30 de abr. de 2016

Vipaver agora com JARDIM VERTICAL

Mais uma novidade Vipaver.

O pouco espaço não é desculpa para não ter um jardim. Se faltam metros quadrados, as plantas podem subir pelas paredes. Boa ideia para varandas de apartamentos, beiral de piscinas, fachadas de residências, use sua imaginação e os jardins verticais podem ter formatos variados e abrigar diferentes espécies. Veja projetos:













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OS COFRES ESTÃO CHEIOS.

O anunciado contrato de empréstimos de U$320, (trezentos e vinte milhões de dólares) entre o Governo do Piauí e o Banco Mundial é, na realidade, uma operação de altíssimo risco. Tomar empréstimo em dólar no momento em que a economia brasileira cambaleia é algo não recomendável. E, mais ainda, o tomador do empréstimo é gerido por um político do PT. Sabendo-se que essa turma gosta de fazer "folias" com o dinheiro público é de preocupar. Vamos fiscalizar a aplicação desse recurso.

Tomei conhecimento que do mencionado empréstimo pouca coisa será aplicado em Parnaíba. É hora dos deputados que representam a cidade se mexerem.

Exigir do executivo estadual o Plano e Cronograma de Aplicação dos dólares seria uma boa iniciativa.

Renato Santos Junior
Professor UFPI

ÓPTICA OLHAR em Parnaíba


Leitor reclama de episódio inusitado no shopping

Carlson, no último domingo, no jogo do Vasco X Flamengo, um bar do Parnaíba Shopping recebeu só os torcedores do Vasco.  

Um torcedor do Flamengo foi convidado a sair.  Isso pode?

Por favor não me identifique, só quero expor o fato e minha indignação.

Edição: Blog do Pessoa

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A mulher que se achava filha de Getúlio, o pai do Brasil Maravilha e a órfã do golpe que não houve

