Quatro dos seis integrantes da quadrilha acusada supostamente de arrombar o caixa eletrônico da Federação das Indústrias do Piauí (Fiepi), localizada na avenida Gil Martins, zona Sul de Teresina, foram presos na última terça-feira(10), na vila Santa Bárbara, zona Leste de Teresina. O assalto ocorreu na madrugada de sábado de Aleluia (07), por volta de 1h30.
Os acusados teriam rendido o vigilante armado e o vigia da garagem. Na ação eles fizeram o vigilante tirar a farda e repassar para um deles, que ficou monitorando do lado de fora, já que a todo momento o carro da empresa de vigilância passa na frente do prédio. Era uma maneira de despistá-los, enquanto os outros arrombavam o cofre.
A ação teria durado mais de uma hora e a quadrilha teria levado cerca de R$ 300 mil. Mas, de acordo com o comandante da Rone, capitão Fábio Abreu, que ajudou na prisão dos acusados, a informação é de que teriam levado R$ 140 mil e a arma do vigilante, um revólver.
Porém, na prisão dos acusados, não foi encontrada nenhuma quantia em dinheiro. Foram apreendidos dois carros e uma pistola 9 milímetros.
O assalto não tinha sido divulgado na imprensa. No dia da prisão da quadrilha, os policiais informaram apenas que o roubo teria acontecido próximo ao estádio Albertão. Os outros dois ocorreram na avenida Presidente Kennedy e no município de Demerval Lobão.
Os acusados foram identificados como: Isaías de Araújo Rabelo Filho, 26 anos, Aloísio Rodrigues Ramos da Costa, 21 anos, Adelson Vieira de Carvalho e Daniel Alves da Silva, natural do Ceará, que foi baleado na perna ao tentar fugir, mas foi levado ao hospital e passa bem.
Segundo o tenente coronel José Fernandes Albuquerque, comandante do Policiamento da Capital, só as investigações da Polícia Civil vão verificar se os presos têm participação neste assalto. "Provavelmente algum deles tenha participado, mas só a Polícia Civil vai dizer se todos têm envolvimento com o assalto na Fiepi", destacou.
Eles foram levados para o 8º Distrito Policial (Dirceu), apesar do caso do assalto na Fiepi está sendo investigado pela Comissão Investigadora do Crime Organizado (Cico).
O Cidadeverde.com tentou contato com o presidente da Cico, delegado Armandino Pinto, mas este não atendeu as ligações.
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Por Caroline Oliveira
Edição Blog do Pessoa