29 de mai. de 2020
Presidente da Fecomércio reúne empresários e propõe a reabertura das atividades econômicas
Piauí tem 11 novas mortes por Covid-19 e número de infectados chega a 4.745
A Secretaria de Estado de Saúde divulgou nesta sexta-feira (29) o boletim epidemiológico sobre a pandemia do novo coronavírus no Piauí. O estado registrou 11 óbitos em decorrência da Covid-19 nas últimas 24 horas e contabiliza agora 157 mortes pela doença.
As vítimas são nove pacientes do sexo masculino e duas do sexo feminino. Os homens tinham 58 anos, 66 anos, 85 anos, 87 anos e dois de 70 anos (Teresina); um de 78 anos (Nossa Senhora dos Remédios); 54 anos (Parnaíba) e outro de 74 anos (Pimenteiras). Além deles, duas mulheres, uma de 50 anos e outra de 69 anos (Teresina) também não resistiram às complicações de Covid-19. Apenas um dos homens, de 70 anos, não possuía comorbidades.
Dos 242 casos confirmados nesta sexta, 111 são homens e 131 são mulheres, com idades entre 1 a 88 anos.
São Miguel do Tapuio, que apareceu ontem na lista de municípios com casos confirmados, sai da relação. É que os casos registrados como do município são de pessoas da cidade, que possuem cartão do SUS com endereço local, mas que residem em São Paulo.
O Piauí possui 4.745 casos e 157 mortes por Covid-19.
Veja as cidades com casos confirmados de Covid-19
Luís Correia com 34 casos da doença e dois óbitos
Casal sofre acidente de moto na PI-211; um animal na pista teria causado a colisão
Desaparecimento de Ex-Professor do Senai
Átila Lira afirma que há condições para reabertura do comércio no Piauí
O deputado federal Átila Lira (Progressistas), voltou a defender a flexibilização das restrições a alguns setores da economia piauiense, paralisados desde as primeiras medidas de enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-19). Ele entende que a situação é difícil tanto para os empresários como para os trabalhadores.
Átila Lira, deputado federal (Foto: O Dia)
“Creio que nós estamos caminhando para diminuir a incidência da pandemia e também houve o aumento de medicamentos para o combate à doença. Acredito que após esses 60 dias tenhamos que já dar início a chamada reabertura econômica”, disse o coordenador da bancada federal do Piauí.
A proposta de retorno de algumas atividades vem sendo discutida pelo governo estadual e por algumas prefeituras, como a de Teresina, maior cidade do estado e que concentra grande parte dos índices da Covid-19. Para o parlamentar, essa é uma articulação que deve ter a participação de empresários.
“Sou favorável que tenhamos um plano, do estado e de prefeituras, em que as instituições privadas de trabalho e de produção contribuam para definir esse planejamento de retorno gradual às atividades econômicas, concomitante com a preocupação sanitária, que deverá perdurar durante muito tempo”, argumenta Lira.
Apesar disso, o deputado considera que essa volta será um grande desafio, tanto para as autoridades públicas como para setores da iniciativa privada, dada a desorganização da economia brasileira.(Por: Breno Cavalcante, do Jornal O Dia)
China: considerações sobre uma sociedade original! (Parte – 2)
Prof. Dr. Geraldo Filho (UFDPar – 28/05/2020)
No ocaso de Mao, consumido pela doença que lhe tirou a voz e debilitou os movimentos, Chou En-Lai e Deng Xiaoping começaram a arquitetar mudanças que contrastavam as políticas dele, orientando a China para outra direção!
Consciente da situação de subdesenvolvimento econômico e fragilidade militar na qual a China se encontrava, desde o século XIX, quando o império se fechou para a revolução industrial que se espalhava a partir da Inglaterra, Chou En-Lai traçou o caminho estratégico para consolidar a soberania e a independência da China após 1949, priorizando a adaptação pragmática a cada contexto geopolítico que se configurasse – seja na sua proximidade regional geográfica seja no mundo, dominado então por duas superpotências, Estados Unidos e União Soviética – deixando em segundo plano a ideologia radical de esquerda simbolizada por Mao, retrógrada em termos de desenvolvimento. Três momentos decisivos ilustram o percurso estratégico imaginado por Chou que culminou na China do século XXI.
