Houve apenas a ‘recomendação’ de comitê, sem valor jurídico |
Jornalões caíram na conversa fiada da defesa do ex-presidente Lula sobre suposta “liminar” favorável ao preso por corrupção e lavagem de dinheiro. Trata-se na verdade de uma “recomendação”, com valor semelhante ao de uma “nota à imprensa” ou “nota de solidariedade”, de caráter pessoal, dos funcionários que integram um comitê técnico de Direitos Humanos, onde não há países representados. Parciais, eles nem se deram ao trabalho de pedir informações ao Brasil sobre o caso. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A “recomendação” do comitê técnico nem sequer foi endossada pelo Alto-Comissariado dos Direitos Humanos, este sim, órgão da ONU. O confuso comitê recomenda que Lula tenha “acesso à mídia e aos companheiros de partido”, conforme o pedido da defesa feito em 2016.
Ainda que a “recomendação” fosse da própria ONU, a assembleia geral não é instância de recurso da Justiça. E o Brasil é um País soberano.
A “recomendação” foi arrumada pelo lobby de petistas ocupantes de boquinhas obtidas em Genebra por indicação de governos do PT.