19 de mai. de 2014

Governador Zé Filho criticado por querer fazer por Parnaíba

Zé Filho quer transformar Parnaíba em 'quase Dubai'; mas só se sair do papel


Desde que assumiu como governador, Zé Filho não deixa ninguém esquecer que as finanças do Estado vão de mal a pior, pede prudência aos seus gestores, e paciência a quem quer aumento de salário. Cogita até mesmo cortes para atender prudencialmente aos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. Só o que não combina com o discurso da “Gestão do Zé” é a atenção dele com sua cidade natal, Parnaíba.
Para a cidade no norte do Estado, tudo pode, tudo é permitido. A cada dia, surge um novo projeto, uma nova obra, uma nova promessa... todas com projetos grandiosos, e claro, milionários. Até parece que o governador quer aproveitar o momento no Karnak para fazer o que não fez na época em que era prefeito da cidade, onde teve uma atuação desastrosa, e saiu de lá com a popularidade em baixa.
Quem é de Parnaíba (ou anda muito por lá) já deve ter escutado alguém ora ou outra dizer que o sonho dos parnaibanos era tornar a cidade a nova capital, no lugar de Teresina. O Piauí é o único estado que não tem sua capital no litoral. Para alguns Zé Filho é um desses parnaibanos que tem esse sonho. O 180graus o questionou sobre esse assunto: "Rum. Conversa é essa rapaz... Tinha que vir desse pessoal uma pergunta dessas", limitou-se a dizer, chateado com a pergunta. Mas, para que se entenda, Zé Filho quer sair do Governo do Estado, após estes nove meses, como o grande político de Parnaíba. E ele não está para brincadeira. Parece querer fazer da cidade uma 'quase Dubai'. Entre as obras faraônicas, prometeu agora até um mega-viaduto de mais de R$ 150 milhões. Que tal conhecer essas promessas para Parnaíba?!
ORLA DO RIO IGARAÇU
Tudo começou com o lançamento da licitação para a urbanização turística e paisagística da orla do rio Igaraçu. Só o estado deve gastar (com Parnaíba), aproximadamente R$ 8,5 milhões de uma só vez. Depois, o governador aproveitou uma brecha no orçamento do Estado e destinou mais R$ 3,5 milhões para o Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (em Parnaíba).
Revitalização da orla do Rio Igaraçu é sonho antigo de Zé FilhoRevitalização da orla do Rio Igaraçu é sonho antigo de Zé Filho
CENTRO CULTURAL NO PORTO DAS BARCAS
Há uma semana atrás, Zé Filho viaja para Fortaleza (CE) para o encontro com o presidente do Banco do Nordeste do Brasil, Nelson Antônio de Sousa (Que nasceu em São Paulo e se criou em Parnaíba). Antes de seguir viagem ao vizinho estado, uma pausa no aeroporto de sua terrinha natal para pegar o prefeito Florentino Neto. Afinal, os dois iam para o Ceará tratar de assuntos em benefício de Parnaíba.
Zé Filho foi à Fortaleza pedir obra milionária para ParnaíbaZé Filho foi à Fortaleza pedir obra milionária para Parnaíba
Resultado: Ao BNB foi apresentado um projeto orçado em R$ 4 milhões para a construção de uma praça cultural no Porto das Barcas. O projeto, que seria para Teresina, deverá ser adaptado para a cidade de Zé Filho e está sendo avaliado pelo BNB.
PORTO DE LUIS CORREIA
Beneficiando indiretamente a cidade de Parnaíba, Zé Filho é claro, não poderia esquecer do porto de Luis Correia. Tá gravado, foi dito ao jornalista Elivaldo Barbosa da TV Cidade Verde. “O porto sai até o final do ano”, garantiu o governador. Coragem! Ele tenta convencer, mas é difícil acreditar em um sonho que está de molho há décadas. Os produtores, investidores, e empresários estão esperando, mas como o tempo da Gestão do Zé é pouco e parece não haver muitos recursos para tal feito, eles devem continuar a espera sentadinhos mesmo.
Não saiu em duas décadas, vai sair em poucos meses? Acredite se quiser!Não saiu em duas décadas, vai sair em poucos meses? Acredite se quiser!
REVITALIZAÇÃO URBANA DE PHB
O mais novo plano de Zé Filho é talvez o mais grandioso. Ainda não tem nada de fato acertado, e se for confirmado, resta saber com que recurso o projeto de até R$ 152 milhões será financiado. Trata-se da proposta de Revitalização Urbana de Parnaíba. Não é uma, mas sim, várias obras para a cidade, sendo a principal delas, a construção do viaduto da São Sebastião, inspirado em um projeto da cidade de Aracajú. A obra na capital sergipana saiu por R$ 21 milhões. É grandioso! E caro para quem diz que as finanças não estão boas.
Viaduto grandioso é inspirado em obra de Aracajú. Preço do projeto é salgado!Viaduto grandioso é inspirado em obra de Aracajú. Preço do projeto é salgado!
DISTRITO INDUSTRIAL: R$ 12 MILHÕES PRA CIDADE NATAL
Pra completar, já está cadastrada no site do Tribunal de Contas do Estado a licitação estimada em R$ 12,5 milhões para a contratação de uma empresa de engenharia que será responsável pela execução das obras de implantação do Distrito Industrial de Parnaíba. E tem mais! Nesta Zé Filho ainda não falou, mas é sonho antigo da família “Moraes Souza”: a ponte que liga a margem do rio Igaraçu às proximidades do aeroporto de Parnaíba.
Projeto vai custar aproximadamente R$ 12 milhõesProjeto vai custar aproximadamente R$ 12 milhões

