7 de out. de 2015

RESOLUÇÃO, MAS DE QUEM É A CULPA?


Hoje pela manhã ao passar no cruzamento das avenidas das Normalistas com a Senador Furtado me deparei com inúmeros homens trabalhando naquele local, tinha vários cones, e dois guardas municipais de prontidão com uma viatura da STRANS. Parei para perguntar o que seria aquilo, ou o eles estavam pretendendo fazer ali, no que um dos trabalhadores me informou que iriam fechar o cruzamento com a construção do canteiro central, ou seja, a rotatória não irá mais existir. 
No meu ponto de vista foi uma solução na medida que não mais existirá o encontro de veículos neste local, sendo assim evitará os acidentes. Uma atitude embora que tardio, mas válida para coibir os acidentes nesta área. Mas, conversando com um dos guardas que se encontrava ele acha que só mudará o nome de “cruzamento da morte” para o “corredor da morte”, no pensamento dele os condutores de veículos irão se exceder na velocidade nesse percurso da avenida das Normalistas tendo em vista que não terá interrupções no seu tráfego e outros não respeitando a preferencial irão entrar vindo da avenida Senador Furtado na avenida das Normalistas ocasionado vários acidentes, pois para ele a questão em Parnaíba é a “educação”, ou seja, está nos condutores de veículos.

 
Este guarda parecia um pouco chateado, pois afirmou que a prefeitura assumiu a culpa sozinha nas mortes que ocorreram ali, mas argumentei com ele que essa atitude da Secretaria de Transportes estava certa, e que o problema pode ser na cultura dos condutores de veículos em nossa cidade, porém essas irresponsabilidade se dá por conta que não há a “penalização” destes infratores, e disse ainda se você não os pune eles ficam a vontade, nossa cidade já era para ter o serviço de reboque para coibir certos tipos de infrações, os parnaibanos estão se sentindo a vontade para cometer erros que estão lhe levando muita das vezes a própria morte, e ele respondeu, “mas se formos multar um motociclista que anda sem capacete, com crianças menores de 07 anos (segundo o Art. 244 da Legislação de Trânsito)os vereadores vão nos crucificar e reclamar aos nossos superiores, e por que ninguém falou nesse último acidente sobre o motociclista que vinha conduzindo seu transporte com 02 crianças e que isso não é permitido por lei hein? 
Ninguém explorou isso, preferiu falar que é culpa da prefeitura!”. 
Cabe a nós agora nos questionarmos até que ponto este agente de trânsito tem razão e também entender a parcela de culpa de cada um de nós nesses acidentes que ocorrem a todo instante em nossa cidade, penso que se cada um fizer sua parte e colaborar respeitando as leis de trânsito, e o órgão responsável trabalhando com eficiência e sem discriminar ninguém os punindo quando necessário teremos um trânsito saudável e tranquilo!

Por Fernando Frota

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