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A Confederação Nacional de Transportes (CNT), divulgou pesquisa do instituto MDA, mostra que no país os brasileiros, na sua grande maioria, não querem a realização de eleições este ano e concordam com o adiamento do pleito dado a Pandemia. Apenas 30.4 % da população acredita que o pleito obrigatoriamente deve se manter em outubro deste ano.
Para o ministro Luís Barroso o adiamento, se acontecer, se dará dentro do prazo dos atuais mandatários para não ferir a Constituição com prorrogação de mandatos. A OAB nacional também é da opinião que mesmo com as dificuldades, as eleições devem acontecer ainda este ano.
Governador não confirma lockdown no final de semana
Surgiu no fim da manhã de ontem a informação de que o governador Wellington Dias decretaria um lockdown no próximo final de semana, onde se fecharia todos os outros comércios e só abririam supermercados e farmácias, além disso, seria proibido a circulação de pessoas e a população teria que comprovar seu deslocamento na sexta, sábado e domingo. Entretanto, no início da tarde a comunicação do estado negou a operação, mas destacou que tem um parâmetro para que providências mais rígidas sejam tomadas, que é a ocupação em mais de 50% de leito de UTI’s. (Por:Silas Freire)
O presidente da Federação do Comércio do Estado do Piauí (Fecomércio), Valdeci Cavalcante, afirmou nesta terça-feira (12) que a Confederação Nacional do Comércio (CNC) e a Ordem dos Advogados do Brasil - secção Piauí (OAB-PI) vão ingressar com ações na Justiça a fim de suspender as medidas decretadas pelo prefeito Firmino Filho (PSDB), no contexto da pandemia de coronavírus (covid-19). A declaração foi dada em uma reunião de empresários, onde foram discutidas as medidas implementadas pelo município em relação à pandemia.
Valdeci Cavalcante voltou a criticar as determinações do chefe do executivo municipal em relação ao fechamento do comércio, e informou que vão ser tomadas medidas judiciais após novo decreto tornar obrigatório que os estabelecimentos comerciais, industriais, empresas de prestação de serviços, incluindo os órgãos públicos, façam testes rápidos em seus funcionários para identificar possíveis casos de contaminação por covid-19.
O presidente da Fecomércio informou que a OAB e a CNC estão preparando um mandado de segurança e uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, para contestar as determinações municipais. “Hoje cedo já nos reunimos com a OAB, com dois conselheiros, e vamos a partir de agora atuar conjuntamente. A OAB está preparando um mandado de segurança e uma Adin [Ação Direta de Inconstitucionalidade] para atacar dois pontos de ilegalidade do decreto do prefeito Firmino e a CNC [Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo] vai atacar os demais pontos inconstitucionais, que estão voltados para causar enormes prejuízos a nossa categoria empresarial e também a população como um todo”, afirmou Valdeci.
O empresário destacou que toda a categoria está sendo prejudicada com as medidas do prefeito. Ele colocou ainda que a classe empresarial não pode ficar responsável pelo custeio dos testes nos funcionários.
“A OAB vai atacar dois pontos importantes, que é a abertura dos escritórios como um todo e também atacar a exigência dos exames dos empregados, porque é altamente inconstitucional você exigir que as pessoas apresentem suas informações pessoais, como os exames médicos. Também é uma obrigação do Estado garantir a saúde, a educação, a segurança, alimentação, que são todos bens constitucionais que devem garantir a população. Então, porque a prefeitura quer obrigar que os empresários façam os testes? Quem tem que fazer é a prefeitura, que manuseia o dinheiro do SUS, que está recebendo gordas verbas para atuar no combate ao coronavírus. Agora ele está querendo terceirizar, sem repassar as verbas aos empresários”, criticou.
Decisão do STF
O empresário ainda criticou o posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que já decidiu que cabe aos estados e municípios o poder de estabelecer políticas de saúde, inclusive, questões de quarentena e a classificação dos serviços essenciais, mesmo que o presidente da República publique decreto liberando o funcionamento das atividades econômicas.
“O Supremo Tribunal Federal tem sido um causador de outras pandemias, pois essa história de prefeitos e governadores, terem o direito de legislar sobre essa matéria, de interesse nacional, criou um paradigma que até então não se tinha conhecimento. Três órgãos de governo estão emitindo portarias, resoluções, decretos e etc. O governo federal emite leis que deveriam ser seguidas na hierarquia. O que acontece é que o prefeito [Firmino Filho] tem sido mais atuante na perseguição da classe empresarial, porque ele está desobedecendo os ordamentos jurídicos”, destacou.
Em virtude do período de quarentena da pandemia de Covid-19, o Procon de Parnaíba já recebeu muitas denúncias de preços abusivos praticados por farmácias, supermercados e outros estabelecimentos comerciais na venda de produtos. A Secretária-Executiva do órgão municipal, Rosângela da Silva Mourão, destaca que as principais denúncias de preços elevados envolvem a venda de álcool em gel, máscara protetora, e itens da cesta básica, como feijão, arroz, alho, ovos, óleo de soja e leite.