A doida mansa de Taquaritinga que se dizia herdeira do 

Banco do Brasil era mais sensata que o fundador de um 

país inexistente e a alma penada que uiva no Palácio do 

Planalto


Já contei aqui a história da doida mansa que, no começo dos anos 60, apareceu no portão da minha casa em Taquaritinga para buscar a chave do Banco do Brasil. Ela quis saber se eu era filho do prefeito. Disse que sim. A mulher negra, franzina e maltrapilha informou que era filha de Getúlio Vargas. Achei que aquilo era coisa a ser tratada por gente grande e fui chamar minha mãe.
Ela se identificou novamente e revelou a dona Biloca que o pai lhe deixara como herança o Banco do Brasil. Com o suicídio, tornara-se dona da grande instituição financeira, incluídos bens imóveis e funcionários. Como as chaves das centenas de agências espalhadas pelo país ficavam sob a guarda do prefeito, ela deveria apenas, sempre que quisesse ou precisasse, solicitá-las ao chefe do Executivo municipal.
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Era por isso que estava lá, repetiu ao fim da exposição. Dona Biloca percebeu que aquilo iria longe, decidiu passar a pendência adiante e transferiu a solução para o primogênito ─ que, para sorte de ambas, trabalhava no Banco do Brasil de Taquaritinga. Depois de ensinar-lhe o caminho mais curto, recomendou que fosse até a agência, procurasse um moço chamado Flávio e transmitisse o recado: “Diga que a mãe dele mandou dar um jeito no problema da senhora”.
O jeito que deu confirmou que meu irmão mais velho era mesmo paciente e imaginoso. Ao saber com quem estava falando, dispensou à visitante as deferências devidas a uma filha de presidente da República, ouviu a história com cara de quem está acreditando em tudo e, terminado o relato, pediu licença para falar com o gerente. Foi ao banheiro e voltou com a informação: a chave estava no cofre da agência. Mas só poderia entregá-la se a filha de Getúlio confirmasse a paternidade ilustre.
“A senhora precisa buscar a certidão de nascimento no cartório”, explicou Flávio. Ela ficou feliz. Avisou que em meia hora estaria de volta com o papel. Reapareceu três ou quatro meses mais tarde, mas no portão da minha casa, de novo atrás do prefeito. Mais uma vez foi encaminhada ao moço da agência, que liquidou a questão do mesmo jeito. O ritual foi reprisado quatro vezes em menos de dois anos. Até que um dia ela saiu em direção ao cartório e nunca mais voltou.
Lembrei-me da doida mansa que coloriu minha infância quando o presidente Lula registrou em cartório um Brasil inexistente. Tinha trem-bala, aviões pontuais como a rainha da Inglaterra, rodovias federais de humilhar motorista alemão, luz e moradia para todos, três refeições por dia para a nova classe média, formada pelos pobres de antigamente. Quem quisesse ver mendigo de perto que fosse até Paris e se contentasse com algum clochard.
A transposição das águas do São Francisco havia exterminado a seca e transformado o Nordeste numa formidável constelação de lagos, represas e piscinas. O sertão ficara melhor que o mar. Os morros do Rio viviam em paz, os barracos valiam mais que as coberturas do Leblon. E ainda nem começara a exploração do pré-sal, que promoveria o Brasil a presidente de honra da OPEP e faria da potência sul-americana uma Noruega ensolarada.
No país do cartório, o governo não roubava nem deixava roubar, o Mensalão nunca existira, os delinquentes engravatados estavam todos na cadeia, os ministros e os parlamentares serviam à nação em tempo integral e o presidente da República cumpria e mandava cumprir cada um dos Dez Mandamentos. Lula fizera em oito anos o que os demais governantes não haviam sequer esboçado em 500.
Daqui a alguns anos, é possível que um filho do prefeito de São Bernardo do Campo tenha de lidar com um homem gordo, de barba grisalha, voz roufenha e o olhar brilhante dos doidos de pedra, exigindo a devolução da maravilha com firma reconhecida em cartório. A filha de Getúlio tropeçara na falta da certidão de nascimento. O pai do país imaginário estará sobraçando o papel cheio de selos, carimbos, rubricas, garranchos e assinaturas.
Tornei a lembrar-me da herdeira do Banco do Brasil ao ver o que Dilma Rousseff anda fazendo para continuar no emprego que já perdeu. Daqui a poucos anos, poderá aparecer na porta da casa do prefeito de Porto Alegre a mulher de terninho vermelho, calça preta e cara de desquitada de antigamente que, com aquele andar de John Wayne, zanza pelas ruas repetindo o mesmo grito de guerra: “Foi golpe!”
Apesar do juízo avariado, nem ela vai querer de volta o país que destruiu. Só exigirá a chave do Palácio do Planalto. Para livrar-se do problema, os filhos do prefeito devem pedir-lhe que mostre a certidão assinada pelos golpistas. E presenteá-la com um exemplar da Constituição.
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Por Augusto Nunes/Veja.com

Engenharia marca cuia.


Até o mais rabugento mestre de obras e o servente de pedreiro mais pé de chinelo desta Parnaíba sabe que, se fosse chamado a dar sua opinião sobre aquela obra da ciclovia que leva o nome do Tim Maia no Rio de Janeiro, haveria de dizer que aquilo estava no lugar errado e mais cedo ou mais tarde acabaria em tragédia, como realmente acabou acontecendo no final da semana passada. Qualquer ser humano vendo aquela obra de engenharia maluca haveria de dizer que aquilo era uma obra de arte fadada ao desperdício de dinheiro e a ostentação.


A engenharia civil brasileira no estágio em que se encontra está muito, mas muito longe daquele padrão de qualidade exigido pra obras de grande porte. Desde o instante em que o Brasil na era Lula se meteu a fazer obras como esta Ferrovia Norte-Sul e o canal de transposição do rio São Francisco que eu ando com as orelhas em pé. Me pelo de medo. Isso sem falar nos vários problemas em viadutos, pontes, rodovias, vilas olímpicas e nos estádios que foram construídos pra desnecessária Copa do Mundo em 2014. Encheram o Brasil de estádios e esqueceram as rodovias e os portos.
Muitos desses equipamentos, dessas chamadas obras de arte, foram iniciados e não foram finalizados e aqueles que foram finalizados ficaram abaixo da expectativa de finalidade. Coisa de um governo que queria porque queria projeção internacional a qualquer custo. E o governo Lula e o de sua sucessora Dilma Rousseff se danaram a gastar dinheiro com obras sem necessidade ou de finalidade duvidosa. Aqui no Piauí, nessa Parnaíba distante da modernidade temos exemplos próximos e recentes. Essa birra de velho por querer um porto de mar em Luz Correia e uma Vila Olímpica lá pra bandas do João XXIII que não deu em coisa nenhuma.
Isso sem contar os vários conjuntos habitacionais construídos pra o programa Minha Casa, Minha Vida que de quando não apresentam defeitos de construção, mau emprego de materiais, paralisam por denúncias de corrupção nas licitações e contratos de serviços. Aqui mesmo nesta Parnaíba tem um desses conjuntos, lá pros lados do Instituto Federal, quase no final da longa avenida Francisco Borges. Foi abandonado e correndo o risco de ter todo seu material, portas, janelas, pias, telhados, instalação elétrica e hidráulica, roubado. Dinheiro da Caixa Econômica Federal jogado no mato.

