Os municípios do Piauí foram contemplados com R$ 768.332.863,19 (setecentos e sessenta e oito milhões, trezentos e trinta e dois mil, oitocentos e sessenta e três reais e dezenove centavos) em emendas parlamentares durante o ano de 2024, conforme dados consolidados.
Do
montante total, R$ 519 milhões foram provenientes de emendas individuais,
enquanto R$ 248 milhões correspondem às emendas de bancada. Um dado que chama
atenção é que R$ 229 milhões do total são referentes às conhecidas
"emendas pix" – modalidade que permite transferência direta de
recursos aos municípios.
Buriti
dos Lopes em primeiro lugar
O
município de Buriti dos Lopes liderou o ranking de beneficiados, recebendo R$
21,09 milhões em emendas parlamentares. Na segunda posição aparece a capital
Teresina, com R$ 17,02 milhões, seguida por Pedro II, que recebeu R$ 13,83
milhões. Completam o top 5 os municípios de Caridade do Piauí (R$ 13,76
milhões) e São Raimundo Nonato (R$ 12,57 milhões).
Os
20 maiores beneficiados
Confira o ranking completo dos 20 municípios que mais receberam recursos:
1.
Buriti dos Lopes – R$ 21,09 milhões
2.
Teresina – R$ 17,02 milhões
3.
Pedro II – R$ 13,83 milhões
4.
Caridade do Piauí – R$ 13,76 milhões
5.
São Raimundo Nonato – R$ 12,57 milhões
6.
Miguel Alves – R$ 11,11 milhões
7.
José de Freitas – R$ 10,46 milhões
8.
Cocal – R$ 10,28 milhões
9.
Luís Correia – R$ 9,38 milhões
10.
Barras – R$ 8,67 milhões
11.
Parnaíba – R$ 8,62 milhões
12.
Altos – R$ 8,37 milhões
13.
Piripiri – R$ 8,34 milhões
14.
Campo Maior – R$ 7,87 milhões
15.
Oeiras – R$ 7,75 milhões
16.
Jacobina do Piauí – R$ 7,57 milhões
17.
Cristino Castro – R$ 7,53 milhões
18.
Parnaguá – R$ 7,45 milhões
19.
Amarante – R$ 7,44 milhões
20.
Porto – R$ 7,30 milhões
Critérios
para distribuição
A
distribuição das emendas parlamentares segue um conjunto de regras que combina
critérios técnicos e políticos. Cada deputado federal pode apresentar até R$
17,9 milhões em emendas individuais anualmente, enquanto senadores têm direito
a R$ 53,7 milhões. Metade desses recursos deve obrigatoriamente ser destinada à
saúde pública, enquanto o restante pode ser direcionado livremente para outras
áreas conforme as prioridades do parlamentar.
As
bancadas dos estados também recebem valores proporcionais à sua representação
no Congresso, com aproximadamente R$ 16,2 milhões multiplicados pelo número de
deputados federais do estado, além de R$ 48,6 milhões por senador. Essas
emendas de bancada exigem decisão colegiada e geralmente priorizam projetos de
maior impacto regional. Paralelamente, as chamadas "emendas Pix"
garantem transferência direta aos municípios com menor burocracia e execução
obrigatória.(GP1)



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