O BRINQUEDO ROUBADO


                                            Humberto de Campos

                A nossa mudança de Miritiba, onde meu pai era tudo e não nos faltava nada, para PARNAÍBA, onde éramos nada e nos faltava tudo, começou a influir, muito cedo, na formação do meu caráter. Eu conhecia intimamente a inferioridade da minha condição. No meio de primos que possuíam pai, e cujo pai os podia cercar do necessário e do supérfluo, doía--me o tratamento que me davam, quando era encontrado sozinho, e que se modificava um pouco na presença de minha mãe. Eu era um menino feio, retraído, desconfiado. Nada, em mim, atraía a simpatia alheia. E como não havia um espírito estranho e inteligente que procurasse estabelecer o contato do meu coração com o mundo, ia se formando na minha alma um surdo sentimento de revolta, uma queixa amarga e silenciosa, contra as desigualdades estabelecidas pelo Destino.
Foi a noção dessa inferioridade clamorosa que me levou à prática do primeiro ato reprovável, em que o castigo severo contribuiu, apenas, para fixar no meu espírito a extensão daquela injustiça.
Eu fui um menino que não possuía, parece, jamais um brinquedo delicado. É provável que meu pai, nas suas viagens ao Maranhão, me levasse alguma lembrança desse gênero. Mas eu o perdi aos seis anos, e depois de órfão, minha mãe não podia dispender qualquer quantia, mesmo insignificante, com uma gaita, um boneco ou um pandeiro. No meu aniversário, ou no de minha irmã, seu brinde consistia em servir o nosso almoço fora da mesa, improvisando um “banquete” sobre um caixão de querosene, coberto com uma toalha de rosto. Nesse dia, comíamos em pires, levados à condição de pratos da nossa festa. Certa vez houve, mesmo, um pouco de “vinho”, preparado com água, vinagre e açúcar, e que enchia um pequeno vidro de “Xarope de Cambará”. Minhas distrações de infância, desde que chegamos a PARNAÍBA, limitavam-se a frutos de jatobá, em que eu punha pernas e chifres para a formação de boiadas; à fabricação de arapucas para apanhar as rolas mariscadeiras do quintal; e à de papagaios de papel que eram o maior encanto das minhas tardes vadias. Às vezes, quando encontrava um lápis ao alcance da mão, transformava-me em desenhista e, deitado no chão, pintava em cada tijolo do alpendre uma paisagem, ordinariamente uma casa com algumas paisagens à frente ou ao lado, e uma estrada tortuosa que lhe terminava à porta. Houve também uma época, dos oito aos dez anos, em que os meus cuidados se voltaram para os carretéis de linha. Chequei a possuir cerca de duzentos, brancos uns, pretos outros. Constituíam dois exércitos, comandados pelos generais, que eram os carretéis maiores. Punha-os em forma, alinhava-os militarmente para a batalha, e, com um limão, derrubava-os a tiros de artilharia, ora de um lado, ora de outro. Entre esses carretéis alguns havia que eram verdadeiros heróis; entravam em seis ou sete combates seguidamente, e não caíam. O limão respeitava-os como as granadas a Bonaparte. Se há um Cornélio Napote, no mundo dos carretéis vazios, alguns dos meus devem ter o seu nome na história dos grandes capitães. Terminadas  porém as lutas a que os submetia, eu enfiava os meus dois exércitos em um barbante, e pendurava-os num prego do alpendre. Fazia, em suma, com os meus soldados o que fazem com os seus os políticos, depois de servidos... Todos os meus brinquedos eram, como se vê, brinquedos de menino pobre. Nenhum vinha da loja.
