31 de jan. de 2016
Parnahyba embarca, e técnico planeja time com 3 volantes para segurar River
Time azulino finaliza preparação e sai do litoral na tarde de sábado. Luís Miguel relaciona 18 atletas. Tubarão sinaliza para postura defensiva no estádio Albertão
O Parnahyba embarcou para Teresina na tarde de sábado. Na capital, a equipe azulina estreia no Campeonato Piauiense diante do River-PI, atual bicampeão. O técnico Luís Miguel relacionou 18 jogadores para a primeira rodada. Na última semana da pré-temporada, o técnico montou um time com três volantes e estuda entrar com os titulares nessa formação. O treinador acompanhou o último amistoso da pré-temporada do Galo, contra o 4 de Julho, e percebeu a força ofensiva do adversário. Ele acredita que assim possa segurar o Tricolor.
– Também tenho dúvida. Três volantes ou dois meias. O Bruno Rios pode entrar no segundo tempo, vamos decidir. Temos o Idelvando com mais disponibilidade na marcação, e o Bruno um meia mais técnico. Jogando no Albertão, podemos aproveitar isso. Temos uma base do River-PI, por isso temos que adiantar a zaga para tirar o time deles próximo da nossa área. Trabalhamos detalhes nessa semana como sair da marcação deles – explicou Luís Miguel.
O volante Luciano acredita que a formação mais defensiva possa ser a melhor estratégia na primeira rodada do estadual. River-PI e Parnahyba são os dois últimos campeões estaduais: Galo (2014 e 2015), Tubarão (2012 e 2013).
– É o esboço do que queremos, uma boa maneira de enfrentar o River-PI fora de casa, uma maneira inteligente, tendo mais posse de bola e uma boa chegada. Temos um respeito grande, mas não tememos. Para o primeiro jogo, a minha função será ajudar na marcação e um pouco mais de liberdade para ajudar o Idelvando – comentou Luciano.
Do Escambo à Escravidão Da Escravidão à Exploração
Diderot Mavignier
“O excessivo grau de inferioridade do escravo leva-o,
naturalmente, aos mais torpes vícios [...] para fugir ao
castigo, o escravo habitua-se a mentir e rouba porque
nada possui, embora se veja cercado por objetos
tentadores, e suas mínimas necessidades quase nunca
sejam atendidas. Pode ser também que considere
o roubo uma forma de vingança. E que motivos
impediriam o escravo de ceder as suas próprias más
inclinações? Sentimentos religiosos? Poucas noções
tem ele do que seja isso. O receio de manchar sua
reputação? O escravo não tem mais reputação do que
um boi ou um cavalo e, como eles, está a margem da
sociedade humana [...] O senhor de escravos vê-se,
assim, cercado de seres necessariamente abjetos e
corruptos. E no meio deles que seus filhos são criados
e os primeiros exemplos que as crianças veem são o
roubo e a dissimulação. Como não iriam familiarizar-se
com esses vícios e tantos outros mais que a escravidão
arrasta consigo? Culpemos o escravo, sem duvida, mas
não deixemos de culpar também o senhor”. (HILAIRE,
1937, p. 105).
Associar a imagem dos índios à preguiça é no mínimo não conhecer a História. Com a chegada dos primeiros exploradores a América portuguesa, começa a ser traçado o destino do trabalhador brasileiro. Com a descoberta da Terra de Santa Cruz, a madeira foi o primeiro produto a ser explorado pelos europeus. Coube aos índios o trabalho de selecionar, cortar, transportar e carregar as toras para os navios, e todo esforço trocado por míseros espelhinhos e bugigangas. A ibirapitanga era ouro na Europa, usada na construção civil, embarcações, mobiliário fino, mas principalmente para tingir tecidos de vermelho, cor da nobreza.
Durante quase todo século XVI, os portugueses estiveram sozinhos no Brasil. As exceções constituíam-se de alguns franceses e espanhóis. Nesse período, não tiveram outra gente que os ajudasse, senão os indígenas, que logo se familiarizaram com aquilo que os europeus queriam: o pau-brasil, madeira dura de difícil corte. Como não havia cavalos ou outros animais de tração ou carga, cabia ao índio fazer esse trabalho e talvez daí venha o jogo de corrida com tora. O escambo era o método usual pelo qual os europeus tratavam com os indígenas quando destes desejavam produtos ou trabalho. Embora fazendo vários serviços e entregando produtos, o índio era pago uma única vez, sempre com miçangas, ferramentas e outras quinquilharias.
