31 de dez. de 2014

"Filhos de papai" apavoram e expulsam turistas de Luis Correia com seus "paredões"

"Vai ser assim até o dia 4 de janeiro...!" Esta foi a resposta que o dono de um "paredão" (equipamento de som gigante e ensurdecedor) deu a um turista, na madrugada desta terça-feira, nas imediações do antigo restaurante Nakata, em Luis Correia, que foi reclamar do barulho que não permitia que sua família, principalmente a sogra, de 90 anos e doente, conseguisse dormir um pouco. Apavorado com a arrogância do sujeito, o turista voltou para casa, pediu que a família arrumasse as malas e voltou para o Estado do Ceará ao amanhecer.

Eram pouco mais de 2 horas da madrugada de ontem, terça-feira, quando o comerciante Luis Alberto, que viajara de Sobral, no Ceará com a mulher, três filhos, e a sogra, para passar o "réveillon" numa casa alugada no centro de Luis Correia, foi reclamar de rapazes que faziam uma "competição" de "paredões" no meio da rua, bebendo, interrompendo a passagem de veículos e causando um barulho impressionante.
Um funcionário do Banco do Brasil, que ainda se encontra em Luis Correia, disse por telefone, que dezenas de famílias se juntaram para registrar uma ocorrência na Delegacia de Polícia, mas providência nenhuma foi tomada. "São filhos de gente muita rica e poderosa de Teresina. São arrogantes, ameaçam as famílias e dizem que ninguém tem coragem de mexer com eles", revelou o bancário".
Mesmo revoltado com a situação, o bancário disse que ainda teve sensibilidade para ficar "com pena" de algumas mocinhas, parecendo até menores de idade, que estavam completamente loucas, sem saber o que estavam fazendo no meio daquela algazarra toda. Tenho dó dos pais dessas garotas. Duas estavam dormindo por cima dos carros, completamente inconscientes".
Culpa dos pais

Essa algazarra patrocinada por filhos de gente metida a rica em Luis Correia com seus "paredões" nada mais é do que uma prova da incompetência de seus pai.

Mais arrogantes

Um pai que permite um filho sair de casa com um equipamento nocivo à vida da coletividade e é complacente com sua chegada em estado de embriaguez é mais arrogante do que o próprio filho.

Acham bonito

Alguns desses pais acham bonito os filhos exibirem equipamentos de som de alto custo, beber numa turma "só de meninos ricos" e, alcoolizados ou drogados, responder que "sou filho de fulano" quando interpelados sobre o mal que estão causando.

Depois choram

É por isso que muitos choram hoje em dia o fato de o filho ter sido preso por tráfico, estar envolvido com quadrilhas e espalhar terror dentro da própria residência. São aqueles que, quando estavam começando, os pais colocaram as mãos na cabeça e acobertaram seus defeitos em vez de instruí-los a outra prática.(Blog do Feitosa Costa)

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