Bom dia prezado Senhor Carlson.
Comer outro Ser, com prazer, é incontestável um dos princípios da evolução universal. Até estrelas são comidas pelos buracos negros no Universo. Para os crentes em Deus, tudo é obra dele.
Como o canibalismo que é um tipo de relação ecológica em que certas espécies de animais se alimentam de indivíduos da mesma espécie. Segundo alguns investigadores, essa prática terá resultado da evolução das espécies, com o objetivo de eliminar os indivíduos menos aptos, por exemplo, provenientes de uma ninhada em que alguns filhotes saem dos ovos defeituosos ou imaturos (seleção natural). Exemplos freqüentes são o consumo dos machos de alguns insetos,
a exemplo de integrantes da ordem mantódea e aracnídeos pelas fêmeas, depois da cópula. (Wikipédia).
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Canibalismo |
As práticas canibais, ou antropofágicas, são tão antigas quanto a humanidade. Na antigüidade na Grécia e no Oriente médio existem pergaminhos que datam de 500 mil anos A.C que mostram histórias sobre canibalismo, contos e narrações que relatam casos de homens que consomem carne humana. Foi o historiador e cronista grego Heródoto, do século V a.C, o primeiro a abraçar a complicada tarefa de analisar e classificar o fenômeno do canibalismo. Foi ele que cunhou a palavra “antropofagia” (fusão de antropos, que significa “homem”, e phagein, comer), até hoje a mais apropriada para designar o ato de comer carne humana
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Em culturas antigas, como a dos habitantes originais da Indonésia, Austrália e Nova Zelândia, o consumo de carne humana tinha como objetivo incorporar atributos dos mortos, como força, coragem, integridade, e só deixou de ser praticado no século XX. Na Amazônia, os índios Ianomâmis até hoje adicionam cinzas funerárias a uma pasta de banana, usada em vários pratos, para entrar em contato com a alma dos que já partiram. Em muitas outras culturas, as práticas antropofágicas consistiam no consumo de alguma parte do corpo, como o coração ou o cérebro. Os rituais canibalísticos, porém, nem sempre tiveram cunho religioso. Para se vingar do adversário vencido, possivelmente assimilando sua força, muitas batalhas e guerras do passado terminavam em cerimônias nas quais os prisioneiros eram servidos como prato principal, como acontecia entre os índios da América pré-colombiana e os chineses que viveram sob a dinastia Chou (1122 a 255 a.C).
A antropofagia é também um componente habitual das relações afetivas e sexuais. Os atos de beijar, morder e chupar fazem parte do repertório das carícias trocadas entre pais e filhos e entre casais; expressam proximidade emocional e desejo de ter o outro, simbolicamente, “DENTRO DE SI”. Esse desejo erótico de incorporar a pessoa amada transparece quando se diz que alguém é “GOSTOSO” ou quer “COMER O OUTRO”. A fantasia de devorar ou ser devorado também está presente em diversas fábulas e brincadeiras de crianças e adultos. (Ciência).
Enfim, se a ressurreição ou a morte natural de Jesus na cidade de Srinagar em Cachemira não é provada, sobra a hipótese androfagia prescrito em João 6:54 "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia" ou 6:56 "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele."
"Se as portas da percepção estiverem limpas, os homens verão as coisas como realmente são: infinitas.” (William Blake).
Desejo entender o que vocês pensam a respeito disso... não briguem comigo.
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Buraco negro |
Abraço forte, extensivo aos seus familiares e leitores.
Josef Anton Daubmeier
Edição Blog do Pessoa