Com a chegada dos donatários das capitanias e a intenção portuguesa de formar lavoura a fim de exportar produtos agrícolas, isso implicou na necessidade de trabalho abundante e disciplinado. Mas como espelhinhos não mais bastavam, alguma relação além do escambo fortuito seria necessária para garantir a satisfação dessa necessidade. Com a revolta dos índios, os portugueses começaram o processo de escravidão com os próprios nativos. Já em 1580, metade dos silvícolas brasileiros era escravizada.
Com as doenças trazidas pelos brancos e os ataques dos bandeirantes, os índios foram sendo dizimados, muitos fugiram para o interior remoto. E assim, os portugueses viram no africano a nova máquina de trabalho a ser explorada. Com os negros, os portugueses taxaram a identidade nacional: a escravidão.
Durante quase quatro séculos, mais de cinco milhões de africanos escravizados chegaram aos portos brasileiros, beneficiando desde o contratador, pois esse comércio era monopólio real, até a Igreja que ficava com cinco por cento de cada escravo vendido. Na África, lucravam os negros preadores e feitores, colaboradores do trabalho dos portugueses que não precisavam caçá-los mata adentro, adquirindo a mercadoria na praia. Em Portugal, como forma de investimento, padres enviavam caixas de vinho para serem trocadas por escravos na África. Segundo o historiador Maximiliano Menz, pelo padrão religioso da época, o tráfico de escravos era uma forma de salvar almas do inferno porque os negros recebiam o batismo antes de entrarem nos navios rumo ao Brasil.
A partir do século XIX, os ingleses iniciam campanha para o fim do tráfico negreiro no mundo, sendo William Wilberforce, um dos líderes do movimento no parlamento. Vale lembrar que, a escravidão vem das mais velhas tradições orais, praticada em todo continente europeu desde a mais remota antiguidade, bem como no continente africano.
Com a pressão britânica, o Brasil aprovou leis contra o tráfico, como a Lei Feijó de 1831, mas que ficaram conhecidas como leis só para inglês ver, pois os navios tumbeiros não arriaram velas. Como exemplo, a biografia do africano Mahommah Baquaqua, que cruzou o Atlântico Sul, chegando a Pernambuco em 1845, sendo o único escravo negro do Brasil a publicar um livro, sendo um relato de barbárie. Neste período, quem fosse a Angola e quisesse presentear a um amigo na volta, traria como lembrança de viagem um escravo africano, mimo recebido com satisfação.
O Brasil deu fim à escravidão somente em 1888, sendo ao lado de Cuba, um dos últimos países do mundo a abolir o trabalho servil. A liberdade para o negro veio igualmente cruel ao cativeiro. Expulso da fazenda, logo percebeu que a cidade também não era o seu lugar.
Apesar de muitos livros onde o tema é a escravidão e a exploração: Os Sertões; Casa Grande e Senzala; Grande Sertão: Veredas; Vidas Secas; Macunaíma; Escrava Isaura, o brasileiro não percebeu o estrago histórico feito por esse regime na cultura do país, preconizado pelo viajante francês Auguste de Saint-Hilaire, no seu livro Viagem às nascentes do Rio São Francisco e pela província de Goiás. Usamos erradamente a escravidão como álibi para justificar o atraso, a pobreza, a criminalidade. Ainda hoje, muitos empresários e dominantes no Brasil acham que a escravidão é uma instituição natural, baseada no fato de que alguém nasceu para ser escravo ou por ser pobre deve ser explorado.
Embora o nosso Código Penal, no artigo 149, se refira ao crime de reduzir alguém a condição análoga à de escravo e defina o que é trabalho forçado, jornada exaustiva, servidão por dívida e condições degradantes de trabalho, o governo brasileiro tira anualmente dos empregados através de impostos, cinco meses de salários, sem dar em troca principalmente educação de qualidade, conservando assim, o grande desnível social que se criou desde a América portuguesa, e que torna os programas sociais um grande engodo.
