Louvável a atitude de muitos trabalhadores desse nosso Brasil, que hoje foram às ruas repudiar a Politica Econômica adotada pelo governo federal. Torcemos para que esses atos despertem na população o seu verdadeiro sentimento de incômodo e o desejo de mudança. Mudança de tudo: de atitudes, de comportamento social, e todos nós passemos a ser realmente cidadãos. Infelizmente, alguns trabalhadores, principalmente os que estão lotados no serviço público federal, só lembram que são trabalhadores nesses momentos em que se veem ameaçados, pois sua maior preocupação é com seu próprio umbigo, não digo com todos, mas essa característica é de uma grande maioria. Hoje, era patético vê certos funcionários com sorrisos estampados no rosto esclarecendo aos usuários públicos, o porque dessa paralisação, onde as reivindicações nada mais é do que aos “SERVIDORES” tudo, aos “SERVIDOS” nada. Só que a realidade do cotidiano é totalmente diferente. Muitos FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS se colocam acima do bem e do mal, e mantém uma barreira de proteção entre os que dependem de seus serviços. Essa realidade está presente em todos os segmentos dos serviços públicos, aqui não excluo nenhum.
O cidadão depende do estado de espirito de certos funcionários, que sempre se acham o dono da verdade. Lutar por melhoria é válido, tanto para os SERVIDORES como para os usuários. Foi preciso um choque de realidade, onde paira uma ameaça ao Funcionalismo Público. Vã hipocrisia, pois amanhã o serviço público continuará sendo tal qual como está, servidores que fazem de conta que trabalham, o cidadão refém do sistema inoperante, apadrinhamento político, descaso com a população, aumento da criminalização, professores mal pagos, hospitais públicos sempre lotados, um colapso total.
O acesso aos serviços públicos está cada vez mais está difícil. Quem tem que fazer paralisação, é a população, exigir que seus direitos sejam respeitados, que não sejam meros cumpridores dos seus deveres, dentre um deles o pior de todos:
VOTAR DE FORMA OBRIGATÓRIA.
Por Lourdes O S Santos
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