11 de nov. de 2009

TRANSITO: A que ponto chegaremos?

Olá Carlson;

Nas imediações da previdência social, por volta das quatorze horas de ontem dia 10, fui abordado por um marginal travestido de mototaxista, onde o mesmo invadiu minha preferencial, ofendendo-me com várias palavras chulas. Não tolerando este abuso, revidei as ofensas.
Não contente, este marginal passou a me perseguir pela Rua José Narciso sentido cemitério, onde o mesmo me desferiu um tapa no capacete de raspão e um chute na minha moto, no intuito de me derrubar, inclusive várias testemunhas presenciaram o ocorrido.
Consegui estacionar no supermercado diagonal ao cemitério para resolver com ele como homem e percebendo minha atitude, o marginal amedontrou-se, saindo covardemente em alta velocidade direção a Rua José Barson onde quase provoca um acidente.
Percebemos que nosso município está virando uma terra sem lei, pois o marginal estava numa moto com placa inexistente, daquelas roubadas ou alienadas que estão sendo desovadas aqui em Parnaíba e certamente este indivíduo não deve ter carteira de motorista.
Pergunto-me, onde estão as instituições competentes de trânsito numa hora dessas? Onde está a justiça que não pune com severidade estes que exercem profissão ilegal, vitimando um pai de família levando seu almoço para casa, depois de um dia inteiro de trabalho.
Pergunto-me onde estão os guardinhas municipais nesta tábua de pirulito na qual se tornou Parnaíba.
Vamos ver se depois de tudo isso a justiça entra em acordo com a Ciretran e intensifica uma real perseguição destes inconseqüentes que exercem profissão ilegal e mancham a classe dos mototaxistas verdadeiros.
(Por favor, publique meu relato em seu blog, se possível deixe meus dados no anonimato por questão de segurança pessoal.). Desde já agradeço.

Um comentário:

  1. Todos os anos morrem no Brasil 40 mil pessoas vítimas de desastres de trânsito. Outras 800 mil ficam feridas, das quais 150 mil com lesões irreversíveis. Somando custos médicos, prejuízos com perda de produção, danos materiais e custos previdenciários, a fatura chega a R$ 30 bilhões.
    A atenção das autoridades a esse grande problema de saúde pública tem sido minúscula.
    Por exemplo: A frota de veículos em Parnaíba quadriplicou nos últimos 10 anos enquanto o número de Guardas Municipais restringiu-se para 19. Talvez o gestor público não saiba, mas os desastres de trânsito são a principal causa de mortandade entre crianças de 5 a 14 anos. Fenômenos como o crescimento da mortandade de motociclistas, que este ano atingirá 10 mil óbitos e 500 mil feridos, cerca de 1000% a mais que há 10 anos, permanecem solenemente ignorados. Não há planos consistentes para prevenir atropelamentos de idosos, mortes de jovens ou de crianças. Portamo-nos como se tudo isso fosse obra do acaso. Mas, sabemos que os acidentes não são acidentais.
    Em comparação aos países da UE e EUA, por exemplo, o nível de violência do trânsito brasileiro é escandaloso. É urgente reduzir alguns graus dessa toada fúnebre. Para isso, os governantes devem seguir os métodos comprovadamente eficazes adotados por estes países. O CTB é bom, mas precisa sair do papel. Aplicá-lo e adotar um bom programa de segurança no trânsito pode reduzir em 50% o número de mortes em apenas quatro anos. A alternativa é fazer de conta que essa tragédia é normal. Como disse Simone de Beauvoir, “o mais escandaloso do escândalo é que nos acostumamos a ele”.
    Enfim, no momento em que a sociedade civil se organizar para cobrar, sem sombra de dúvida, exercerá um importante papel de fomentar o correto funcionamento da rede de justiça – do policial ao juiz, incluindo o legislador e executor. (Fonte de dados: IST).

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