20 de mai. de 2018

Assaltantes mantém família em cárcere e põem explosivos em filha

A família do tesoureiro do Banco do Brasil, Carlos Eduardo, foi mantida em cárcere privado nessa sexta-feira (19) no município de Pedro II, enquanto seis assaltantes fizeram com que o funcionário sacasse cerca de R$ 300 mil da agência do BB na cidade. Os suspeitos colocaram uma cinta com explosivos na filha do funcionário, de 4 anos, como forma de ameaça-lo a retirar o dinheiro no Banco.
As informações foram repassadas pelo Comando da Polícia Militar da cidade nesta sábado (19), que informou que foi realizado um delito na modalidade conhecida como 'sapatinho', em que vítimas são geralmente são feitas reféns, ameaçadas e coagidas a entregar dinheiro aos bandidos. 
De acordo com o Comando, os assaltantes invadiram por volta das 7h a residência do tesoureiro e fizeram ele, sua esposa e seus dois filhos reféns, mostrando-lhes armas dentro da caminhonete que estavam ultilizando. Carlos Eduardo relatou à polícia que viu quatro ou cinco armas longas, semelhantes a fuzis. 
Depois disso, fizeram com que Carlos Eduardo fosse à agência por volta de 8h, sacasse o dinheiro, entregasse aos bandidos e voltasse à agência enquanto sua família ainda era feita de refém. Carlos Eduardo sacou o valor de três caixas eletrônicos e saiu em direção a estrada que liga Pedro II a Piripiri,  nas proximidades da entrada de Lagoa do Sucuruju, como foi orientado. 
Ainda segundo as informações do Comando, por volta das 9h45, a polícia recebeu uma ligação do gerente do BB de Pedro II, identificado apenas como Rubens, informando que o tesoureiro da agência provavelmente estava sofrendo um sequestro com membros de sua família. Os policiais se deslocaram ao Banco por volta das 9h50 e encontraram o gerente da agência na porta, que informou que não estava conseguindo entrar em contato com seu tesoureiro. Segundo informações dos vigilantes, Carlos Eduardo saiu da agência em atitude suspeita com uma caixa de correspondência em sua posse, fato contrário a determinação da segurança institucional.
Neste momento, o gerente conseguiu falar com o tesoureiro Carlos, que lhe falou que já estava voltando para a agência. Então, por volta das 10h20, o tesoureiro chegou e informou tudo que havia acontecido, afirmando que os elementos pareciam calmos, porém ameaçavam a todo instante de matar sua família. Carlos Eduardo contou que foi obrigado a ir ao BB e voltar com todo o dinheiro do cofre.
Os bandidos disseram que após entregar o dinheiro, sua família seria liberada na estrada, com de fato aconteceu. Depois de entregar o dinheiro e os homens saírem com sua esposa e a filha, por volta das 12h20, elas foram liberadas nas proximidades do sítio Fazenda Real, zona rural de Teresina. 
A Greco está em Pedro II colhendo informações de todos os funcionários do BB e até o momento, nenhum suspeito foi preso.

Lyza Freitas
redacao@cidadeverde.com

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