Necessitando de apoio militar logo após a Revolução em 1949 a China se aliou a URSS, causando pânico no mundo da década de 50, com o pacto entre os dois gigantes comunistas. O primeiro com um ativo militar precioso e sem temor de usá-lo, a população (600 milhões há época); o segundo com um exército formidável e poderio nuclear.
Nos anos 60, a China começou a se afastar da URSS ao perceber que se posicionaria melhor no xadrez geopolítico da Guerra Fria se mantivesse equidistância relativa das duas superpotências rivais, buscando neutralizar qualquer risco de conflito na sua vizinhança, sobretudo na extensa fronteira com a URSS, sempre uma ameaça potencial de invasão, como acontecera no passado imperial (século XIX), quando o império czarista arrancou nacos generosos do território chinês.
Finalmente, nos anos 70, observando o fracasso econômico das economias dos países socialistas/comunistas, Chou preparou a aproximação definitiva com o mundo ocidental – ao abandonar sem constrangimento a retórica esquerdista que tanto fez sucesso entre os países subdesenvolvidos na década anterior – tecendo acordos políticos e econômicos com os Estados Unidos e com o grande aliado americano no oriente, o Japão, isolando assim a União Soviética. Começava a se desenhar o cenário para a grande virada que ocorreu depois de 1976.
Chou, que era apontado como o sucessor natural de Mao, morreu poucos meses antes dele, em 1976, mas teve tempo de elaborar a estratégia de desenvolvimento econômico e social conhecida como “As Quatro Grandes Modernizações”, que foi encampada e executada pelo outro excepcionalmente competente mandarim Deng Xiaoping, ao ascender ao comando da China, após aniquilar com rapidez a ala radical seguidora de Mao liderada pela viúva Jiang Qing (o Bando dos Quatro) a encarcerando e acabando em definitivo com a malfadada Revolução Cultural sob sua orientação.
O plano consistia em modernizar a agricultura, a indústria, ciência e tecnologia e as forças armadas. Com carência de recursos financeiros porém contando com a população, não mais como um ativo militar mas sim como um enorme mercado de trabalho a baixo custo (nada de leis trabalhistas ou previdência pública universais) e de consumo, a economia progressivamente se abriu para as empresas estrangeiras e os investimentos capitalistas. Ao tempo em que o governo enviou milhares de jovens para as melhores universidades ocidentais, com foco em desenvolvimento científico e tecnológico, preparando as gerações que conduziriam os destinos do país nas décadas seguintes, o transformando de uma sociedade agrária numa potência produtora de tecnologia de ponta em todos os setores (as universidades chinesas não ensinam mais teoria marxista para os estudantes, como no Brasil!), promovendo o reencontro da China moderna com o glorioso passado imperial, cujo destino manifesto, relembro, inerente ao “Mandato Celestial” outorgado ao imperador, era governar o mundo!
Duas frases são reveladoras do pensamento estratégico de Deng na condução da China pós Mao, que deixam transparecer o pragmatismo para perseguir objetivos! A fim de justificar as modernizações inspiradas por Chou En-Lai, que implicaram na introdução de reformas capitalistas na economia como um todo – acabando com a coletivização e estatização do campo e estimulando “joint ventures” (parcerias) com empresas ocidentais que quisessem se estabelecer no país atrás de um imenso mercado de trabalho barato, ávido por consumir (um sacrilégio para Mao!) – Deng afirmou: “Enriquecer é glorioso!”
Contra aqueles que opuseram resistência às reformas modernizadoras, com a acusação de “revisionismo, traidor dos princípios comunistas” representados por Mao, Deng Xiaoping, com argumentação pragmática que ficou famosa em defesa da abertura da economia para o mercado, proferiu a frase: “Para caçar o rato (a necessidade e a fome do povo chinês) não interessa a cor do gato (se comunista ou capitalista), o que importa é que ele cace o rato (seja eficiente e eficaz)!”