É de imaginar, pois, o alvoroço que me assaltou quando, um dia, tive sob os olhos uma caixa de brinquedos. Eu devia ter oitos anos e estava com minha mãe em visita, na casa de um dos meus tios, quando, uma tarde, mandaram pedir no estabelecimento comercial de Pires, Almeida & Cia., que ficava próximo, alguns brinquedos, para escolher. Haviam chegado do Maranhão algumas dúzias deles, e todas as crianças afortunadas tinham tido notícia do acontecimento. A criada voltou com a encomenda e foi deslumbrado que vi abrir-se a caixa maravilhosa. Eram pequenos brinquedos de lata, pintados de azul, de amarelo, de verde ou de vermelho: carruagens, bondes, locomotivas, navios – um sortimento capaz de revolucionar Liliput. Custava  400 réis cada um.
Olhos ávidos, coração batendo forte, eu vi passarem dois brinquedos daqueles para as mãos venturosas da minha prima e do meu primo pequenos. Ninguém se lembrou de mim. Ninguém se apercebeu da minha tristeza, ao ver-me esquecido. Ninguém viu que ali estava um menino órfão, mais infeliz que as outras crianças, e que por isso mesmo, precisava mais que as outras, de uma esmola de alegria. Escolhidos os dois brinquedos, fechou-se a caixa, que a rapariga deixou sobre uma cadeira na sala de jantar, enquanto ia ao interior da casa.
Quando ela saiu para ir à loja com a sua carga preciosa, eu a acompanhei. Não sei se eram os outros brinquedos que me atraíam, ou se era o remorso, a consciência da culpa que me arrastava. Ia como um autômato. Ia como quem marcha solto,  mas sem poder fugir, para o lugar em que se levanta o patíbulo. Chegados à loja, o comerciante derramou a caixa de brinquedos sobre o balcão.
-                              Ficaram com dois – informou a criada - entregando os oitocentos réis.
-                              Dois não; três... – declarou o dono da loja. Recontou os brinquedos e insistiu:
-                              Falta um... Diga lá que falta um...
         Voltamos. O coração batia-me como se quisesse vir à boca tomar fôlego. Eu devia estar lívido, transfigurado. A rapariga deu o recado à minha tia. E todos os olhos se voltaram, de pronto, para o menino órfão.
         Não me recordo, hoje, que foi que aconteceu. Entreguei o brinquedo, um pequenino carro pintado de vermelho, que havia escondido atrás da porta. Apanhei, com certeza, a minha surra. Fui apontado sem dúvida às crianças felizes e que tinham pai, como um menino mau, e de costumes tristes. E o brinquedo foi restituído ao comerciante, com a declaração de que havia caído sobre um tapete, no momento de abrir a caixa.
         Foi esse, na minha vida de criança, o único brinquedo bonito, e de loja que possuí. Posse criminosa e precária. Alegria misturada de sofrimento, e que durou um instante. Contentamento íntimo que terminou em humilhação ostentosa. Festa de alma que se tornou agonia.

         E que tem sido para mim, pelo resto da vida, a felicidade, senão um brinquedo roubado, que eu escondo,  que eu dissimulo assustadamente no coração, e que, no entanto, descobrem e me tomam, quando custaria tão pouco me deixarem com ele?

