20 de nov. de 2022

E depois do Mão Santa, quem desses nomes caminha para a sucessão ?


A segunda maior cidade do Piauí possui uma série de desafios que exigem do próximo (a) gestor (a) municipal capacidade de articulação política e de gestão.

Embora seja cedo para discutir a sucessão municipal de Parnaíba, saindo de uma campanha eleitoral há poucos dias, é importante que o parnaibano comece a observar no cenário, quem são aqueles que reúnem as melhores condições para iniciar esse diálogo tão importante com a população. O grupo liderado pelo prefeito Mão Santa (União), tem discutido possíveis nomes nos bastidores, alguns até já repercutiram para além do gabinete. 

O assessor e jornalista João Carlos Guimarães, é um dos nomes. Recentemente criou-se uma polêmica por causa do nome “João Mão Santa”. Parentes do prefeito e até mesmo aliados antigos, se queixaram da proporção em que o rumo da conversa estava ganhando, e resolveram jogar “panos quentes” para estancar um possível sangramento entre os aliados. 

Lá no mesmo grupo, a vereadora Neta Castelo Branco (União), se apresenta como outro possível nome. Ela contaria com o apoio da primeira dama Adalgisa Moraes Souza, com quem é vista com bastante frequência. 

A tentativa de emplacar o nome do ex-governador Zé Filho em algumas enquetes, acaba não surtindo muito efeito, porque o próprio Zé, disse por diversas em público, que não tinha interesse em voltar para a prefeitura. 

Mão Santa não pode indicar parentes seus como filhos e a mulher por questões de regras eleitorais. O atual prefeito entrou para a história política de Parnaíba ao ser o único a conquistar pela terceira vez um mandato como gestor. 

Forças políticas consideradas tradicionais, como o ex-prefeito Zé Hamilton não descartam participar desse processo. O grande problema seria convencer à população, de que o grupo que ele lidera não sairia enfraquecido, já que o genro Beto Teles (Progressistas), atual vice-prefeito, demonstrou ter interesse de lançar seu nome para a prefeitura. Ele e Mão Santa romperam politicamente há quase um ano.

Existem mais dois grupos políticos que podem amadurecer a ideia da sucessão, mas que precisam definir quem encabeçaria essa caminhada. O primeiro pela lógica da maioria dos votos, é liderado por Florentino Neto (PT), deputado federal eleito. Ele pode apoiar a ideia do nome da ex-primeira dama Flaviana Veras para o gabinete municipal, foi ela quem articulou e coordenou a campanha de Florentino na região norte do estado na última eleição.

Nesse mesmo grupo o nome do deputado Hélio Oliveira (MDB), também é lembrado, foi ele o segundo mais votado para o cargo de prefeito na eleição de 2020.

Por último o grupo do poder legislativo. Apesar de até agora nenhum dos possíveis pré-candidatos publicamente acenarem para o assunto. Nomes como Carlson Pessoa (União), Ricardo Veras (Republicanos) e André Neves (Republicanos) já admitem essa possibilidade, e marchariam com suas bases independente de apoio de aliados históricos.

Essa discussão ainda vai render muito, agora é hora de usar o tempo para encontrar soluções junto ao governo do estado, para problemas que tem desafiado a credibilidade política, a segurança pública.

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