Roberto Alber Lima de Carvalho, suspeito de comandar a quadrilha que fraudou a compra de carros de luxo no Piauí e no Maranhão, foi transferido da Central de Flagrantes de Teresina para a Casa de Detenção Provisória de Altos, na noite de ontem (29). Além dos cinco presos, suspeitos de participação direta no golpe, as 15 pessoas que estavam em poder dos veículos estão sendo investigadas por receptação.
O delegado Matheus Zanatta, reponsável pela investigação, conta que até o momento, apenas três pessoas demonstraram boa fé na aquisição dos carros. Durante as investigações, 15 veículos foram apreendidos, alguns com valor entre R$ 200 e R$ 150 mil teriam sido revendidos por menos da metade do valor.
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Um dos compradores foi o cantor de forró Leonardo Lima, conhecido como Léo Cachorrão,que há cerca de 15 dias prestou depoimento na sede Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (Depre) e nesta quarta-feira (30) retornou ao local para entregar a documentação que comprovaria a compra legal do carro.
"Ele apresentou alguns documentos que ainda serão analisados", resumiu o delegado que deve concluir o inquérito policial até esta sexta-feira (02). O Cidadeverde.com entrou contato com o Roque Félix, advogado do músico, que ficou de repassar maiores informações sobre a documentação apresentada, mas não atendeu mais as ligações.
Os presos na Operação Mercedes foram identificados como Janayna Antônia, Kallyandro Araújo da Silva, Augusto César Melo Machado, Marcelo Fernando de Sousa Monteiro e Roberto Alber Lima de Carvalho, apontado como o líder do grupo criminoso.
Graciane Sousa
gracianesousa@cidadeverde.com
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