River e Piauí empatam 1º jogo final do Campeonato Piauiense

Muitos torcedores, quatro gols, duas expulsões. River e Piauí começaram a decidir neste domingo (18) o título do Campeonato Piauiense de 2014 com todos os ingredientes que uma final tem direito. O placar de 2 a 2 deixa a definição do título deste ano para o próximo fim de semana.

Fotos: Carlos Lustosa Filho/Cidadeverde.com

A partida marcou a reabertura do estádio Albertão, fechado pela Justiça após ação do Ministério Público, que cobra itens de segurança e acessibilidade. Só ontem (17) a liminar que impedia eventos no local foi derrubada. 
O governador Antônio José de Moraes Sousa Filho (PMDB) deu o pontapé inicial da partida, que contou com bom público. Os ingressos foram trocados por um quilo de alimento não perecível, que será revertido para o Lar da Fraternidade.
O segundo jogo da final está marcado para 25 de maio, também no Albertão. Quem vencer a partida leva o título. O empate força uma prorrogação com dois tempos de 15 minutos. O River, por ter feito melhor campanha no torneio, será campeão com novo empate no tempo extra. 

O jogo
O River começou fulminante e marcou com um minuto e meio de jogo. Esquerdinha tocou na saída do goleiro e fez 1 a 0. O Piauí empatou aos 37 minutos, em jogada de Raphael Freitas. 
No final do primeiro tempo, Marciano cai na grande área ao tentar driblar o goleiro do Piauí. A arbitragem marcou pênalti. Aos 47 min, Esquerdinha cobrou e fez 2 a 1 para o River.

Fotos: Carlos Lustosa Filho/Cidadeverde.com
Cobrança de pênalti colocou o River em vantagem

O segundo tempo começou quente. Thiago Marabá se envolveu em uma confusão com o time adversário e foi expulso por agressão, logo no reinício da partida. A desvantagem numérica não impediu o River de acertar um chute no travessão minutos depois. 

Evelin Santos/CidadeVerde.com

Porém, o Piauí soube aproveitar o número maior de jogadores em campo e empatou aos 12 minutos, com um chute forte de Vitor Cearense. 


Depois foi a vez do Piauí perder um jogador importante. Raphael Freitas teria agredido Igor, do River, e acabou expulso de campo, deixando os dois times com 10 atletas em campo. 



Fábio Lima
fabiolima@cidadeverde.com

Governador reduz contratos de aluguel de veículos

O governador Zé Filho (PMDB) reduz drasticamente os contratos de aluguel de veículos para os órgãos do governo. Os contratos que antes somavam R$ 17 milhões, passará para R$ 3 milhões.















Da Redação do Portal AZ

Em acidente vítimas aguardam quase uma hora, efetivo do SAMU não consegue atender as várias ocorrências do fim de semana

População reclamava por falta do SAMU
Na tarde deste sábado (17) dois homens se envolveram em um acidente entre duas motos na Rua Santana Bairro Piauí em Parnaíba. Testemunhas disseram que a pessoa da segunda moto saiu do local e as duas vítimas em estado grave identificadas por Joelmo conhecido por Pentin e Isac esperaram quase uma hora uma ambulância do SAMU.

Informações deram conta de que as vítimas entregavam quentinhas na região em que o acidente aconteceu. Durante a espera pelo SAMU, o homem de nome Joelmo desmaiou por diversas vezes, sendo reanimado com álcool por populares que reclamavam o atraso das viaturas de socorro que já haviam sido acionadas há muito tempo.
Vitima sendo socorrida em carro particular por falta de ambulâncias do SAMU


A segunda vítima foi levada até o hospital por populares cansados de esperar as viaturas do SAMU que atendiam naquele momento mais dois acidentes. Isac foi socorrido em um carro particular com carroceria. Em meio à ocorrência uma viatura do ronda cidadão deu apoio ao acidente controlando o trânsito.
Diversas pessoas tiveram que ajudar o SAMU que necessita de um efetivo maior

Por: Denílson Freitas/Blog do Pessoa

18 de mai. de 2014

Vereador Carlson Pessoa prestigia festa das mães do Portinho e lamenta falta de atenção do poder público


O vereador parnaibano licenciado e Presidente da Fundação Antares, Carlson Pessoa, participou da festa de comemoração ao Dia das Mães na comunidade Lagoa do Portinho, que foi realizado na noite deste sábado, 17 de maio. O evento contou com aproximadamente 100 mães, que ganharam brindes e bolo.

