14 de ago. de 2025

Pastor flagrado de calcinha em Goiânia é servidor público há 44 anos e recebe salário de R$ 39 mil


Além de bispo evangélico, o pastor Eduardo Costa, que viralizou nas redes sociais após ser flagrado usando calcinha e peruca loira em uma rua de Goiânia (GO), é servidor do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) há mais de quatro décadas.

De acordo com informações apuradas pelo Metrópoles, Eduardo ocupa o cargo de analista judiciário no TJGO e, em julho de 2025, recebeu vencimentos brutos de R$ 39 mil, valor que após descontos, ficou em R$ 28.807,71. No mês anterior, o salário foi ainda maior, ultrapassando R$ 40 mil.

Em maio deste ano, o pastor comemorou nas redes sociais os 44 anos de carreira no tribunal. “Uma história. Um legado (…). Parabéns pra mim. 44 anos de lutas e conquistas”, publicou.

Pastor, servidor, cantor e apresentador

Na capital goiana, Eduardo Costa é figura conhecida entre fiéis. Com cerca de 1,6 mil seguidores no Instagram (perfil que mantém privado), ele se apresenta como “Poder e milagres - pastor” na biografia.

Além da atuação como líder religioso e servidor público, ele também é cantor gospel e apresentador de programas evangélicos. Sua música mais conhecida, Barrabás, lançada há cerca de um ano, já acumula mais de 63 mil visualizações no YouTube.

O episódio que viralizou

O vídeo polêmico do pastor foi gravado próximo a um bar de Goiânia. Nas imagens, ele aparece vestindo calcinha e usando uma peruca loira. Após a repercussão, Eduardo Costa gravou um vídeo ao lado da esposa, a missionária Valquíria Costa, para explicar o episódio. Segundo o bispo, a vestimenta fazia parte de uma “investigação pessoal” para localizar um endereço, e não de um hábito.

“Eu fui fazer uma investigação pessoal sobre uma situação minha e, de forma errada, acabei colocando uma peruca e um short para tentar localizar um endereço. Alguém me filmou escondido e tentou me extorquir”, disse.

De acordo com o relato, a pessoa que fez as imagens teria exigido pagamento até as 12h de segunda-feira (11) para não divulgar o material. O religioso afirmou que optou por não ceder à chantagem e ressaltou que a esposa sabia da investigação, embora não tivesse conhecimento de todos os detalhes.

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