A empresária Amanda Pitta viveu momentos difíceis para tentar matricular a filha trans, de apenas nove anos, em escolas particulares de Teresina. Em reportagem de Edigar Neto para a TV Clube, ela comentou que o filho desde os cinco anos dava sinais de que esta não era a sua identidade de gênero.
"Ela não teve essa descoberta, ela sempre se entendeu como menina, foi ela que me disse, eu descobri porque fui prestando atenção nas coisas que ela me dizia", afirmou a mãe.
A menina vive como qualquer outra na sua idade e recebe todo apoio e proteção da família, mas a incompreensão por parte de algumas escolas particulares, impediu que ela continuasse estudando e sendo reconhecida pelo nome social.
A mãe tentou de todas as formas matricular sua filha em escolas particulares, mas só conseguiu vaga em uma escola pública, após acionar a justiça.
"A complicação maior para escola eu acredito que tenha sido a questão comercial, porque a escola é um comércio. Os pais estavam vendo aquela transformação e estavam meio que exigindo da escola e a escola tinha que agir de acordo com o comércio, e eu era minoria, com um problema novo, ainda estava descobrindo, mas eu sabia que tinha que ir atrás, catei direitos e tive que entrar na justiça para conseguir matricular minha filha em uma nova escola", contou ela à TV Clube.
Amanda concluiu falando sobre o medo que tem da sua filha sofrer com preconceito e violência.
Fonte: 180graus
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