A deputada estadual Juliana Moraes Souza não pode estar presente mas enviou votos de felicidades á todas as mães. Ela mantém um carinho especial pela localidade parnaibana, e lamenta por ser uma das mais abandonadas pelo poder público municipal. Em seu discurso, Carlson Pessoa parabenizou as mães da Lagoa do Portinho e mostrou as cópias de requerimentos onde solicitou da Prefeitura de Parnaíba os serviços de calçamento e iluminação, o que até hoje não foram realizados, além de cobrar outras melhorias para a comunidade.



“Não consigo entender como essa comunidade ainda não recebeu calçamento e iluminação. É um desrespeito muito grande com esses cidadãos parnaibanos. As únicas melhorias feitas na comunidade ainda são da época em que o Governador Zé Filho era prefeito de Parnaíba, na década de 1990. Depois disso, essa região foi totalmente esquecida pelos gestores municipais. Apesar de estar licenciado do mandato de vereador, eu pedirei, mais uma vez, que o prefeito Florentino Neto olhe com atenção para os moradores da Lagoa do Portinho. Esse abandono  gera um sentimento muito grande de indignação na população local. Quero agradecer ao trabalho da Gisele e suas amigas, que são jovens lideranças atuantes, pela realização desta merecida festa para as mães”, comentou o Presidente da Fundação Antares.







Vereador Carlson Pessoa fará requerimentos para beneficiar comunidade Portinho
http://www.blogdopessoa.com.br/2013/05/vereador-carlson-pessoa-fara.html

Vereador Carlson Pessoa leva demandas populares de Ilha Grande, Portinho e Bairro do Carmo ao prefeito de Parnaíba
http://www.blogdopessoa.com.br/2013/12/vereador-carlson-pessoa-leva-demandas.html

As barbas de molho no fundo do poço

Por:Pádua Marques(*)

São Paulo, a maior cidade do Brasil e toda sua região metropolitana estão sofrendo nos couros o que os nordestinos já até se acostumaram e até nem acham mais graça, a falta d’água e o risco de um racionamento por conta da baixa no nível dos reservatórios do Sistema Cantareira. Este sistema acumulado chegou abaixo dos 11% no final do mês passado e já agora alcançou 10,9%. E ao que parece os paulistas ainda vão amargar um período de escassez porque a última chuva se deu no final de Abril quando caíram algumas gotas nos reservatórios.
A SABESP, a companhia de lá e que corresponde à nossa AGESPISA, está realizando obras de emergência desde Março com a esperança de conseguir água. Os executivos têm é visto urso engravatado para conseguir que o chamado volume “morto”, aquele que fica abaixo do nível das comportas e que na linguagem de caboclo quer dizer, no fundo do pote. Mas todo esse esforço e linha de recursos devem custar cerca de 80 milhões de reais com capacidade pra dar água aos paulistanos somente por quatro meses e deve ser usado já entre julho e agosto.
Nessa altura do desespero dos paulistanos sem uma gota de água pra lavar um copo ou uma calça jeans além da conta a gente fica se perguntando o que foi que aconteceu pra que esta situação chegasse a esse ponto. Cálculos bem precisos, inclusive de gente da USP apontam que o que ainda tem na quartinha da Cantareira só aguenta até setembro e que com o uso desse volume morto o abastecimento em toda a região metropolitana dá até pra, como se faz quando se está nadando e se dá um mergulho, colocar a cabeça fora d’agua e passar a mão na cara.

