Em pesquisa que acaba de ser divulgada pela ONU – Organização das Nações Unidas, dos 50 municípios do Brasil com o pior IDH, 11 estão no Piauí, são eles: Cocal, Cocal dos Alves, Caraúbas do Piauí, Betânia do Piauí (por que não aquela da Bahia- a cantora?), Francisco de Assis do Piauí, Assunção do Piauí, Tamboril do Piauí, Lagoa do Barro, Vera Mendes e Joca Marques.
Na Região Norte do Estado estão: Cocal, Cocal dos Alves, Caraúbas do Piauí e Caxingó. A população destes municípios teve nos últimos 20 anos um Índice de Desenvolvimento de 30%, quer dizer, 1,5% ao ano de melhora nas áreas da Educação, na Cultura, Financeira, enfim, a média mensal é quase igual a zero.
Quando esta enxurrada de povoados passou à condição de cidades, alguém disse que era a divisão da miséria. Acertou em cheio: Prefeitos que foram eleitos e passaram a administrá-las não tiveram a menor preocupação com o povo, somente com amigos e familiares.Eles ficaram ricos e a miséria foi dividida só entre os próprios miseráveis.
Aliás, a ONU deveria fazer uma pesquisa de IDH nas famílias que dirigiram tais municípios nos últimos 20 anos. E iria constatar que a maioria saiu de uma velha D-10 para uma frota de Hilux, carretas, fazendas etc... mesmo com salário de R$ 7.000.00 a R$ 8.000.00 nil reais, que é o que ganha um Prefeito de uma das cidades acima. Sem se falar que seus familiares tem padrão de vida de 1° mundo.
E é porque cada município tem um Poder Legislativo, para falar em nome do povo, defendê-lo e, acima de tudo, fiscalizar as ações do Poder Executivo.
Está provado que onde o dinheiro Público é bem aplicado o IDH não faz vergonha. Se o Legislativo é o tribunal de contas do Município e ainda existe Prefeito que desvia o dinheiro público, é porque existe Câmara que apoia. É conivente, portanto. É a minha opinião.
Benedito Gomes
Contador - UFPI