Secretária-Executiva do Procon Municipal, Rosângela Mourão
Para verificar se há abusividade no preço praticado, os agentes do Procon solicitam as cópias das notas fiscais de entrada e saída compreendidas no período dos últimos meses até a presente data. A partir dessas informações, o órgão analisa se houve aumento abusivo no preço e, caso seja confirmado, utiliza os procedimentos legais junto ao estabelecimento.
“Antes de adotarmos as medidas legais contra os estabelecimentos comerciais que elevam preços de forma indiscriminada, fazemos um trabalho de conscientização junto aos comerciantes, de pequeno e grande porte, para que não violem as regras estabelecidas no Código de Defesa do Consumidor. A população parnaibana tem colaborado e muito com o trabalho de fiscalização do Procon, ao fazer denúncias quando se sente lesada na compra de um produto ou aquisição de um serviço. Mesmo em período de quarentena, estamos atentos e vigilantes quanto aos abusos cometidos no comércio local. Todas as denúncias serão analisadas criteriosamente por nossos agentes”, disse.
A Secretária-Executiva do Procon informa ainda que a população também pode fazer a reclamação de preços injustificados pelo e-mail procon2@parnaiba.pi.gov.br. Para formalizar a denúncia, o consumidor precisa enviar cópias do RG, CPF (ou CNH), comprovante de residência e demais comprovantes relativos à reclamação, como nota fiscal, comprovante de pagamento, boletos ou outros meios de provas para a efetividade da resolução do conflito.
“Vamos comparar todas as margens de comercialização de produtos, que é a relação entre o valor de compra e o de venda do produto no fornecedor. Caso realmente seja comprovado o aumento abusivo de preços, muito acima da margem de valor médio de mercado, o que é vedado pelo artigo 39, incisos X, do Código de Defesa do Consumidor, autuaremos o estabelecimento dentro da lei vigente e tomaremos as medidas necessárias para coibir esse tipo de crime contra o consumidor parnaibano”, explicou Rosângela Mourão.
Os cuidados sanitários necessários serão adotados para maior segurança dos clientes.
Todas as lojas do Armazém Paraíba vão estar abertas a partir das 08h de quarta-feira (13/05) para a atualização dos pagamentos de seus clientes, como, por exemplo, o recebimento de prestações. Desta forma os clientes poderão estar em dia com suas parcelas.
A Gerência Regional informa que as lojas vão respeitar as normas exigidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), bem como do Decreto Estadual de 18.884/20 referente ao distanciamento social, sob uso obrigatório de máscaras, álcool em gel, organização de filas.
As ações se destinam a maior segurança dos clientes para que possam se sentir tranquilos ao se deslocarem para as lojas afim de atualizar seus compromissos. Nesta oportunidade, o Armazém Paraíba agradece a todos os clientes que fazem parte de sua história de sucesso e prestação de serviço.
Preocupados com o grande número de desempregados em Teresina e no agravamento crise econômica por conta do coronavírus, cerca de 25 empresários de capital participaram de uma reunião com o presidente da Federação do Comércio do Estado do Piauí (Fecomércio), Serviço Social do Comércio (Sesc) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac) no Piauí e vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC), empresário e advogado Valdeci Cavalcante.
O encontro aconteceu manhã de terça-feira (12), na sede da Fecomércio Piauí e contou com a participação do vice-presidente da Fecomércio Piauí, Dênnis Cavalcante.
Também participaram da reunião, o secretário Geral da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Piauí, Leonardo Carvalho, a conselheira da OAB, Mayra Cavalcante Rocha e o advogado da CNC, Yuri Oliveira.
Os advogados trataram sobre aspectos ilegais nos decretos editados pelo Governo do Estado e pela Prefeitura de Teresina.
O presidente da Fecomércio Piauí apresentou a carta que enviou , na terça-feira ao presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, onde relata a situação dos empresários e das famílias piauienses, por conta dos decretos do Governo do Estado e da Prefeitura de Teresina.
“Muita fome, miséria, violência e morte. O Sesc, através do programa Mesa Brasil, já distribuiu 12 mil cestas básicas e distribuirá nos próximos dias mais de 20 mil, com a ajuda dos Estados de Minas Gerais e Distrito Federal”, relata Cavalcante, no documento, informou sobre a reunião com os empresários locais.
Na reunião com os empresários, o presidente Valdeci Cavalcante ouviu muitos relatos de dificuldades para manter as empresas, cumprimento das obrigações trabalhistas, impostos, aluguéis, dentre outras despesas.
Os empresários também apresentaram sugestões para a reabertura de seus estabelecimentos, a fim de manter os negócios e, principalmente os empregos. Muitos relataram que já dispensaram funcionários por não terem condições nesse momento de crise.
Valdeci Cavalcante disse que a CNC vai entrar com uma ação judicial contestando os pontos ilegais que geram prejuízos à classe empresarial. (Efrem Ribeiro)