O governador Alckmin, com aquele sotaque de gente metida, nascida e criada na região de Ribeirão Preto, todo puxando nos erres, acaba de dizer pros já amedrontados paulistanos que eles terão um aumento na tarifa de água caso insistam em continuar lavando o carro na calçada aos finais de semana enquanto esperam o jogo do Corinthians. Nessa altura até aquela refeição do final de semana fica comprometida porque não tem mais de onde tirar água pra lavar os trens da cozinha. E assim os paulistanos estão passando pelo calvário de que padecem os nordestinos há séculos. Por isso que nunca é bom ficar mangando da miséria dos outros.
E me ocorre nessa segunda-feira, 12 de Maio, assistir a uma sessão da Câmara Municipal e prestar atenção pra um requerimento da presidente Neta Castelo Branco quando trata da situação de desespero de moradores da zona rural de Parnaíba, mais precisamente dos povoados da Baixa da Carnaúba, Olho D’Água, Quilômetro Doze e vizinhança. A vereadora foi até esses povoados, segundo contou, no final de semana, por ocasião do Dia das Mães e o que mais encontrou foi mãe com a mão na cabeça sem saber de onde tirar água pra dar banho, lavar calça do marido, cueiro cagado e fazer o de comer dos meninos.
Neta castelo Branco, como mulher, nordestina, piauiense e certamente dona de casa, embora tenha atividade urbana, sabe do que está falando. Não queira saber o que é uma mãe de família colocar os pés dentro dos chinelos e ainda de camisola ficar coçando a cabeça sem saber de onde vai tirar uma gota sequer que seja de água pra começar o dia. Não queira saber uma dona de casa olhar pros quatro cantos da casa e não encontrar uma gota d’água pra lavar um copo, fazer um chá de erva-cidreira e até mesmo afinar o caldo do feijão pra depois sair distribuindo entre os culumins.
E essas mulheres da zona rural de Parnaíba não conhecem uma realidade diferente que não seja sofrimento por anos e mais anos. Pedem pouco. Que quem de direito dê um jeito nessa pendenga. Não é mole não senhor! Imagine agora o caboclo, pedreiro, carroceiro, mecânico, enfim, seja de que ocupação que seja, vir lá da Parnaíba no sol quente e em cima de uma bicicleta e quando chega em casa não tem uma gota de água pra tomar banho. Lá vai aquele miserável, que já passou o dia inteiro levando carão e toda sorte de cobranças do patrão, ainda ter de puxar num poço toda a água que necessita pra esfriar a cabeça!

Pobre sofre. E se for pobre e morar na zona rural, no mato, como se diz aqui na minha terra, aí tá lascado! Porque governos e mais governos passaram e não consideraram a zona rural como terra que tem gente. Mas pra que aquela gente quer energia elétrica, água encanada, linha telefônica, estrada pavimentada? Escola, posto de saúde, supermercado, farmácia e tantos outros benefícios sociais e típicos da urbanidade? Políticos e governo vão lá naquele meio de mundo em época de eleição fazem uma horinha, prometem mundos e fundos e depois nunca mais.
Pois está faltando dar uma satisfação pra essa gente da zona rural de Parnaíba. Não deve ser brincadeira a professora, dona Conceição ficar assuntando com a cara pra cima naquela praça da Baixa da Carnaúba, cercada de alunos, sem saber como dar água praquele monte de meninos. Não deve ser fácil pra dona Eliana, mãe de família, ficar pagando do pouco que ganha do Bolsa Família, quatro ou cinco reais por um galão de água num caminhão-pipa. Sim, porque na Baixa da Carnaúba, Quilômetro Doze e outros povoados devem ter mulheres que se chamam Conceição e Eliana. Assim como tem um lugar que se chama Olho d’Água.

(*)Pádua Marques é jornalista e escritor
FONTE:JORNAL "TRIBUNA DO LITORAL"

Zé Filho assiste final do Campeonato Piauiense das arquibancadas

Zé Filho assiste final do Campeonato Piauiense das arquibancadas

Governador ainda afirmou que pretende realizar a inauguração do estádio com sua capacidade máxima, 40 mil pessoas.

