O Facebook me avisou nesta manhã de segunda-feira dia 2 de janeiro de 2023 que um patrimônio histórico e cultural de Parnaíba está fazendo nesta data, 49 anos, a Banca do Louro. Embora não se dê para confiar nessas ferramentas da internet quando à veracidade, vamos acreditar e bater palmas.
Quarenta e nove anos, indo pra meio século, não é todo dia que se encontra uma pessoa entidade, instituição ou obra com esta marca em atividade. A Banca do Louro é um patrimônio vivo e merece todas as homenagens dos parnaibanos, dos piauienses, dos brasileiros que são de outras regiões e que por aqui passaram e ainda passam todos os dias.
Francisco Sampaio, o Louro, ao que se sabe natural de Buriti dos Lopes, talvez não tenha ideia da importância que tem hoje para a história de Parnaíba, para sua cultura, seus escritores, estudantes, aposentados, donas de casa, gente que passa pela praça da Graça todos os dias à procura de alguma informação. Gente de Cocal, Bom Princípio, das cidades maranhenses de Tutoia, Araioses e outras mais a perder de conta.
Homem trabalhador, honrado, sempre disposto a dar informações sobre este o aquele assunto, movimento, pessoas, situações, o Louro, pela data informada, iniciou suas atividades em 1973. De lá para cá, do rapazinho nascido no Buriti dos Lopes, se estabeleceu na praça da Graça, constituiu família e milhares de amigos em toda a Parnaíba e no mundo.
Ano que vem, quando fará 50 anos de atividades, bem que poderia ganhar uma placa comemorativa da prefeitura, da Academia Parnaibana de Letras, do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Parnaíba, do Museu do Mar, da Caixeiral, da Academia Piauiense de Direito, da Academia de Cultura do Piauí, da sua vizinha Câmara Municipal, pelos inestimáveis serviços prestados à cidade e sua gente.
Uma sessão conjunta de todas essas instituições, com direito a banda de música, discursos, descerramento de placa, missa na catedral de Nossa Senhora da Graça. A Banca do Louro tem uma história de visão privilegiada sobre a Parnaíba e sua gente. Compete a nós seus escritores e historiadores em todas as épocas prestar registro e respeito por ela.
Por Pádua Marques, escritor e jornalista.
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