Sobre os escombros dos loucos anos comunistas de Mao, Chou En-Lai e Deng Xiaoping construíram a China como se conhece hoje. O Partido Comunista da China mantém esse nome porque foi com ele que se organizou a estrutura de poder governamental que conduziu em poucas décadas uma sociedade com população atual de 1,4 bilhões de indivíduos ao sucesso. Para o pragmatismo chinês o rótulo pouco importa! É parecido com o turista que vai ao México e compra a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, vendida com reverência como artesanato local, quando na verdade foi produzida em escala na China mas... e daí?... o que interessa ao artesão foi que ele vendeu e ficou feliz e o que importa para o turista é que ele vai voltar para casa satisfeito com uma lembrança da viagem!
Esta estrutura de poder governamental é uma ditadura?! Utilizado os conceitos sobre formas de governo que remontam no mundo ocidental à Grécia Clássica e aos escritos de Platão e Aristóteles, que forjaram a sociologia política que se conhece, sim, é uma ditadura! Porém, com características singulares e que para compreendê-la é necessário mais uma vez considerar o contexto da história chinesa e do ocidente.
Em geral ditaduras seculares são personalistas, girando em torno de um líder, semeando em regra grande instabilidade quando ocorrem as sucessões, favorecendo que sejam feitas no âmbito da família (podendo gerar dinastias) ou entre os auxiliares próximos ao ditador (insuflando conflitos e traições). No entanto, a estrutura de governo chinesa é uma ditadura secular legitimada por milênios de imperadores absolutistas consagrados pelo “Mandato Celestial”, que na prática nada mais era do que um ditador, cercado por uma excelente casta de burocratas profissionais (mandarins), admitidos em concursos públicos (eles que inventaram!), com o objetivo de governar com o imperador.
Esta é a elite profissional que dirige a China com o nome de PCC, e se há uma coisa que ela odeia se chama instabilidade política! Para ser justo com a tradição dessa casta burocrática o período de maior dificuldade enfrentada por ela começou em 1839 – com a 1ª Guerra do Ópio, que durou até 1842, encerrada com o Tratado de Nanquim, pelo qual a Inglaterra adquiriu exclusividade comercial no porto de Cantão e recebeu Hong Kong – e terminou, depois dos vários acontecimentos desastrosos para o país século XX adentro (queda do império, invasões europeias, guerras com Rússia e Japão, a revolução comunista), em 1976, 137 anos depois!
Mas se eram tão profissionais como pode ter isso acontecido?! Para entender é preciso introduzir outra dimensão na análise que é erroneamente subestimada na explicação de eventos históricos com impacto nos destinos das sociedades, a subjetiva, vulnerável a traços de personalidade que modelam comportamentos e, claro, influem na tomada de decisões! Não foi falta de alerta de membros do mandarinato, que anteviram o que estava acontecendo no final do século XVIII e inicio do XIX na Europa, mas suas vozes foram reprimidas pela soberba e vaidade da corte imperial, que imaginava as defesas da China inexpugnáveis ao ataque dos bárbaros, pois pelo ordenamento divino das coisas, estes, inferiores como eram, lhes deviam tributos e obediência. Adaptando um adágio popular do futebol brasileiro, inspirado no grande Garrincha: Para que tamanha ingenuidade fosse verdade, só faltou combinar com os ingleses; os demais europeus; os russos e os japoneses; além dos loucos comunistas que inspirados em dois teóricos alemães buscaram implodir séculos de história!
Chou e Deng foram os herdeiros distantes daquelas vozes destoantes que no inicio do século XIX previram a necessidade de adaptação da China aos novos tempos da revolução industrial, que demandavam por reformas que na verdade só vieram a ser realizadas a partir de 1976. O intervalo de 137 anos, para a história chinesa, deverá ser considerado como um “grande freio de arrumação”, cujas consequências foram terríveis para a população (só para o período comunista se calcula, por baixo, em 70 milhões). Por outro lado, de 1976 para frente as reformas empreendidas promoveram o reencontro com o passado, o que justifica sua posição de 2ª potencia mundial na contemporaneidade.
Ao contrário de se condenar a estrutura de poder chinesa como ditadura e classificá-la como comunista, de acordo com os conceitos e critérios da sociologia política desenvolvida no ocidente, talvez seja mais coerente e cientificamente acertado avaliá-la como uma forma de governo que reflete e reforça as características daquela sociedade, que milenarmente se construiu e desenvolveu hierarquicamente organizada. Como na Grécia Clássica (5 séculos antes de Cristo) e depois na Judéia e Roma, na China não surgiram escolas filosóficas nem religiões interrogando sobre ética e liberdade pessoal ou sobre a relação entre o indivíduo e o sentido de ser no mundo, ou sobre o destino da alma! Com efeito, estas noções tão caras e valorizadas pelos ocidentais – formados nas tradições religiosa judaica-cristã e filosófica e política greco-romana, que levaram às sociedades abertas (indivíduos livres) e democráticas – não fizeram parte de história chinesa em particular e nem dos povos orientais em geral, da modelagem da sua estrutura mental (consciência coletiva).