No seu importante livro Degradância Decodificada (Fortaleza, 2015), o engenheiro mecânico e auditor fiscal do trabalho Benedito Lima, Bené para os parnaibanos, aponta que as denúncias de trabalho análogo ao de escravo colhidas e fiscalizadas pelo GEFM (Grupo Especial de Fiscalização Móvel – Ministério do Trabalho e Emprego) ao Longo dos últimos anos têm demonstrado que, inexplicavelmente, elas são oriundas tanto de empresas de pequeno porte (pequenos fazendeiros) que utilizam pouca tecnologia como de grandes grupos econômicos do Brasil; em alguns casos, até de empresas multinacionais que empregam alta tecnologia.
O trabalhador brasileiro continua como os índios do século XVI, fazendo várias tarefas, recebendo pouco, e lesado através de um conjunto de leis só para inglês ver. Apesar de ser a oitava economia mundial, o Brasil registra uma grande desigualdade racial e social. Empresas com trabalhadores sem carteira assinada fazem suas próprias leis, sempre em detrimento da saúde e renda dos empregados. Nos certificados internacionais de Qualidade Total, as empresas cuidam igualmente do bem-estar e satisfação de clientes e empregados. O trabalhador brasileiro precisa de serviço que não seja carregar madeira e salário que não seja quinquilharia. Como anotou Renato Russo/Legião Urbana, nos deram espelhos e vimos um mundo doente.
Fonte: Portal Costa Norte
Justiça realiza audiência com dupla cearense detida em Cocal com quase 20 kg de maconha
Dois detentos naturais do Estado do Ceará que foram presos em Cocal pela Policia Federal, no dia 24 de maio de 2015, em posse de quase 20 quilos de maconha (clique aqui e reveja) foram ouvidos pela justiça na manhã desta quarta-feira (27/01). A audiência de instrução e julgamento aconteceu no Fórum de Cocal.
A sessão foi presidida pelo juiz de direito titular da Comarca de Cocal- Carlos Arantes Augusto Júnior, que juntamente com o promotor de justiça- Francisco Túlio Ciarline Mendes, ouviram os acusados e testemunhas para o levantamento de informações pertinentes à condução do processo.
O advogado cocalense Railson Fontenele Rodrigues, atuou na defesa do réu Augusto César Farias de Mesquita, de 25 anos. Já o réu Manoel Pereira Lopes, de 62 anos, teve sua defesa patrocinada pelo Estado, e teve como advogado, o defensor público Dr. Ricardo Moura Marinho.
Após serem ouvidos, os advogados formularam pedidos de revogação da prisão dos réus, porém a justiça os negou. Diante da negativa eles foram recambiados a Penitenciaria Mista de Parnaíba, onde continuarão recolhidos a disposição da justiça.
Equipe do Comando de Operações Prisionais (COP) Fonte: Blog do Coveiro |
30 de jan. de 2016
Postes de energia elétrica ficam acesos durante o dia, e a noite apagados em Parnaíba
É comum flagrar em Parnaíba alguns postes de energia passaram 24h acesos. O que representa um desperdício do dinheiro público. A reclamação é do jovem Igor Bacelar, internauta do Portal Costa Norte, que afirmou ter ligado para a central da Eletrobras na capital pedindo solução do problema, já que nas imediações de sua residência há um poste de iluminação pública em que a luz não desliga durante o dia. Disse que foi informado que é necessário repassar os números dos postes para que fosse feita a intervenção pela equipe técnica. “Todos deveriam fazer isso, pois no momento de crise financeira deveríamos economizar”, enfatizou Igor.
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Deputada preside encontro do PMDB MULHER na região de Uruçui.
A presidente do PMDB MULHER DO PIAUÍ, deputada Juliana Falcão, participa de um encontro do partido em Uruçui, região sul do estado. O evento teve inicio nesta sexta-feira(29).
O ex-ministro João Henrique também participa do evento, juntamente com a ex-deputada Ana Paula, além do deputado José Santana.
Fotos ASCOM
Motociclista morre ao tentar desviar de um cachorro em Parnaíba
Um homem morreu após um acidente de moto no final da tarde deste sábado (30), na Rua Aimorés no bairro Pindorama, em Parnaíba. Julio Cesar dos Santos Amaral de 37 anos perdeu o controle do veículo ao tentar desviar de um cachorro que estava solto na rua.
