Comemora-se hoje a Independência do Brasil. O fato histórico aconteceu em 1822 às margens do Ipiranga, de São Paulo. O príncipe regente teria ficado indignado com determinação deu seu pai, o imperador, para que abandonasse a regência e retornasse imediatamente para Portugal. O imperador Dom João VI notava que cada vez mais Dom Pedro estava se afeiçoando aos brasileiros e como se tratava de um país continental e repleto de muitas riquezas não seria difícil para ele, com todo o seu entusiasmo e juventude, arregimentar a população e fazer a independência pelas armas, se assim quisesse.
Deste modo foi que decidiu mandar Pedro retornar imediatamente a Portugal, no que foi também prontamente contrariado. Pedro estava de fato afeiçoado por demais aos brasileiros e não permitiria que o país continuasse sob os desmandos da Coroa, atrasada, improdutiva e que estava custando muito caro ao Brasil, mesmo havendo por aqui tamanhas riquezas.
Foram mais de três séculos de dominação. Não se rompe com isso do dia para a noite. Dom João VI propôs um acordo - queria, ainda, ficar com uma parte do Brasil, exatamente as regiões Nordeste e Norte, que ainda não haviam sido devidamente exploradas. Por pouco o feito não se concretizou. Houve rebeliões em várias províncias, inclusive no Piauí, com derramamento de sangue. Momento importante da história do Brasil em que parte de sua população pegou em armas para garantir a nossa independência.
Os críticos deste processo afirmam que foram eventos localizados e não tiveram um sentido de unidade nacional, a exemplo do que aconteceu nos Estados Unidos, que pouco antes conseguiram se tornar livres do jugo inglês. As colônias inglesas na América eram fonte de renda incomensurável para manter os privilégios da realeza britânica. Os americanos não mais aceitaram o estado de dominação e pegaram em armas num movimento que logo se espalhou por todo o país. Todos, indistintamente, entenderam a importância daquele momento e lutaram.
No Brasil, nem todos, mas os que lutaram foram suficientes. Os piauienses foram importantes porque garantiram a unidade do território nacional, embora não tenha havido um sentido cultural, propriamente dito, para esta unidade. Hoje, a questão é: somos, de fato, independentes? Poucas nações do mundo conseguiram alcançar esta condição. Suécia, Suíça, Noruega, Holanda, Bélgica, Finlândia, dentre outras. Seus povos estão entre os mais felizes e realizados.
Em nosso país, ainda temos muito que avançar. Ainda dependemos muito do capital estrangeiro, principalmente americano, apesar da propaganda oficial segundo a qual já conseguimos pagar a nossa dívida externa. Isso não é verdade, infelizmente. Também existe uma dependência muito grande em relação ao governo, que se propõe uma espécie de "pai" para os pobres, mas que por trás disso existe, na prática, um discurso de dominação dos menos favorecidos para interesses meramente político-eleitorais.
Opinião: A independência não existe num país onde a política é determinada em grande parte por mecanismos neoliberais;
ResponderExcluira independência não existe num país onde são fabricados milhões de analfabetos e desempregados;
a independência não existe num país onde a exploração da mão de obra e da natureza é a fonte de riqueza da burguesia;
a independência não existe num país onde a igualdade, ainda que “com braço forte”, não é conquistada;
a independência não existe num país onde a impunidade e a corrupção são notícias diárias;
a independência não existe num país onde “tudo é fonte de lucro: mídia e educação, saúde e cultura, esporte e religião”;
a independência não existe num país onde a população não busca a soberania alimentar, que é o principal pilar da independência.
Independência é saber administrar a própria vida para se sentir livre: tanto na Pátria, quanto na vida pessoal, saber fazer suas próprias escolhas. Ser independente é saber seus deveres e direitos e respeitar os direitos dos outros, saber ouvir e falar, ter sua independência financeira, pagar suas despesas...
Aonde é que existe independência nas grandes cidades e também nas pequenas com a bandidagem limitando o direito de ir e vir dos cidadãos? Aonde é que existe independência em um país que está sendo dominado pelos traficantes de drogas? É triste termos um governo que é fraco em relação a essa situação, e há uma certa candidata do atual governo tem a cara de pau de ir a TV pra dizer que vai combater as drogas! Pensem nisso, já se passaram oito anos e eles não fizeram quase nada! Aí, como é período eleitoral e querem enganar os bestas, ficam prometendo mundos e fundos! Nós temos forças armadas! E infelizmente, o senhor "LULA", simplesmente deixou que elas ficassem sucateadas, e ainda prende os soldados nos quartéis enquanto o tráfico toma de conta das cidades! Qual é a principal finalidade das forças armadas? Manter a nossa soberania! Todos sabem! Mas o que se vê hoje, é que existem muitas terras "SEM LEI"! As terras aonde o LULA não manda! E quem realmente comanda são os traficantes de drogas, os prefeitozinhos de cidades pequenas que recorrem a pistolagem para matar adversários e manterem - se no poder, os madereiros que desmatam as florestas da amazônia, etc!
ResponderExcluirAonde está a nossa soberania se existem cânceres como esses destruindo a nossa nação?
Concordo com o anônimo de 7 de setembro de 2010 20:04,temos muitos soldados nos quartéis das forças armadas sem fazer nada, só batendo continência para os oficiais, enquanto os bandidos, principalmente os traficantes de drogas, tomam conta do nosso país. Acho que o governo só tomaria uma atitude forte se um senador ou um presidente da república sofresse algum atentado vindo desses traficantes!
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