Vez por outra a gente só ouve dizer ou vê pela televisão que esta ou aquela obra por este Brasil de mata adentro está no chão e virando um monte de entulho. Coisa de engenharia marca cuia. Assim como a educação e a assistência à saúde. Agora me vem e acontece uma merda dessas naquela ciclovia da avenida Niemeyer e que leva, infelizmente, o nome de um artista genial, um músico do porte de Tim Maia. Agora não tem mais esse negócio de, valei-me Nossa Senhora e coisa e tal. Agora não tem que ficar apontando o dedo sujo pra esta ou aquela direção. O estrago está feito.

Ganância? Qualificação baixa? Material de péssima qualidade? Burocracia nos processos licitatórios? Excesso de zelo e estrelismo profissional? Difícil dizer se uma ou todas essas situações juntas.

O certo mesmo é que o mais humilde servente de pedreiro daqui de Parnaíba não aconselharia a construção de uma ciclovia numa região escarpada daquelas, entre o mar e a montanha, praticamente suspensa no ar e sustentada por colunas isoladas e esparsas. E a prefeitura de lá tem culpa sim porque não sei onde tinha a cabeça que permitiu uma idiotice daquele tamanho.
É o mal que acomete muitos prefeitos, o de querer por querer deixar uma marca em obras de grande impacto visual pra na velhice mostrar pra os netos e bisnetos. Utilidade que é bom, nada. Falar em engenharia, eu sempre achei de um mau gosto tremendo e de um risco desnecessário aquela casa construída em cima das pedras na praia da Pedra do Sal aqui em Parnaíba. Não é desejando mal não, mas do jeito que anda o mar zangado é melhor sair de perto.

Por Pádua Marques
Jornalista e Escritor

29 de abr. de 2016

Uma paralaxe sobre a evolução humana

Prof. Geraldo Filho (29/04/2016)

