O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) e o
Pastor Silas Malafaia trocam farpas durante uma audiência pública que discute
uma possível sustação da resolução do Conselho Federal de Psicologia que proíbe psicólogos de promover terapias de cura para a homossexualidade.
Os convidados para a audiência foram: o pastor Silas Malafaia,
Humberto Cota Verona, presidente do CFP; Marisa Lobo, psicóloga com
especialização em psicologia da sexualidade; e Toni Reis, presidente da
Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais.
Veja a opinião dos dois em seus discursos na audiência:
A audiência foi marcada também por manifestações de ativistas gays:
O clima esquentou
diversas vezes, principalmente quando o pastor Silas Malafaia proferia seu
ponto de vista. Ativistas gays chegaram a estender uma faixa com o nome do
pastor acompanhado de um símbolo nazista. O presidente da Comissão, deputado
Mandetta (DEM-MS), encaminhou a denúncia do ocorrido para que haja punição ao
desrespeitoso ato nas dependências do Congresso Nacional. “Quem são os
intolerantes? Aqueles que reclamam por direitos, devem respeitar os direitos dos outros". disse Malafaia.
Wyllys
reiterou que a resolução não proíbe pessoas com problemas psíquicos de procurar
um terapeuta e sim que profissionais de psicologia prometam reorientar
sexualmente um paciente. “Se o paciente sofre de algo chamado na psicologia de
egodistonia, uma dissintonia do ego com o desejo, o fim do sofrimento tem que
vir pela egosintonia, colocar o ego em sintonia com o desejo, e não reforçar a
egodistonia por meio de terapias e proselitismos religiosos de todo o tipo”,
explica.
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