Boa tarde Senhor Carlson.
Refiro-me dos últimos artigos concebidos e publicados pelo
seu valioso Blog do Pessoa e de cujos comentários extraimos perguntas como: "o que podemos fazer para que o povo possa viver
melhor", ou "o que tornaria
uma Paraníba melhor?"
"Dar o bom exemplo não é a melhor
maneira de influenciar os outros. É a única." O conteúdo
dessa célebre frase do compatriota e filósofo alemão Albert Schweitzer 1875-1965 é idêntico da recebida
educação famíliar que me abonou bom êxito e que pratico contínuo em benefício
aos outros.
Outros comentários contêm interpretações equívocas, retribuem
apelidos pejortivas, expressões preconceituosas até xenofóbicas. Enfim, análises
objetivas e fundadas com conselhos de como reslover problemas, nem sempre são
bem vindas. Como o polímata italiano Leonardo di ser Piero da Vinci 1452-1519 constatou: "o conselho é muito mal recebido pelos que dele mais necessitam:
os ignorantes."
Como o "profeta da casa" vale menos do que o "profeta
de fora" ofereço o resultado do estudo publicado da autoria de Bob Keyboard:
A diferença entre os países pobres e os ricos não é a idade
do país. Isto pode ser demonstrado por países como Índia e Egito, que tem mais
de 2000 anos e são pobres.
Por outro lado, EUA, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, que
há 150 anos eram inexpressivos, hoje são países desenvolvidos e ricos.
A diferença entre países pobres e ricos também não reside nos recursos naturais
disponíveis.
O Japão possui um território limitado, 80% montanhoso, inadequado para a
agricultura e a criação de gado. Mas é a terceira economia mundial. O país é como
uma imensa fábrica flutuante, importando matéria-prima do mundo todo e
exportando produtos manufaturados.
Outro exemplo é a Suíça, que não planta cacau, mas tem o
melhor chocolate do mundo.
Em seu pequeno território, cria animais e cultiva o solo durante apenas quatro
meses ao ano. Não obstante, fabrica laticínios da melhor qualidade. É um país
pequeno que passa uma imagem de segurança, ordem e trabalho, o que o
transformou no caixa forte do mundo.
Executivos de países ricos que se relacionam com seus pares de países pobres
mostram que não há diferença intelectual significativa. A raça ou a cor da
pele, também não são importantes: imigrantes rotulados de preguiçosos em seus
países de origem são a força produtiva de países europeus ricos.
Então, o que faz a diferença?
Ao estudar a conduta das pessoas
nos países ricos se descobre que a maior parte da população cumpre as seguintes
regras, cuja ordem pode ser discutida.
- A MORAL;
- A ORDEM;
- A INTEGRIDADE;
- O DESEJO SE SUPERAR OS PRÓPRIOS LIMITES;
- O RESPEITO POR QUALQUER TESE CONTRÁRIA A SUA;
- O AMOR PELO TRABALHO QUE REALIZA;
- O ESFORÇO POR SER ALGUÉM MELHOR;
- A DEMOCRACIA.
(Na época da independência norte-americana, os
protagonistas responsáveis pelo rápido desenvolvimento do país se uniram, ao
contrario da história do nosso Brasil).
Necessitamos então, de mais respostas??? Não seria suficiente cumprir e fazer
cumprir estas pequenas regrinhas?
Nos países pobres, SÓ A MÍNIMA
(quase nenhuma) PARTE DA OPULAÇÃO SEGUE ESTAS REGRAS em sua vida diária. Não
somos pobres porque no nosso país faltam riquezas naturais, ou porque a
natureza tenha sido cruel conosco (em alguns casos sim, pois toda regra possui
sua exceção), mas simplesmente por NOSSA ATITUDE! Se esperarmos que o governo solucione nossos problemas,
ficaremos toda a vida esperando. Quanto mais empenho colocarmos em nossos atos,
MUDANDO NOSSA ATITUDE, mais rápida pode significar a entrada do nosso país e
nossa cidade na trilha do progresso e bem-estar PARA TODOS...
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Aprender |
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Preguiça |
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Riqueza-Pobreza |
Enfim, tudo o que
temos depende da boa vontade. Se temos amor, saúde, bom humor e atitudes
positivas para com a vida, temos tudo! Se fomos “pobres de espírito”, temos
nada.
Abraço
forte, extensivo aos seus familiares e leitores
Por Josef Anton Daubmeier
Edição Blog do Pessoa