Precisamos nos desfazer de alguns paradigmas remanescentes da idade média, pois só assim faremos verdadeiramente a vontade de Deus.
Jesus afirma que: “... e conhecerdes a verdade e a verdade vos libertará.” (Jo 8:32), levei isso a sério e dentre outras coisas resolvi investigar a fonte da proibição da carne vermelha na sexta-feira santa.
Resumidamente descobri que existe vida após o Wikipédia (uma grande descoberta para a história local) rsrsrs.
Encontrei várias fontes afirmando que o costume citado, provém de uma comemoração que foi criado por religiões locais muito antes do nascimento de Jesus Cristo e evidentemente o aparecimento da Igreja católica. A comemoração chamava-se “Páscoa” e nela, religiosos ficavam 40 dias sem comer carnes, no intuito de se purificar em relação à passagem espiritual dos seus ancestrais.
Procedendo ao nascimento, morte e ressurreição de nosso Senhor, surgi uma instituição que conhecemos como Igreja Católica. Esta igreja passando por diversas modificações durante os séculos, implementou nos seus preceitos a tal festividade, porém, com algumas alterações deturpadas conseguiu transformá-la na atual Páscoa “cristã católica”.
Sendo que a vinculação da carne vermelha ao episódio da morte de Cristo por parte da Igreja, é ludibriosa. A proibição, mais atendia aos interesses luxuriosos do magno-papal da época, que mesmo aos ensinamentos de Jesus. Pois não há no novo testamento uma frase que cogite mesmo que indiretamente tal afirmação como sendo divina, e devido a isso nada nos impede de degustar um suculento churrasco de picanha na sexta-feira santa. É elementar que, se o peixe sofre aumento abusivo de preço, consequentemente a carne sofrerá diminuição.
Que Deus vos ilumine e feliz páscoa a todos.
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