Ou seja, a forma de governo como se conhece na China, em termos evolutivos, parece ter sido a mais adequada para aqueles grupos humanos que habitam por milhares de anos as regiões orientais, por meio da qual garantiram paz e a estabilidade por longos períodos temporais. Talvez por isto seja difícil identificar sociedades com largas experiências democráticas na área, com exceção muito recente do Japão e da Coréia do Sul (ambas com tradição de hierarquia social muito rígida e passado imperial semelhante ao chinês).
Para efeito de comparação, o que serve para confirmar a originalidade chinesa, por que a Rússia, pioneira na experiência socialista, apesar da similaridade com a China em economia agrária e séculos de herança imperial, implodiu? Não conseguindo reproduzir o caminho chinês de manutenção de uma estrutura de poder forte – administrada por uma burocracia profissional – conjugada com uma economia de mercado ao tentar copiá-lo, com a “perestroika” (reestruturação econômica) e a “glasnost” (transparência política)?! Possivelmente porque o DNA da sociedade russa é fortemente composto pela tradição judaica-cristã, simbolizada pela Igreja Cristã Ortodoxa (o que a China absolutamente desconhece); e porque a elite política e intelectual, seja da aristocracia czarista ou dos líderes comunistas, foi determinantemente influenciada pela porção ocidental do império (a nobreza imperial tinha vínculos familiares e culturais estreitos com a nobreza germânica, francesa e inglesa; e os revolucionários importaram suas ideias dos teóricos radicais franceses e socialistas/comunistas alemães).
O germe da contestação, estimulado palas noções de liberdade de pensar e se expressar e do direito de decidir a vida estavam presentes na sociedade russa mesmo quando ela se tornou soviética, sob o comando dos socialistas/comunistas, o que obrigou o aparato de repressão da URSS ser tão violento quanto, porém mais sofisticado, do que o chinês, coibindo dissidentes mas seduzindo simpatizantes pelo mundo, mediante a ação de infiltração na sociedade civil pelos diversos partidos comunistas, inclusive os do Brasil. Mesmo assim, a Rússia, dado que nunca foi uma sociedade democrática – secularmente seu povo só conhece estruturas verticais de comando, com pouquíssima participação popular – conseguiu, com Vladimir Putin, desde 2000, investido no papel de czar secular, retomar a importância na geopolítica mundial, não pela pujança da economia, mas pela força do arsenal militar e nuclear.
Para concluir, penso que a China mostra os dentes por meio da economia e do poderio militar para dar um recado que sempre quis dar durante milhares de anos de história: não interfiram com os caminhos escolhidos pela sociedade chinesa, ora de fechamento sobre si mesma ora de abertura para o mundo, pois a China, em contrapartida, não interferirá nos destinos de nenhum país. Com efeito, a China não quer levar direitos humanos e nem democracia para os povos que comercializam com ela, o que interessa são os negócios, como eles vivem é um problema de autodeterminação deles!
Na concepção geopolítica chinesa, quando europeus e americanos procuram exportar valores religiosos, filosóficos e políticos para outras sociedades criam mais situações de tensão e instabilidade do que de estabilidade e progresso. Observando o permanente conflito do ocidente com países muçulmanos (Irã, Iraque, Afeganistão, Palestinos), fico cada vez mais convicto da correção da posição chinesa.
A política externa dos Estados Unidos com Donald Trump e os republicanos segue na direção da análise desenvolvida aqui, o que lhe custa a acusação de “isolacionista” por parte dos democratas. Na verdade ela traduz o reconhecimento pragmático de que povos de passado imperial ou tribal ainda muito enraizados (principalmente quando os de cultura tribal têm forte componente religioso na sua trajetória) não devem ser forçados à adoção da cultura ocidental naturalmente cosmopolita, se ela acontecer que ocorra naturalmente, como uma consequência inevitável da integração dos mercados! Deng Xiaoping chamava a isto de “evolução progressiva”, ao alertar para o surgimento de comportamentos ocidentais na sociedade chinesa, o que mais uma vez é um brinde à sua perspicácia!
