Litoral do Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte são apontadas como regiões ideais para o negócio em formato offshore.
De acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), 95% da capacidade energética do Piauí vêm da força dos ventos ou da luz do sol. A maior fatia, de 68%, vem da energia eólica, o que mostra o potencial piauiense no setor que já cresce em países da Europa, Ásia e América do Norte.
No Piauí, atualmente, quatro empreendimentos da chamada energia eólica offshore — com assinatura de empresas como a Ventos do Atlântico, Bosford Participações, Shell Brasil Petróleo e Equinor Brasil Energia — estão em processo de aprovação pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA). Juntos, os projetos podem produzir até 7 mil MW.
Em “Oportunidades e Desafios para Geração Eólica Offshore no Brasil e Produção de Hidrogênio de Baixo Carbono”, estudo do CNI que vai ser lançado em um evento pré-COP 28 em Brasília, são explanados os desafios e oportunidades apresentados pelo setor. A proposta é de uma revolução energética brasileira em um período onde o processo de descarbonização da produção de energia, para atenuar efeitos do aquecimento global, já é uma realidade mundial.
Em nível mundial, a energia eólica produzida com turbinas nos mares pode gerar até 260 GW até 2030, o que representa um investimento na ordem de mais de US$1 trilhão. Não muito distante desta realidade, o Piauí mostra liderança de vanguarda no setor.
Repórter: Lucrécio Arrais
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