Vivemos uma
perigosíssima inversão de valores na política. O PT do Piauí faz terrorismo com
relação à situação financeira e fiscal do estado, tudo para criar uma situação
vexatória ao atual governador com efeito na queda da qualidade e irremediáveis prejuízos
ao serviço público. Para os “companheiros” e os de memória curta vale a pena
lembrar o artigo: http://www.blogdopessoa.com.br/2014/11/o-estado-afunda-em-dividas.html
Neste texto,
o jornalista Zózimo Tavares faz uma análise do período de transição do primeiro
ao segundo mandato do ex-governador Wellington Dias, caos era ali... A
dificuldade que o estado passa hoje é pequena frente aquele momento. Com um
detalhe, ninguém atrapalhou o governador da época!
Como exemplo: está registrado que
o governo Wellington Dias gastava R$ 36 milhões/mês com a locação de
veículos, valor que no governo seguinte foi reduzido a R$ 18 milhões e, no
atual, caiu para R$ 3 milhões. Quando Wilson Martins (PSB) assumiu, em gratidão
a Wellington Dias, que o indicou como sucessor, escondeu tudo isso e disse que
as finanças estaduais estavam uma beleza. Tudo mentira!
Tão logo
assumiu, o governador Zé Filho, rompeu com a presidente Dilma. Justificando que o estado, historicamente,
humilhava-se de “pires na mão”. Um ato
de coragem que não sabia que ia custar caro aos piauienses. O Piauí vem sofrendo retaliações com a retenção
de recursos federais para conclusão de várias obras que ficaram paralisadas
deste o período de campanha, num flagrante intento de prejudicar a candidatura à
reeleição de Zé Filho. Ora, o prejudicado é o povo que ainda continua sem os
serviços básicos...
Os petistas
cuidaram de espalhar o caos: o estado está “quebrado”! Para eles a desordem
estaria implantado na administração de forma nunca antes vista na nossa
história. Seria “estória”? Ou eles não usam a decência nem mesmo quando ganham?
Participaram deste governo até outro dia ou não? Como foi mesmo que deixaram o
governo quando Wellington Dias se afastou para se candidatar ao senado em 2010?
Eles sabem...
Os membros
da “organização” agem como se não tivesse participação petista nesse fato. Lembremos
que nos últimos 12 anos, o PT governou 11, sendo 8 com o ex-governador
Wellington e 3 com vários secretários. Quem quebrou o Piauí? O PT parece que
não se dá conta de que também faz parte desta odisseia...
Zé Filho
concedeu entrevista coletiva à imprensa na última semana para esclarecer a
situação financeira do estado. Lembrou
que o governo, desde o início do ano, tinha disponível um crédito de R$ 369
milhões referente a um empréstimo, mas nada disso foi liberado, o Banco do
Brasil trancou tudo!
Instalou-se
uma crise. O PT aproveitou e passou a macular a imagem do atual governador com
o único objetivo de agravá-la não se importando com a vida dos piauienses. Tava
fácil ganhar a eleição bastava inviabilizar a gestão. Menos recursos para a
educação, saúde, segurança ou até mesmo o comprometimento do pagamento dos
salários dos servidores, não foi suficiente para balizar a conduta “ética” de
alguns petistas.
Somado
a tudo isto, ocorreu uma queda no repasse do Fundo de Participação dos Estados
– FPE da ordem de 70 milhões, devido à crise financeira nacional. Mas, os
petistas discursavam como se a crise fosse isolada. Eles sabem que na verdade ela
vem de outros governos. Sob o véu
da moralidade, tentam também impedir a antecipação de ICMS que Zé Filho quer
para pagar o salário de dezembro do funcionalismo público estadual.
É necessário
entender que o Piauí não é apenas a figura do governador Zé Filho, o Piauí é
representado pelo seu povo, que deu uma larga maioria de votos para a
presidente Dilma. Como lembrou o jornalista Tomaz Teixeira “se estão pensando
que estão perseguindo o governador do PMDB, é um ledo engano, o PT vem é
prejudicando e muito, o Piauí”.
Zé Filho
deixa o governo dia 31 de dezembro, dia 2 de janeiro reassume a presidência da
FIEPI. A vida segue (dele) e o povo senhores petistas? O que vocês vão fazer de
diferente dos dois mandatos d’antes?
Esse é o Piauí, o estado da
inversão de valores. Onde ética, respeito, coerência e honestidade são tratados
como lixo. Terra detentora de inúmeras potencialidades, do seu bem maior (o
povo) às nossas riquezas naturais, condenada a servir como laboratório de
pseudos-democratas que enganam a todos. Eles refletem bem o pensamento de
Shakespeare: “O rosto enganador deve ocultar o que o
falso coração sabe”!
(*) Fernando Gomes, sociólogo, eleitor,
cidadão e contribuinte parnaibano.