O Brasil, considerando as peculiaridades próprias da sua formação como sociedade e de suas instituições poderia extrair lições da história política, administrativa e diplomática da China. Em relação à política, a forma de governo republicana expurgada da tradição monárquica simbolizada pelo executivo forte, como poder moderador, tornou-se uma instituição permanentemente geradora de crises e instabilidade, haja vista a própria história republicana após 1889, caracterizada por várias constituições e uma quantidade exorbitante de leis, que como resultado tornaram o país disfuncional, dificultando o crescimento e o desenvolvimento.
Em relação à administração, a burocracia estatal em todos os níveis deveria ser radicalmente profissional, o que significa a proibição rigorosa de militância política partidária dos componentes e das associações de representação, afinal os salários são financiados pelos cidadãos pagadores de impostos, que têm as mais diferentes preferências ideológicas. Além disso, uma administração profissional do Estado, distribuída pelos três poderes, focada na eficiência e eficácia, ajudaria a filtrar o perigo da ascensão de aventureiros políticos desqualificados, fomentadores de incerteza e desordem. Com o aparato burocrático estatal chinês, montado por Chou e Deng, dificilmente Mao poderia fazer carreira política na sociedade chinesa; o mesmo raciocínio se aplica, caso o modelo fosse adaptado ao Brasil, para os casos de Lula e Dilma, por exemplo.
Em relação à política externa, se deve exercitar ostensivamente o pragmatismo, visando os interesses do Brasil no médio e longo prazo, o que significa aprofundar as alianças com os parceiros cujas tradições culturais são historicamente compartilhadas, ao mesmo tempo em que se faz negócio com todos os países, independente das configurações socais e políticas, afinal, como disse um grande autor americano: “Em busca da paz e da estabilidade, muito mais do que a diplomacia profissional e das armas, o comercio é, por excelência, a diplomacia de Deus”.
Governo do Estado decreta lockdown pela 3° terceira vez no fim de semana
Para todo o Piauí, a partir das 24h do dia 29 de maio (SÁBADO) até às 24h do dia 30 de maio (DOMINGO), somente as seguintes atividades e estabelecimentos essenciais poderão funcionar:
– farmácias
- drogarias
- serviços de saúde
- imprensa
- serviços de segurança e vigilância
-serviços de delivery exclusivamente para alimentação
- serviços de autoatendimento bancário;
– borracharias, postos de combustíveis e pontos de alimentação localizados às margens de rodovias.
De acordo com o decreto anterior, os pontos de alimentação localizados às margens das rodovias deverão atender exclusivamente motoristas em trânsito e só funcionarão se devidamente autorizados pelo município.
NÃO PODERÁ FUNCIONAR DURANTE O FERIADO PROLONGADO
Tanto durante o feriado como neste final de semana, não poderão funcionar transporte intermunicipal, dentro das categorias consideradas: convencional, Alternativo, Semi-Urbano e Fretado
Coren denuncia qualidade das máscaras distribuídas aos profissionais de saúde
O Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren-PI) notificou a Fundação Municipal de Saúde (FMS) devido a qualidade das máscaras descartáveis distribuídas para os profissionais nos hospitais e unidades básicas de saúde de Teresina. De acordo com o Coren, as máscaras (máscara descartável tripla com elástico) não seguem as especificações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“O Coren recebeu várias denúncias em relação a essas máscaras cirúrgicas […] diante de uma amostra dessa máscara e das denúncias, encaminhamos à diretoria de vigilância sanitária do estado, na qual respondeu ao nosso ofício colocando que, mesmo sendo dispensado alguns documentos para confeccionar uma máscara dessa, ela tem que seguir as recomendações da nota técnica que coloca que a máscara deve ter uma camada interna e outra externa, um elemento filtrante e um clipe nasal com maleabilidade para se adaptar ao rosto do profissional. Essa máscara não fornece isso”, disse Tatiana Melo, presidente do Coren-PI.
