29 de mai. de 2024

Equatorial-PI entra na mira da Câmara dos Deputados e será levada à Aneel

 As constantes denúncias e reclamações contra os serviços da Equatorial Piauí serão discutidas na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados. A provocação partiu do deputado federal Júlio Arcoverde (Progressistas), que é membro titular do colegiado. O primeiro passo será a realização de uma audiência pública para debater os problemas, porém, não deve ficar só nisso. A coluna apurou que a ofensiva deverá ser mais forte.

Sede da Equatorial Piauí (Divulgação/Equatorial)

O deputado Júlio Arcoverde argumenta que vem recebendo diversas queixas de consumidores, gestores piauienses e empresários. A Associação Piauiense de Municípios (APPM) endossa as cobranças. As reclamações são de precariedade no fornecimento de energia e prestação deficitária de serviços por parte da empresa. A concessionária Equatorial assumiu os serviços que antes eram de responsabilidade da Companhia Energética do Piauí (Cepisa).

“Falta eficiência no serviço da Equatorial. É inadmissível a população do Piauí sentir saudade da Cepisa”, disse Júlio Arcoverde.

Além de levar o tema à Comissão de Minas e Energia da Câmara, o parlamentar revelou à coluna que também vai acionar a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que regula a geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica no Brasil. A Aneel também fiscaliza as concessões, permissões e os serviços de energia.

Dep. Júlio Arcoverde (Foto: Fernanda Duarte/Lupa1

“É fundamental que tenhamos uma discussão ampla e transparente sobre os serviços da Equatorial Piauí, visando encontrar soluções que garantam uma energia de qualidade para todos os piauienses”, afirmou Júlio Arcoverde.

As queixas de prefeitos contra a Equatorial foram externadas também numa reunião dos gestores com a bancada federal do Piauí no dia 5 deste mês. Em zonas rurais de alguns municípios do interior do Piauí, quando falta energia chega a ficar até dois dias sem a normalização do fornecimento.

O Grupo Equatorial arrematou a antiga Cepisa em um leilão em 2018. Na época, prometia melhorar os serviços e tornar a tarifa mais barata. Passados seis anos, os piauienses seguem enfrentando problemas com o fornecimento de energia.(Gustavo Almeida)

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