Em aula recente ministrada por mim, a convite do Prof. Dr. André Haguette, no Doutorado em Educação, na UECE-Fortaleza, ao abordar a relação entre evolução do cérebro com a evolução humana, estimulei os alunos a fazer um exercício de paralaxe sobre a observação das sociedades. A paralaxe é o deslocamento aparente de um objeto de acordo com a modificação do ponto de vista do observador. O objetivo era, já que a aula fazia parte da disciplina Epistemologia da Ciência (estudo dos pressupostos do conhecimento científico utilizados para construir uma teoria), olhar o comportamento dos humanos sob a perspectiva de três disciplinas: biologia evolutiva, sociobiologia (privilegiando a psicologia evolutiva) e a neurociência.
O primeiro choque derivou do deslocamento do confortável ponto de vista observacional que enxerga o homem como um ser único, que se emancipou da natureza por meio da razão e da cultura. Não é fácil fazer este primeiro deslocamento, percebi nos rostos dos alunos (a maioria professores universitários espalhados pelos campi da UECE no estado) o incômodo e a ansiedade, afinal se aprende desde tenra idade que o homem é um ser racional, cuja centelha da vida foi concedida por Deus.
No entanto, um dos prazeres da ciência é a possibilidade de caminhar por mundos desconhecidos e descobrir coisas ou pontos de vista novos! Assim, convidei os alunos (e agora convido os leitores) para olharem as sociedades como “ninhos humanos”, nos quais o grau de complexidade (do menor ao maior) converge para satisfazer as exigências de três funções: a nutrição (economia dos recursos alimentares), a proteção (a segurança dos indivíduos e do grupo em geral) e a reprodução (todos os meios utilizados que permitem indivíduos e grupos existir e transmitir sua herança genética ao longo do tempo: família, educação, política, religião, etc., em última instância, tudo o que se chama comumente de cultura).
Ora, a espécie humana neste sentido não é única, pois só o que existe são “ninhos” construídos (o nome técnico é processo de “nidificação”) por espécies as mais diferentes, dos grandes primatas, como os chimpanzés e gorilas; aos felinos, como os leões e o gatinho da sua casa; até os insetos “sociais”, como as formigas, as abelhas e os cupins.
Como consequência, o mínimo que se pode concluir é que como espécie nós compartilhamos com as demais espécies do reino animal características funcionais fundamentais, sem as quais não sobreviveríamos. Portanto, não somos nem singulares nem tão diferentes delas.
Avançando um pouco mais na observação, o segundo choque decorreu da descoberta de que algumas características que imaginávamos exclusivamente humanas na verdade foram ensaiadas e aprimoradas por espécies milhões de anos mais antigas do que a nossa. A história evolutiva do gênero homo tem mais ou menos 2 milhões de anos; a da espécie sapiensmais ou menos 140 mil anos. De acordo com Richard Dawkins, em A Grande História da Evolução (2009), a história evolutiva (filogênese) de qualquer formiga, cupim ou abelha que você encontre por aí remonta há uns 120 milhões de anos.   
Estes três insetos comuns, além de outros, são chamados “sociais” porque eles desenvolveram modos de vida marcados pela convivência harmoniosa e hierárquica de milhões de indivíduos numa mesma cidade, desculpem “ninhos” (formigueiros, cupinzeiros e colmeias); a convivência harmoniosa e hierárquica de milhões de indivíduos de gerações diferentes (jovens, adultos e velhos); a convivência de milhões de indivíduos anônimos e desconhecidos entre si mas que se protegiam externamente ao tempo em que garantiam a perpetuação da espécie, mesmo que ao sacrifício reprodutivo de alguns, como os “operários e soldados”. Edward Wilson, no livro A Conquista Social da Terra (2013), o fundador da sociobiologia, resumiu esse modo de vida com o conceito de eu-socialidade, ou seja, a boa socialidade.
Provavelmente, a eu-socialidade possibilitou, após milhões de anos de evolução, as primeiras manifestações de sentimentos como a afetividade e o amor, originários da experiência das emoções (também compartilhadas com os animais) como a alegria e a tristeza.
Mas, o que é isto?! Os animais também têm emoções e a afetividade e o amor se originam nestas emoções?! Eis o terceiro choque! Sim, compartilhamos também as emoções com os animais, descoberta feita por Charles Darwin, exposta nos pouco lidos A Origem do Homem e a Seleção Sexual (1871) e A Expressão das Emoções nos Homens e nos Animais (1872).
Emoções fundamentais como tristeza, alegria, raiva, medo, surpresa e nojo evoluíram com as espécies animais e a partir delas apareceram gradações diversas como a euforia, a depressão, a ira, o pavor, etc. O importante a saber é que todas contribuíram e funcionam de alguma maneira para garantir a sobrevivência e o bem-estar de um ser vivo, na busca permanente pelo equilíbrio (homeostase) ao ambiente interno e externo do indivíduo.
É evidente que somente com a existência de uma máquina complexa e sofisticada como o cérebro humano a expressão das emoções pôde tornar-se sentimento e tomar a forma de conceito. Foi isto que levou o neurologista Antônio Damásio, no livro Em Busca de Espinosa (2009), a considerar os sentimentos a sombra das emoções.
Gosto de exemplificar este momento misterioso e complexo da evolução do cérebro e do homem, a elaboração das emoções por meio dos sentimentos que passam a representá-los como conceitos, utilizando uma alegoria metafórica: o cachorrinho de estimação da sua casa ou do seu amigo “divide” com você a alegria e a tristeza de um momento, porém ele não “sabe” que está alegre ou triste. A eventualidade desta condição de consciência sobre o “estado de si mesmo” foi o que possivelmente desencadeou o fiat lux (“nascimento”) da mente, criando o que se conhece como a condição humana.
Ou seja, do ponto de vista da evolução do cérebro e do homem, a mente aparece como o resultado evolutivo da espécie, na transição das emoções para os sentimentos, o que segundo a biologia e a psicologia evolutiva defendida por Steven Mithen, em A Pré-História da Mente (2002), corresponde a uma arquitetura cerebral que deixa de ser formada por uma inteligência geral – comum aos animais, que têm um nível de racionalidade elementar e generalista, mas que, no entanto, lhes permite sobreviver em sintonia com seu meio – e passa a se constituir por vários módulos de inteligências especializados (linguístico, espacial, musical, lógico-matemático, corporal, intrapessoal, social, etc.), que em conjunto com o módulo da inteligência geral interagem intensamente, sendo capazes de representar qualquer coisa, até mesmo o que não existe, como mundos fantasiosos, formando o que Dan Sperber chamou de Módulo Meta-Representacional (MMR), em “The modularity of thought and the epidemiology of representations” (1994).