Ela diz que as máscaras não oferecem proteção aos profissionais de saúde, deixando-os vulneráveis a infecção. Diante da situação, a presidente do Coren-PI conta que recomendou a todas as instituições de saúde do município para que os profissionais de saúde não utilizem a máscara.
Por meio de nota, a FMS informou que o caso foi pontual e que a mencionada máscara possui registro na Anvisa desde abril de 2020, conforme consta no despacho. A nota esclarece também que esse tipo de máscara foi adquirida porque na época era o modelo disponível para a compra, tendo em vista as dificuldades de aquisição de Equipamentos Individuais de Proteção (EPIs) devido à pandemia da Covid-19.(Graciane Sousa)
NIVER - Parabens ao nosso colaborador Walter Frota Fontenele
Que Deus abençoe seu dia e seu novo ano de vida.
Desaparecimento de Ex-Professor do Senai
Nome: Antônio Carlos de Oliveira conhecido como Toinho. Antônio Carlos é ex-professor do Senai de Parnaíba. Ele foi visto, por último, ontem no Bairro Nova Parnaiba.
PAX UNIÃO INFORMA - NOTA DE FALECIMENTO
Presidente do Sindicato da Construção Civil alerta para demissões em massa no Piauí
O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon Teresina), Francisco Reinaldo, voltou a se posicionar contra a paralisação total do setor de forma prolongada. Ele afirmou que essa medida é contrária à proposta de não sufocar a economia do Estado, que já tem apresentado dificuldades para se manter estável.
De acordo com Reinaldo, existe um diálogo constante com lideranças do Governo do Estado e com a Prefeitura de Teresina, mas advertiu que, até o momento, não lhe foi apresentado um plano de reabertura gradativa das atividades econômicas que estão suspensas devido a pandemia de Covid-19..
"Teresina é a capital com medidas mais restritivas em relação à construção civil, tanto pela paralisação de todas as obras, como pelo tempo de duração da paralisação das atividades. Isso tem gerado impactos sérios na manutenção de diversos setores essenciais. O Piauí registrou 43,7% de queda de arrecadação. Teresina teria que ser a melhor nessa pandemia. Estamos, provavelmente, entre os dez primeiros em indicadores positivos, mas pelo nosso rigor era para estarmos em primeiro lugar. Lugares que não tiveram todo esse rigor estão em situações melhores", afirmou ele.
Francisco Reinaldo disse que o fato do segmento industrial estar com 70 dias de atividades suspensas diverge da proposta de atenção à economia, geração e manutenção de empregos nesse período de pandemia. “Inicialmente orientamos para que os gestores evitassem as demissões, mas agora não tem mais como sustentar isso, pois as empresas já fizeram todos os esforços que podiam. A princípio, 15% do corpo efetivo já foi demitido e, infelizmente, acreditamos que na próxima semana já haverá uma quantidade bem maior de demissões”, revelou o presidente.
Segundo Francisco Reinaldo, os últimos dados divulgados já mostram uma estabilização da evolução da doença. "No Piauí, ainda tem aumentado um pouco por causa das cidades do interior, mas na capital já há uma estabilização. Não no sentido de volume e quantidade, mas em relação ao índice de velocidade que agora é menor, comparado a como aumentava anteriormente",
Ele ressaltou que protocolos de segurança que já foram apresentados à Prefeitura e demais órgãos competentes já receberam protocolos do setor.
"Temos tido esse cuidado de mostrar os protocolos que as empresas deverão adotar para essa retomada segura. Até nos locais que tiveram lockdown as obras públicas e de infraestrutura não pararam. Faz mais de 30 dias que entregamos uma proposta à Prefeitura e até o momento não tivemos resposta. O importante do protocolo é que se você resolver retornar daqui uma semana ou 10 dias, as empresas já estarão se preparando", afirmou.
Reinaldo garantiu que o setor está consciente de todas as medidas sanitárias junto aos colaboradores. "Tem sido reforçado o uso de máscaras, de álcool gel distribuído ao longo das obras, que normalmente são abertas. Está incluso a medição da temperatura corporal dos trabalhadores nos canteiros de obras, bem como a divisão do horário de almoço ou ampliação dos refeitórios, se houver possibilidade para isso. Essas são medidas suavizadoras de riscos”, concluiu o presidente do Sinduscon.