Na tarde do dia 1° de janeiro a equipe técnica do Projeto Tartarugas do Delta foi avisada por colaboradores locais sobre uma ocorrência de encalhe encontrado na praia de Atalaia, município de Luís Correia, litoral do Piauí.
Encalhe pode ser considerado como um evento no qual animais marinhos e/ou aquáticos são encontrados vivos ou mortos na areia em trechos de praia e não apresentam condições de voltar ao mar.
Segundo os biólogos, o registro dessa ocorrência apresentou como resultado um encalhe de uma tartaruga fêmea adulta com 1,06 metros de comprimento, da espécie Chelonia mydas, conhecida popularmente como tartaruga verde ou aruanã. O animal encontrava-se em estado de decomposição moderado apresentando uma corda amarrada a um ferro (âncora), instrumento náutico pesado, utilizado para fixar temporariamente uma embarcação na água.
Conforme avaliação dos técnicos do projeto patrocinado pela Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental, a corda estava enrolada na nadadeira esquerda anterior do animal o que teria provocado um estrangulamento, bem como dificultado a natação e subida à superfície para respirar. Isso teria levado o animal a óbito.
- A corda que prendia a âncora ao animal estava apenas enroscada, não apresentava um nó, o que nos faz descartar que o fato tenha sido proposital. É comum encontrar resultados de encalhes com marcas de apetrechos de pesca como redes de emalhe, mas encalhe atrelado a uma
âncora que provavelmente foi perdida é a primeira vez. Esse fato fica como um alerta, pois qualquer material preso a cordas também oferece risco a esses animais – lamentou o coordenador de Embarques do Tartarugas do Delta, biólogo Mário Neto.
Após a equipe verificar as características externas do animal e suas medidas, a tartaruga foi enterrada acima da linha da maré com a ajuda dos turistas, Roberto de Melo Rocha e Raiza Castelo Branco, que acompanharam os procedimentos durante a ocorrência.
- Este é o procedimento mais adequado quando se encontra animais mortos encalhados na praia. Qualquer tentativa de retirar sua carne ou no caso
da tartaruga, levar a carapaça para casa, o contato com o bicho morto pode por em risco os humanos e causar sérios problemas à saúde – alerta
Mário Neto.
O que fazer quando encontrar uma tartaruga marinha encalhada na praia:
1° Observar se a tartarugas está viva ou morta (geralmente os encalhes mortos aparecem sem olhos ou com perfurações no corpo, em estado de
decomposição);
2° Caso esteja morta, observar as característica externa do animal (presença de tumores);
3° Identificar a espécie através das placas frontais da cabeça e carapaça, se possível, registrar imagens do animal para fotoidentificação;
4º Repassar a localização do encalhe para a equipe técnica do Tartarugas do Delta através dos números: (86) 9962.5065 ou (86) 9431.4125 no intuito da mesma realizar as medidas de comprimento e largura com o objetivo de determinar o tamanho, confirmar a descrição do animal para identificar a espécie e em seguida enterrá-lo acima da linha da maré; Todos os procedimentos de contato com o bicho devem ser executados com a utilização de equipamentos de proteção.
Ccom Tartarugas do Delta
Sempre haverá espaço para melhorar. Mas leve em consideração que o preço que se paga é relativo. Calcule tomando como base um Reveyllon em Jericoacoara, bem aqui a 200km da divisa e o compare com o mesmo em uma das praias do Litoral Piauiense. Mas se você tomar como parâmetro um dos destinos da Bahia, o susto será maior. Pra cá vem quem, ou não tem condições financeiras para usufruir de um destino mais chique, ou quem tem ligações afetivas com o nosso Litoral, ou ainda aqueles que gostam dessa 'bagunça boa' que são as nossas festas, Reveyllon, carnaval, etc. Falta de energia, falta de estrutura, engarrafamento. Tudo muito relativo. O usuário quer ir à praia de carro, literalmente. Estaciona o carro quase dentro do mar. Em qualquer outra circunstancia, o acesso não seria permitido a ônibus e carros pesados e os automóveis não poderiam entrar na orla depois das 18:00hrs. Talvez isso evitasse certos transtornos. Mas pergunte se a população, especialmente de Parnaibanos, concordaria? Querem é descer para a Praia, com uma 'tralha'. O carro rebocando um paredão de som, carregado com caixas de isopor com gelo, bebidas de toda espécie, pra não consumir das barracas e montar o circo quase dentro do mar. Com esse padrão, não tem espaço para reclamação. 
