30 de mai. de 2013

PMDB engrossa o coro a favor da candidatura de Zé Filho ao governo


Jornalista Zózimo Tavares
Mais uma liderança do PMDB sai da moita para fazer coro com os que passaram a defender o nome do vice-governador Zé Filho como candidato natural do partido à sucessão do governador Wilson Martins. É o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filho. "Apoiarei a liderança do governador Zé Filho. Ele será o candidato do nosso partido e o que ele decidir nós seguiremos", garantiu Themístocles.
Ontem, depois de um longo silêncio, o vice-governador Zé Filho se pronunciou sobre a sucessão de 2014, diante das especulações feitas até agora: "Digo e repito. Se assumir o governo, avaliarei as chances de lançar uma candidatura ao governo do Estado. Não cometerei suicídio político pessoal nem partidário."
O vice foi mais longe: "Não adianta querer me jogar contra o governador do Estado. Tenho uma boa relação pessoal e política com ele e o seu partido, o PSB. E, para encerrar: "Futrica, fofoca e disse-me-disse não fazem a candidatura de ninguém. É preciso ter serviço prestado à cidade, ao Estado, ao partido e ao povo do Piauí."
Zé Filho esteve ausente da cena política durante algumas semanas para acompanhar de perto o tratamento médico de sua mãe, dona Mana. Porém, já retomou sua atividade política, iniciando seus contatos pelo próprio partido. As conversações estão rendendo, pois a cada dia um líder do PMDB aparece empunhando a bandeira de sua candidatura ao governo.
Há pouco tempo, o próprio PMDB chegava a fazer um certo desdém do nome do vice-governador, diante de seus inexpressivos números nas primeiras sondagens de intenção de voto para governador. Por algum motivo, o partido esqueceu que vice não lidera uma campanha eleitoral a uma distância tão grande da eleição.
Vamos a dois exemplos recentes: qual era o peso do vice-governador Wilson Martins nas primeiras pesquisas, em 2010? Mesmo quando assumiu o governo, ele ainda levou algum tempo para ganhar velocidade e pontuar bem nas pesquisas. O mesmo se deu com Elmano Férrer. Que expressão política e eleitoral ele tinha até assumir a Prefeitura? Bastou pegar a caneta e por pouco, mas muito pouco mesmo, ele não destrona os tucanos na capital.
Edição: Allisson Paixão
Repórter: Zózimo Tavares
Fonte: (Diário do Povo)
Publicado Por: Zózimo Tavares

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