O momento descrito acima, o aparecimento evolutivo da mente, divide desde René Descartes as teorias sobre o cérebro e a mente, opondo dualistas (cérebro e mente são coisas distintas, sendo que a mente foi concedida pela criação divina e constitui a expressão da alma ou espírito) e os monistas (cérebro e mente são a mesma coisa, sendo que a mente é apenas um fenômeno complexo e altamente sofisticado do cérebro, cujos mecanismos a neurociência desvendará ao longo das pesquisas em andamento).
Há uma terceira posição, a dos que acreditam que o problema fundamental “cérebro-mente” não é possível de ser compreendido e resolvido pelo cérebro humano, simplesmente porque o cérebro evoluiu para garantir funcionalmente a vida no planeta de uma espécie complexa como a nossa, porém não para “pensar” sobre si mesmo e sobre o sentido da existência (de onde eu vim; para onde vou), tampouco sobre a origem do universo e o seu destino (o que existia antes; o que existirá depois; o que é o nada). São os chamados “new-misterians”, por falta de melhor nome, e eu chamaria de “agnósticos”, sendo um dos mais conhecidos o psicólogo evolutivo canadense Steven Pinker, cujo livro mais famoso é Tábula Rasa (2004).
É perceptível que aqui caminhamos próximo a fé, e como sociólogo sei do multivariado público que recebo na sala de aula. Assim não poderia deixar de apresentar a contribuição do grande jesuíta Pierre Teilhard de Chardin, que buscou conciliar evolução com a criação, encontrando um sentido divino para a evolução humana, cuja finalidade é a reconciliação do homem com Deus, exposta em O Fenômeno Humano (1965). Com efeito, o surgimento da mente representou um momento significativo desse percurso em direção ao divino. O que não se pode negar – e Chardin, como paleontólogo que era, sabia disso – era a evolução darwiniana, fartamente sustentada nas provas fósseis. O problema, para Chardin e sua teoria da evolução teleguiada, é que as provas fósseis e a história geral das sociedades indicam que as sociedades também podem involuir, colocando em risco a existência da espécie. Esta discussão está em aberto, para sermos honestos, pois a filogênese da espécie sapiens ainda é muito precoce para que se possam deslindar tendências de longo prazo.
O certo é que a mente como conhecemos emergiu por volta de 70 ou 80 mil anos antes de Cristo, um processo chamado de a Grande Revolução Cognitiva, cuja síntese pode ser explicada pela capacidade adquirida por cada indivíduo de ter sua própria história, permanentemente atualizada por uma memória de longo prazo, que lhe informa sobre o que fazer diante de situações corriqueiras do cotidiano (memória de curto prazo), ao mesmo tempo em que ambas ajudam a projetar o futuro (Módulo Meta-Representacional), antecipando, portanto, o que ainda não existe, através de sofisticadas representações abstratas, como, por exemplo, uma viagem a ser realizada na próxima estação primaveril; ou como será a vida em um mundo paradisíaco após a morte.
Com efeito, nem a racionalidade é o divisor entre a espécie humana e as demais espécies e nem tampouco aquilo que se convencionou chamar de cultura. A racionalidade lentamente evoluiu nos vários parentes ancestrais do gênero homo, como o habilis, o erectus, o neandhertal, etc. até chegar ao sapiens, aqui se manifestou a singularidade até agora (e talvez jamais!) inexplicável da mente, ao tempo em que explodiu uma intensa capacidade de racionalização cognitiva do mundo. A cultura é somente a expressão dessa complexa racionalização cognitiva, porém ela já existia há milhões de anos antes de nós, nos primeiros machados de pedra do homo habilis, são os instintos elaborados como expressões culturais, que orientam como atender as necessidades funcionais de nutrição, proteção e reprodução; como existe hoje na racionalidade elementar dos chimpanzés.
Um desafio para o futuro é pensar uma sociologia dos cyborgues (cyber = cibernéticos + orgs = organismos), lembrando o que aconteceu conosco quando da grande Revolução Cognitiva. Há 70 e 80 mil anos AC, uma quantidade substancial de informações provavelmente pressionou o cérebro dos sapiens do paleolítico a pensar mataforicamente o seu mundo, imaginando alegorias para tudo a sua volta.
O vertiginoso avanço da neurociência e da ciência da informação vem produzindo complexos protótipos de inteligência artificial. Isto significa a construção de módulos de inteligência capazes de replicar o cérebro humano. O objetivo é chegar a um cyborgue completamente inorgânico, como um robô – um cyborgue com partes orgânicas e inorgânicas é um androide, p. ex., quando alguém coloca um chip no cérebro para guiar uma prótese. A questão relevante é: Em algum momento, a quantidade de informações recebidas por estes módulos de inteligência artificial podem funcionar como pressão seletiva a ponto de – como a 70 e 80 mil anos atrás – trabalharem em intensa interação representacional, dando vida a uma mente?
O cinema de ficção científica projeta algo semelhante para o futuro, o que não deixa de ser instigante – não esqueçamos que muito do gadgets tecnológicos comuns à vida atual foram previstos em Jornada nas Estrelas. Filmes como Blade Runner e Eu Robô, p. ex., têm como enredo o aparecimento de cyborgues com consciência de si mesmo como individualidade, a mente, exatamente provocada pelas suas complexas interconexões “neurais” artificiais. Porém, há uma série que, segundo, penso foi ao cerne da questão existencial humana: Batlestar Gallactica. Na série, numa galáxia distante da nossa, mas habitada por uma espécie igual à humana, os robôs, chamados “cylons”, adquirem consciência de si e se voltam contra seus criadores humanos, considerados predadores destrutivos. Mas, o ápice ocorre quando os robôs “cylons”, revelando a singularidade da sua mente, criam o seu próprio Deus. Alguma semelhança conosco?!

