Em seu pronunciamento há instantes, o presidente Jair Bolsonaro agradeceu a votação e ao privilégio de liderar o movimento que o fez registrar 58 milhões de votos, no segundo turno, mas desistiu de última hora de pedir enfaticamente aos caminhoneiros que liberem as estradas bloqueadas. Apenas afirmou que seus apoiadores não podem utilizar os mesmos métodos da esquerda, incluindo o cerceamento do direito constitucional de ir e vir, provocado pelos bloqueios nas estradas.
O tom do discurso do presidente Bolsonaro foi antecipado pelo Diário do Poder 40 minutos antes.
Ele autorizou o ministro Ciro Nogueira (Casa Civil) a iniciar o processo de transição de governos, que começará com a nomeação de um grupo de pessoas indicadas pela campanha de Lula para cargos de até R$17 mil mensais.
Ele não cumprimentou o adversário pela vitória, tampouco admitiu derrota, como a imprensa brasileira vem cobrando desde domingo (30), mas reafirmou o compromisso de cumprir rigorosamente o que prevê a Constituição.
Não há precedente de presidente que reconheça a derrota no Brasil, até porque, após a retomada da democracia, nunca houve caso de um político na sua posição que tenha perdido a reeleição.
Em 2018, o adversário que derrotou, Fernando Haddad (PT), recusou-se a admitir a derrota e a cumprimentar Bolsonaro na condição de vitorioso, desejando-lhe sorte. Fonte: Diário do Poder
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