O acidente aconteceu quando Julio voltava da loja de contabilidade onde trabalhava. Segundo vizinhos, ao tentar desviar do cachorro, ele perdeu o controle da moto bateu com a cabeça no calçamento, o socorro foi chamado, mas nada pode ser feito, Julio teve morte imediata.
O Instituto de Criminalística esteve no local fez os procedimentos e após a perícia o corpo foi encaminhado ao IML no bairro Frei Higino.
Por: Gleitowney Miranda (Whatsapp 9406.6716)
Blog do Pessoa
Blog do Pessoa
Município de Buriti dos Lopes não faz campanha contra o 'mosquito dengue' e gera revolta
Enquanto o Brasil vive um verdadeiro surto com as doenças transmitidas pelo mosquito da dengue, vários municípios do Brasil se empenham em campanhas educativas e ações que possam eliminar os focos. A vereadora Jaqueline Brito (PMDB), do município de Buriti dos Lopes, reclamou que no município a gestão do prefeito Bernildo Val não te atuado.
"Revoltante o descaso. Parece que nossa Buriti dos Lopes fica fora do Mapa. Senhor prefeito e senhora secretária de Saúde, cadê as campanhas contra a dengue? Cadê aquele carro de dedetização que nunca apareceu nesta gestão? Cadê a facilidade de fazer exame de sorologia? Nós grávidas estamos à mercê deste descaso. Isto é preocupante. Pois podemos estar enfrentado uma epidemia sem ao menos saber”, desabafou.
Blogueiro: Jhone Sousa - Direto de Buriti dos Lopes
Publicado Por: Jhone Sousa
Nova UBS do povoado Brandão é entregue em Luís Correia
Foi inaugurada na noite desta sexta-feira (29), no povoado Brandão em Luís Correia, a ampliação da UBS (Unidade Básica de Saúde) que vai atender mais três povoados vizinhos com serviços de saúde básicos e odontológicos.
Foram investidos mais de R$ 200 mil com o serviço de ampliação da estrutura que vai possibilitar a descentralização do atendimento na zona rural do município. A obra é uma parceria entre a prefeitura de Luís Correia e o Ministério da Saúde através do Programa Saúde da Família.
A unidade recebeu o nome do saudoso João Araújo Pereira antigo morador do povoado, ele foi um dos que mais lutou pela construção de uma unidade no povoado Brandão. A homenagem na placa da obra, foi vista no ato do descerramento pela viúva Maria de Lurdes.
Estiveram presentes na solenidade de inauguração da UBS a prefeita de Luís Correia Adriane Prado, a Secretária Municipal de Saúde Francinete Saraiva, o ex-prefeito Luís Pedrosa, além de vereadores e moradores da comunidade.
Em seu discurso a prefeita Adriane Prado destacou que a entrega da UBS no povoado Brandão é fruto da luta constante de sua equipe de governo e da necessidade de atender toda aquela região “Mesmo com as dificuldades que o nosso país enfrenta, nós fomos atrás da ajuda de nossos representantes em Brasília, o Senador Ciro Nogueira e a deputada Iracema; há quem possa dizer que essa conquista de vocês é fruto de emendas parlamentares. Então porque que antes Luís Correia não recebia sequer uma obra através de emendas? Porque não tinha um gestor comprometido com as necessidades daqui” enfatizou a prefeita.
A secretária de saúde Francinete Saraiva reiterou o pensamento da prefeita ao destacar que desde o dia em que assumiu a pasta, tem buscado fazer com que os benefícios da saúde pública chegue até o morador mais necessitado “Nós eu e a prefeita Adriane saímos com os projetos debaixo do braço e fomos atrás de diminuir as dificuldades para o nosso município. Como mulheres e como mães nós sabemos o que é cuidar com carinho da saúde de quem depende da gente” completou.
Após inauguração, os moradores do povoado conheceram as instalações da UBS que conta com os serviços de acompanhamento médico, marcação de exames, entrega de medicamentos gratuitos, serviços básicos de nebulização e odontologia.
Fonte: Blog do Tiago Mendes
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