Blackout no Proalcool em Parnaíba

Adolescente apanha da mãe na delegacia após ser apreendido pela 5ª vez

Ao descobrir que o filho foi apreendido pela quinta vez, uma mãe foi ao Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), no bairro da Boa Vista, área central do Recife, e bateu no adolescente. Os policiais tiveram que conter a mulher.
"Roubou porque quis, não foi a criação que eu dei. Várias vezes eu vim entregar ele aqui, ele que não quer se consertar. Não tem necessidade de roubar não. Eu ganho muito bem. Ele é pai de uma menina de um ano, vê que vergonha", desabafou a mulher.
O jovem tem 17 anos e foi detido, desta vez, por praticar um assalto no Sítio da Trindade, em Casa Amarela, Zona Norte do Recife. De acordo com a polícia, ele e mais dois jovens abordaram um estudante de 20 anos, que caminhava pelo bairro, e roubaram um celular e uma corrente de prata. O adolescente foi encontrado pela polícia, mas os outros envolvidos conseguiram fugir. O crime aconteceu na última quarta-feira (27).
Na delegacia, o suspeito confessou o crime. “Eu queria dinheiro para ostentar com as novinhas. Melhor roubando, mais fácil. Arrependimento zero”, disse. Ele foi encaminhado para uma unidade da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), onde vai responder pelo ato infracional correspondente ao roubo.
Fonte: UOL / TV Jornal

Cartório Eleitoral passará a atender em forma de plantão na Escola Simplício Dias

Devido a um curto circuito, seguido de chamas de fogo, ocorrido na última quinta-feira (28) no contador de energia elétrica do Cartório Eleitoral de Parnaíba, a partir da próxima segunda-feira (02) serviços como retirada, atualização, bem como segunda via de título eleitoral, passarão a ser expedidos excepcionalmente na Escola Simplício Dias.  

Será montado um plantão de 7: 00 às 19:00 para atender a todas as demandas, uma vez que o prazo para tirar, transferir ou regularizar o título eleitoral para as eleições de outubro, se encerra na próxima quarta-feira (04).

