Desembargador Augusto Falcão Lopes |
O Ministério Público Federal, através do subprocurador geral da República Eugênio José Guilherme de Aragão, requereu no STJ, dia 22 último, a absolvição do desembargador Augusto Falcão Lopes (foto) das acusações de práticas de irregularidades no exercício da magistratura, como influenciar os resultados dos julgamentos, venda de sentenças, corrupção passiva, exploração de prestígio. Augusto Falcão está afastado do cargo desde 2003 por decisão da Corte Especial do STJ.
O desembargador Augusto Falcão foi denunciado na ação penal 331 juntamente com o desembargador José Albuquerque e várias outras personalidades. Por ter foro especial, a tramitação do processo no STJ ficou restrita a ele, enquanto os demais foram encaminhados para a comarca de origem, Teresina.
A denúncia que originou a ação penal partiu do promotor de Justiça do Piauí Eliardo Cabral que chegou acusar Augusto Falcão de manobras dentro do Tribunal de Justiça para beneficiar acusados.
De acordo com a denúncia, Eliardo diz que lhe foram prometidas vantagens indevidas a fim de obstar investigações contra um empresário local.
Já no seu depoimento perante o Ministério Público Federal, Eliardo Cabral recua na acusação e diz que não tem conhecimento “de atos praticados pelo desembargador Augusto Falcão com infringência de seus deveres funcionais”.
Afirma Eliardo Cabral: “que desconheço também qualquer prática de ato ilícito praticado por Tiago Falcão, filho do desembargador mediante recebimento de vantagens”.
Outro promotor do Piauí, Osaias Matos, também ouvido no Ministério Público Federal como testemunha do caso, afirma “que nunca recebeu qualquer pedido do desembargador Augusto Falcão”.
O promotor Aristides Pinheiro disse em depoimento que jamais presenciou ou recebeu nenhum telefonema do desembargador Augusto Falcão para se inteirar sobre o caso, ou seja, interferir a favor de um acusado.
Promotora de Justiça à época das denúncias, a desembargadora Rosimar Leite Carneiro também volta atrás nas acusações e afirma que nada sabe informar a respeito dos bens do desembargador Augusto Falcão Lopes e sempre soube que ele foi um homem rico desde quando era juiz.
O subprocurador geral da República Eugênio Aragão conclui que, após verificar extratos bancários, fazer diligências perante a Receita Federal e em outros órgãos correlatos, que nenhuma evidência encontrou capaz de incriminar o desembargador Augusto Falcão.
Eugênio Aragão cita até o jornalista Roberto Cabrini, da Rede Globo, que fez várias reportagens sobre o crime organizado e supostos envolvimento de magistrados com venda de sentença.
“As entrevistas produzidas por Roberto Cabrini (Rede Globo), também não são capazes de indicar conduta ilegal praticada pelo mesmo acusado”, disse o subprocurador que encerra seu parecer:
“O conjunto probatório produzido não é capaz de apontar de forma clara e específica o envolvimento, ainda que indireto, bem como a participação do réu, nas práticas que lhes são imputadas. Pelo exposto, o Ministério Público Federal requer seja o réu Augusto Falcão Lopes absolvido das práticas que lhe foram imputadas na denúncia”.
O processo encontra-se com vista para alegações da defesa, que acredita que, nos próximos dias, o ministro Audir Passarinho, estará encaminhando o processo para julgamento pela Corte Especial do STJ.
Ação moral
Para os especialistas, a absolvição do desembargador Augusto Falcão, que está há seis anos afastado das funções, abre caminho para uma gorda indenização por danos morais junto à União. A mesma vantagem pode ser requerida pelo desembargador José Albuquerque, que se encontra aposentado.
Veja o documento na integra:
Fonte: AZ
Edição Blog do Pessoa
Advinha de quem ele é papai?
ResponderExcluirDes.Augusto Falcão Lopes, filho de Pedro Fãlcão Lopes e Zelina Assunção Silva Lopes,que criaram um homem digno,pra ser um grande Magistrado,e é isso que ele sempre procurou Justiça com dignidade.Sou filha com muito ORGULHO sim de AUGUSTO FALCÃO LOPES,e ele hoje foi só comprovado O grande Magistrado que é ,meu légitimo e amado pai,a Justiça tarda mais não falha. JULIANA DE MELO FALCÃO MORAES SOUZA.
ResponderExcluirNossa..!
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