por sua eficiência e qualidade, às condições especiais que enfrentamos neste contexto de pandemia prolongada", diz trecho do ofício, assinado pelo governador Wellington Dias (PT), presidente do Consórcio Nordeste, e pelos governadores Renan Filho (Alagoas), Rui Costa (Bahia), Camilo Santana (Ceará), Flávio Dino (Maranhão), João Azevedo (Paraíba), Paulo Câmara (Pernambuco), Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte) e Belivaldo Chagas (Sergipe).
Os governadores pedem que a mudança no PNI seja apreciada na Comissão Intergestores Tripartite e que a medida se torne uma regra nacional.
"Considerando que os profissionais do Sistema de Segurança Pública vêm trabalhando diuturnamente na linha de frente do combate à COVID-19 e na garantia da segurança da população; e que a garantia da saúde dos profissionais da Educação, seja da rede pública ou privada, é fundamental para superarmos esse período prolongado aulas não-presenciais e consequente queda na qualidade, o Consórcio Nordeste apresenta pedido para que seja apreciado na Comissão Intergestores Tripartite a adoção de regramento nacional excepcional para que os profissionais da ativa da segurança e educação sejam incluídos na prioridade das prioridades, estabelecendo critérios de acordo com a disponibilidade de vacinas e regras do PNI", explica o documento.
Os gestores pedem que a proposta seja analisada de forma imediata para garantir a imunização dos profissionais.
"Os governadores dos nove Estados da Região, pedimos que haja imediata análise de nossa proposta para que possamos proteger profissionais da ativa de Educação e Segurança do Brasil e, assim, proteger de maneira mais eficiente todos os alunos e alunas e, claro, todos os brasileiros e brasileiras. O Consórcio Nordeste se soma a todas as autoridades públicas de nosso país na busca de soluções para a erradicação de tão terrível pandemia. Nessa condição e certo de vossa compreensão, colocamonos inteiramente à disposição para a realização de eventuais reuniões ou esclarecimentos", diz o ofício.
Além do presidente Jair Bolsonaro, o ofício foi encaminhado também para o ministro da educação, Milton Ribeiro e para o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiras.
Decreto inclui professores, policiais e bombeiros no Piauí
“Assinei decreto em que classificamos atividades de segurança e também de educação como atividades não apenas essenciais, mas prioritárias na ordem de vacinação. O fato é que havia um pleito com os nossos gestores na área da segurança, da bancada federal com os deputados Rejane Dias e Fábio Abreu, bancada na Assembleia Legislativa, destaco aqui o deputado Carlos Augusto e deputado João de Deus”, disse o governador.
Cerca de três mil policiais serão vacinados em Teresina e interior do estado.
Veja o ofício do Consórcio Nordeste enviado ao presidente Jair Bolsonaro
Hérlon Moraes
herlonmoraes@cidadeverde.com
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