Por Luzia Paula

Parnaíba Shopping terá posto de vacinação contra a gripe

A campanha nacional de vacinação contra influenza começa neste sábado (30), com objetivo de imunizar 49,8 milhões de pessoas até dia 20 de maio e o Parnaíba Shopping terá um posto de vacinação, com profissionais da saúde, de 12h às 20h na praça de eventos.
A ação é destinada aos grupos prioritários: crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, mulheres que deram à luz há menos de 45 dias, idosos, profissionais da saúde, povos indígenas e pessoas portadoras de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade. A vacina aplicada é a trivalente, que protege contra H1N1, H3N2 (ambos vírus da Influenza A) e uma cepa da Influenza B.
Desde o início do ano, foram registrados 1.635 casos de influenza e 230 mortes por complicações causadas pela doença até 16 de abril. Do total de casos registrados, 83% (1.365) são pela influenza A.

Venha se vacine no Parnaíba Shopping!

Azul inicia venda de passagens de Recife-Parnaíba-Recife neste sábado

Embraer 190 com capacidade para 118 passageiros será utilizado para o trecho entre o Aeroporto de Recife a Parnaíba.

Estarão a venda à partir de 30/04 os voos que ligarão Recife e Parnaíba. Inicialmente com uma baixa frequência, eles acontecerão somente aos sábados. A ótima notícia é que os horários dos voos, combinados com a grande oferta de voos que ligam Recife ao restante do país (Recife é HUB da Azul no Nordeste), resultarão em um baixo tempo de conexão em vários voos que ligarão Parnaíba ao resto do Brasil e do mundo.

Clique no link a seguir Voos autorizados “A vigorar” e confira o voo aprovado pela Hotran.

Esse é um passo decisivo para ligar de forma rápida e eficiente Parnaíba às demais regiões Brasileiras, o que não aconteceu nos voos previamente operados pela Azul.

A companhia aposta na Capital do Delta como um destino estratégico sob a complexa ótica do mercado das aéreas no Brasil, ligando o litoral do Piauí e a Rota das Emoções à diversas cidades no Brasil e no exterior através de Recife.

O voo partirá do Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre às 13:00hs com chegada prevista à Parnaíba às 14:35min. O voo de volta sairá de Parnaíba às 15:00 com chegada prevista à Guararapes às 16:35min. A Aeronave usada para esse trecho será o Embraer 190 com capacidade para 118 passageiros. Obs: Os voos serão a todos os Sábados. 

José Wilson | Delta Vox

PRIMEIRO CASO DE MICROCEFALIA - Parlamentar viabilizará tratamento para bebê com microcefalia em Parnaíba

Recentemente foram confirmados dois casos de microcefalia em Parnaíba, PI. O vereador Carlson Pessoa visitou uma das crianças acometida pela doença que tem desafiado a medicina. O pequeno Gabriel, de apenas nove meses de idade, que reside no bairro Santa Luzia, foi diagnosticado com microcefalia, situação que levou a mãe do garoto, Maria Gorete Portela, a sair do emprego para se dedicar exclusivamente aos cuidados com o filho.

Desamparada e sem ter como arcar com os altos custos do tratamento e cuidados que a criança requer, ela procurou o vereador que imediatamente se dispôs a ajudá-la. Carlson se comprometeu a acionar o Ministério Público a fim de que órgão entre com uma ação para que a prefeitura doe o leite especial, que custa em torno de 300,00 ao mês.

“Também vamos atrás das instituições para viabilizar um auxílio porque a criança necessita de cuidados especiais e a mãe teve que sair do emprego e não tem como mantê-la”, explica o parlamentar que também buscará auxílio junto a fisioterapeutas e empresários da cidade que deverão iniciar uma série de sessões iniciais com Gabriel, pelo fato de a microcefalia comprometer a coordenação motora e os movimentos do paciente.

Pelos próximos três meses Gabriel precisará fazer fisioterapia diariamente em casa, sendo que o tratamento custará 1.500,00. “A mãe não pode pagar por esse tratamento e a criança precisa urgente de atendimento, por isso vamos atrás de ajuda financeira e profissionais que possam fazer esse trabalho inicial até sair o benefício dele”, finaliza Carlson.

Por Luzia Paula. Fotos: Gleitowney Miranda / Ascom

ESPERANTINA - Mais uma fuga de sete presos do sistema prisional do Piauí


Foi constatado na manhã desta sexta feira (29) a fuga de 7(sete) prisioneiros do sistema prisional de Esperantina na região norte do Piauí. Ele abriram um buraco no teto e com uma "teresa" (corda) feita de pano conseguiram chegar ao teto e empreender a fuga. Nenhum dos elementos foi recapturado até agora. 