Após o desembargador Edvaldo Moura aceitar recurso da Fundação de Esportes do Piauí (Fundespi) e derrubar liminar que interditava o estádio Alberto Tavares Silva, Albertão, o governador Zé Filho (PMDB) deu o pontapé inicial do primeiro jogo da final do Campeonato Piauiense 2014 e realizou a reabertura do estádio Albertão. O jogo acabou term

O governador recebeu vaias e aplausos ao entrar no campo. Ao seu lado estava primeira dama, a deputada Juliana Mores Souza, e do deputado federal e pré-candidato a governador Marcelo Castro. “Esse é um jogo importante. É uma partida que precisava ser realizada aqui e isso aqui (o estádio) é do povo do Piauí”, disse José Filho que afirmou que deseja que maisjogos sejam realizados no Albertão.

Imagem: Danilo Rodrigues/GP1Governador José Filho e deputado federal Marcelo Castro se dirigem à arquibancada para assistir ao jogo(Imagem:Danilo Rodrigues/GP1)Governador José Filho e deputado federal Marcelo Castro se dirigem à arquibancada para assistir ao jogo

Já o deputado Marcelo Castro exaltou a realização da final no Albertão e comentou a decisão do desembargador Edvaldo Moura que derrubou no sábado (17) liminar que interditava o estádio e afirmou que o jogo do Vasco também será realizado no estádio na próxima terça-feira (20). “O nosso estádio aqui não tem preocupação com segurança. A questão em que ele ficou interditado foi relacionada à acessibilidade, e já foram tomadas previdências para se recuperar isso, mas enquanto isso. Se não há nenhum problema de segurança, não há porque impedir que os jogos fossem realizados no Albertão. Foi recorrido na justiça a questão da liminar e desembargador Edvaldo Moura garantiu a realização do jogo hoje e depois o jogo do Vasco. Então essa é um a vitória do nosso governador Zé Filho em prol do nosso Piauí. Essa é a demonstração de que o governador está preocupado com o esporte, em especial com o futebol”, disse.

Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1José Filho, Wilson Martins e Marcelo Castro assistem ao jogo da arquibancada(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)José Filho, Wilson Martins e Marcelo Castro assistem ao jogo da arquibancada

Com o pontapé inicial dado, José Filho se dirigiu para o setor de arquibancadas, onde o ex-governador Wilson Martins também o acompanhou. Na ocasião, José Filho disse que pretende inaugurar o estádio com sua capacidade máxima, que é de 40 mil pessoas.

Para a partida foram disponibilizados 26 mil ingressos para o público. Para adquirir o ingresso, o torcedor tinha que trocá-lo por um quilo de alimento não perecível que será doado para o Lar da Fraternidade.

Imagem: Danilo Rodrigues/GP1Alimentos serão doados para o Lar da Fraternidade(Imagem:Danilo Rodrigues/GP1)Alimentos serão doados para o Lar da Fraternidade
Imagem: Danilo Rodrigues/GP1Torcida do River é maioria(Imagem:Danilo Rodrigues/GP1)Torcida do River é maioria
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Autoridades(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Autoridades
Imagem: Danilo Rodrigues/GP1Governador tentando chegar as arquibancadas(Imagem:Danilo Rodrigues/GP1)Governador tentando chegar as arquibancadas
Imagem: Danilo Rodrigues/GP1Ponta pé inicial do jogo(Imagem:Danilo Rodrigues/GP1)Ponta pé inicial do jogo
Imagem: Danilo Rodrigues/GP1Chegada ao estádio(Imagem:Danilo Rodrigues/GP1)Chegada ao estádio
Imagem: Danilo Rodrigues/GP1Piauí(Imagem:Danilo Rodrigues/GP1)Piauí
Imagem: Danilo Rodrigues/GP1River(Imagem:Danilo Rodrigues/GP1)River
Imagem: Danilo Rodrigues/GP1River(Imagem:Danilo Rodrigues/GP1)River
Imagem: Danilo Rodrigues/GP1Torcida(Imagem:Danilo Rodrigues/GP1)Torcida
Imagem: Danilo Rodrigues/GP1Riverino(Imagem:Danilo Rodrigues/GP1)Riverino

Agradecimento.

Caro Carlson Pessoa, quero agradecer por postar  o fato da carteira perdida, pois a mesma já foi encontrada e devolvida.
Presto meus agradecimentos.


Mateus Santos 

Governador Zé Filho participa de festa do trabalhador no Clube do Marquês

O evento tem o apoio da Federação das Indústrias do Piauí (Fiepi), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Serviço Social da Indústria (Sesi).


