O panorama econômico do Brasil em 2021 revelou um Produto Interno Bruto (PIB) de aproximadamente R$ 9,0 trilhões, indicando um aumento significativo de 4,8% em relação ao ano anterior. Este crescimento contrasta com a queda observada em 2020, impulsionada principalmente pelos impactos da pandemia de COVID-19. Dentre os três setores de atividade, a Agropecuária manteve-se estável em volume (4,2% em 2020), enquanto a Indústria experimentou um aumento de 5,0% (após uma queda de -3,0% em 2020) e os Serviços registraram um crescimento de 4,8% (-3,7% em 2020).Todas as 27 Unidades da
Federação apresentaram expansão no volume do PIB, destacando-se o Rio Grande do Sul com
a maior variação, atingindo 9,3%, seguido por Tocantins, com 9,2%, e Roraima,
com 8,4%. Essas informações foram extraídas das Contas Regionais 2021,
desenvolvidas pelo IBGE em colaboração com os órgãos estaduais de estatística,
secretarias estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA).
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A gerente
de Contas Regionais do IBGE, Alessandra Poça, ressalta a
distribuição geográfica dos estados com os maiores e menores crescimentos,
observando que dois estados da Região Sul e três da Região Norte figuram entre
os cinco primeiros, enquanto os três estados com menor crescimento pertencem ao Centro-Oeste.
Em relação ao Piauí, os dados do
levantamento, em colaboração com a Secretaria de Planejamento do Estado do Piauí (SEPLAN),
através da Superintendência de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí – CEPRO,
revelam um PIB de aproximadamente R$ 64,028 bilhões em 2021. Este valor
representa um crescimento de 6,2% em volume em comparação com 2020,
posicionando o estado como o terceiro com maior crescimento na região Nordeste,
superando a média regional de 4,3% e ocupando o oitavo lugar no ranking
nacional.
O ranking completo das economias estaduais
em 2021 destaca São
Paulo como líder, com um PIB de R$ 2,7 trilhões,
correspondendo a 30,2% de toda a atividade econômica do Brasil. Na sequência,
encontram-se Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná, cada um
com sua contribuição significativa para o cenário econômico nacional.
Ao analisar as variações médias de
crescimento do PIB, observa-se que em 14 Unidades da Federação, os resultados
superaram a média nacional de 4,8%, representando
30% do PIB total e crescendo, em média, 6,8%. Destacam-se,
nesse grupo, o Rio
Grande do Sul, Tocantins, Roraima, Santa Catarina e Acre, impulsionados principalmente pela Agropecuária,
Indústrias de transformação e Construção.
Por outro lado, 13 Unidades da Federação
apresentaram crescimento inferior à média nacional, com destaque para Ceará,
Rondônia, São Paulo, Rio de Janeiro, Sergipe, Pará, Paraná, Bahia, Distrito
Federal, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. No Centro-Oeste,
o resultado negativo em
volume da Agropecuária foi compensado pelo crescimento dos
serviços, atenuando os impactos da queda na produção agropecuária em
2021, conforme explica Alessandra Poça.