PAX UNIÃO INFORMA - NOTA DE FALECIMENTO

PAX UNIÃO - A Amiga nas Horas Difícieis A PAX UNIÃO, em nome da família enlutada, cumpre o seu doloroso dever de comunicar o falecimento do Sr. IZIDÓRIO CARDOSO RABELO, 75 anos de idade, falecido por volta das 10h00min da manha de hoje (29.04.16) no Hospital Dirceu Arcoverde. O corpo está sendo velado na Av. João Justino de Brito, 667, Centro – Cocal – PI.

A PAX UNIÃO, em nome da família enlutada agradece a todos que comparecerem a este ato de fé e piedade cristã.

Floricultura Violeta
Informou a Pax União.

Parnaíba – PI, 29 de Abril de 2016.

Prazo está se esgotando para o cadastro ambiental rural

Os produtores brasileiros que ainda não fizeram o Cadastro Ambiental Rural (CAR) correm o risco de ter impedido o acesso ao crédito já na próxima safra, que começa a ser plantada em setembro. O alerta é do Serviço Florestal Brasileiro, órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente responsável pelo CAR, e até de alguns representantes do setor que defendem uma nova prorrogação da data final para o cadastramento. Apesar do pedido da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural em estender a data limite para até dezembro do ano que vem, o Serviço Florestal não trabalha com a hipótese de novo adiamento. 

Isso porque na lei aprovada pelo Congresso havia um dispositivo que permitia somente uma prorrogação da data final para o cadastramento, que vence no próximo dia 5 de maio. O próprio deputado Luis Carlos Heinze (PP/RS), o autor da proposta que pede nova prorrogação do CAR, recomenda que os produtores busquem se cadastrar o quanto antes para evitar ter problemas na contratação definanciamentos. 

Quem não fizer o cadastro até a data final, ainda poderá – e deverá – se regularizar. “O sistema continuará ativo. A diferença é que quem perder o prazo, não terá direito aos benefícios previstos na lei, entre eles o acesso a qualquer tipo de crédito, seja ele privado ou público”, afirma Raimundo Deusdará Filho, diretor geral do Serviço Florestal. Além de não poder pegar dinheiro em banco para financiamentos, o produtor inadimplente com o CAR perde o direito de fazer adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), que permite converter eventuais multaspor serviços ambientais. 

O agricultor que tem passivo ambiental também terá a obrigação de regenerar a área desmatada na mesma propriedade. Diferente de quem fez o cadastro dentro do prazo e poderá recompor em qualquer propriedade do país, desde que ela esteja no mesmo Bioma da que foi desmatada. De acordo com o último boletim do Serviço Florestal, até 31 de março, 279,6 milhões de hectares haviam aderido aoCAR, o que representa 70,3% da área total. O órgão alerta ainda que, apesar de o sistema ter ficado mais robusto, há uma sobrecarga nos últimos dias de cadastramento. Portanto, o produtor precisa fazer o CAR o quanto antes e não deixar para o último dia. Primeiro passo O Cadastro Ambiental Rural é só o primeiro passo e por isso a etapa mais importante no processo de implantação do Código Florestal, conforme os ambientalistas. “O CAR talvez é a primeira ferramenta que daqui uns anos poderá nos apontar a qualidade das nossas florestas, além de informar condição das bacias hidrográficas que estão sendo prejudicadas pela descarga de agroquímicos e minérios, por exemplo. 

Ano a ano são criados subterfúgios para empurrar pra frente, protelar as obrigações dos produtores. Essa cultura de se opor às obrigações precisa mudar,” afirma Valmir Ortega, consultor do Observatório do Código Florestal. A Sociedade Rural Brasileira (SRB) também se posiciona contra uma nova prorrogação do prazo final do CAR. “Empurrar o problema com a barriga não é o caminho. É falta de consideração com os que já fizeram esse trabalho. Os problemas de fato com o cadastramento são pontuais, como no Rio Grande do Sul, por exemplo, onde tem problema dos Pampas. A protelação vai resolver esses problemas? Vamos perder muito crédito em relação aos compromissos que o Brasil assumiu internacionalmente. Se a gente começa a não responder ou atender aquilo que nos propusermos a fazer ninguém vai nos respeitar. Ou encaramos os problemas e começa a trabalhar pra achar soluções”, afirma o presidente da entidade, Gustavo Junqueira.
Fonte: Revista Globo Rural.
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