O governador Zé Filho participou no início da tarde deste domingo (18), de mais uma edição da Festa do Trabalhador promovida pela Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado do Piauí (Fatiepi), no Clube do Marquês. O evento tem o apoio  da Federação das Indústrias do Piauí (Fiepi), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Serviço Social da Indústria (Sesi).

Festa dos trabalhadores(Imagem:Ccom)Festa dos Trabalhadores
“Participo deste evento todos os anos, pois estive durante muito tempo a frente da Fiepi e sei a importância do trabalho dessas pessoas para o crescimento da economia do estado. Como governador do Piauí pretendo estimular ainda mais o setor, através da concessão de benefícios para aqueles que desejam investir e produzir no Piauí, além de destinar uma atenção especial a questão da capacitação de mão de obra por meio das secretarias e órgãos competentes”, ressalta Zé Filho. 
Imagem: CcomGovernador em festa(Imagem:Ccom)Governador em festa
A confraternização contou com a presença de representantes dos sindicatos ligados às indústrias, bem como representantes da Fiepi e demais órgãos de fomento ao setor industrial no Piauí. O evento conta com música ao vivo, dentre outras atividades. 
Imagem: CcomGovernador participa de evento(Imagem:Ccom)Governador participa de evento

Fonte: Ascom

Zé Filho lança terça feira Festival de Inverno de Pedro II:Parnaíba participa


Durante a 11ª edição do Festival de Inverno de Pedro II, de 19 a 22 de junho, a cidade contará também com a tradicional Feira de Artesanato, que funciona na Praça Domingos Mourão. Este ano serão 76 estandes de artesãos de Piripiri, Parnaíba, Teresina, Milton Brandão, dentre outras cidades piauienses e dos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco.
Os visitantes poderão encontrar o melhor do artesanato feito em cestaria e trançados, tecelagem, madeira, opalas, cerâmica, bordados, rendas, entre outras tipologias. E para receber os turistas, a Prefeitura em parceria com o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) está capacitando vários empreendedores do setor de gastronomia e hospedagem para melhor atender aos turistas.
A instituição realiza ainda, capacitação para aquelas pessoas interessadas em alugar suas casas durante o Festival de Inverno.
A solenidade de lançamento do Festival será na próxima terça-feira (20), no Palácio de Karnak. Estarão presentes o governador Zé Filho, da prefeita de Pedro II, Neuma Café, secretários de Estado e parceiros do evento. Na oportunidade serão divulgadas as atrações nacionais e internacionais que participarão este ano.

Parnaíba Shopping recebe visita dos diretores de expansão da Riachuelo e Le Biscuit

Na última terça-feira (13), o Parnaíba Shopping recebeu a visita dos diretores de expansão da Riachuelo, Marcos Tadeu, e David Lee, da Le Biscuit. Eles elogiaram o shopping e destacaram a sua importância para o crescimento do varejo local. A comitiva acompanhou também de perto as ações de marketing e o funcionamento dos seus empreendimentos.


“A visita foi excelente e o shopping me surpreendeu de forma muita positiva, tanto pela potencial da cidade quanto pelo cuidado na implantação do projeto” declarou David Lee. Já Marcos Tadeu enalteceu a gestão e as ações de marketing em andamento desenvolvidas pelo Parnaíba Shopping para atrair a clientela.

A Riachuelo, que possui o maior parque fabril da América Latina, é consolidada como uma das maiores redes de lojas de moda do país levando até seu público roupas alinhadas com tendências nacionais e internacionais. A rede de lojas Le Biscuit também está entre as maiores do país no seu ramo, vendendo artigos de decoração, utilidades para o lar e eletrônicos, entre outros.

Sobre o Parnaíba Shopping – Inaugurado em 25 de fevereiro deste ano, O primeiro shopping da cidade segue os padrões planejados pela Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE). O empreendimento conta com 148 lojas – 14 operações na praça de alimentação, 03 âncoras, 03 megalojas, 127 lojas satélites, contará com 04 salas de cinema – e dispõe de amplo estacionamento coberto com 500 vagas.

Ascom.
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