O uso de fakes (perfis falsos no Facebook) em Parnaíba parece desconhecer limites. A ousadia de quem se esconde atrás de um perfil falso não poupou nem mesmo uma autoridade judiciária. Desta vez os ataques foram dirigidos contra o promotor de justiça responsável pela 4ª Zona Eleitoral no Piauí, Antenor Filgueiras, que retornou ao trabalho um ano após licença médica devido a um grave acidente de ônibus.
Se passando por uma suposta “Marina Santos”, o perfil distorceu informações de uma matéria publicada no Blog do Tiago Mendes sobre a regularização dos mototaxistas. A matéria original destaca o empenho do Ministério Público e do município para agilizar a regularização dos trabalhadores. Por sua vez, o perfil falso afirma que tanto o município, quanto o Ministério Público teriam agido sob pressão de uma corregedoria não especificada, o que por sua vez, acabou afrontando a autoridade do promotor.
Diante dos fatos, o promotor Filgueiras acionou a Polícia Federal que já está atuando no caso para identificar e punir o autor ou autores do crime.
Ataques anteriores
Conforme mencionado no início desta matéria, outros crimes cibernéticos já haviam sido praticados da mesma forma no litoral. Uma das maiores vítimas desse tipo de ataque velado foi o vereador Carlson Pessoa (PPS). De 2012 para cá, data das últimas eleições municipais, o parlamentar foi vítima dos perfis “Acorda Parnaíba”, “Paulo EAna” e “João Parnaibano”.
Conforme mencionado no início desta matéria, outros crimes cibernéticos já haviam sido praticados da mesma forma no litoral. Uma das maiores vítimas desse tipo de ataque velado foi o vereador Carlson Pessoa (PPS). De 2012 para cá, data das últimas eleições municipais, o parlamentar foi vítima dos perfis “Acorda Parnaíba”, “Paulo EAna” e “João Parnaibano”.
Reveja matéria: http://carlsonpessoa.blogspot. com.br/2015/06/policia-abre- inquerito-para-investigar.html
As calúnias e difamações foram disparadas não somente contra o vereador, mas também contra a família dele e amigos próximos. Carlson chegou a acionar a polícia para investigar o caso, sendo que o inquérito até hoje ainda corre na Justiça.
Por Luzia Paula
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