16 de ago. de 2015

Primos são flagrados pela PM com 60 frascos de “loló” em Parnaíba

Os dois primos foram conduzidos para a Central de Flagrantes de Parnaíba. Foto: Kairo Amaral

Um jovem identificado como Jorge Rufino Gomes, de 22 anos, foi preso durante a madrugada deste domingo (16/08) por volta das 0h30min, na companhia de seu primo, um adolescente de 17 anos de idade. Com eles, a Polícia Militar apreendeu 60 frascos de uma substância conhecida como “loló”.
Os dois foram conduzidos para a Central de Flagrantes de Parnaíba. (Foto: Kairo Amaral)
De acordo com informações da PM, a dupla foi flagrada trafegando em uma moto Honda Pop 100cc de cor roxa, com placa OEA-9653 de Parnaíba (PI), pela avenida Coronel Lucas, no bairro Nova Parnaíba. Durante a abordagem, a guarnição da Polícia Militar composta pelo sargento Odorico e cabos Genivaldo Valente e J. Júnior, encontrou os frascos de “loló” e um litro de uísque.
Frascos de "loló" apreendidos pela PM. (Foto: Kairo Amaral)

A dupla foi conduzida para a Central de Flagrantes de Parnaíba, localizada no bairro São Benedito. A moto foi apreendida por apresentar irregularidades e foi removida para o pátio da empresa terceirizada que presta serviços ao Detran-PI. Na delegacia, Jorge Rufino confessou que revenderia um frasco no valor de R$ 5,00 (cinco reais). Ele deverá ser autuado por crime contra a saúde pública e corrupção de menores. O adolescente foi ouvido e liberado.
Sargento Odorico Araújo apresentando o material aos policiais civis. (Foto: Kairo Amaral)

“Loló” é o nome popular dado a uma substância entorpecente que tem preparo clandestino e caseiro. Em geral são utilizadas misturas de álcool etílico ou benzina, clorofórmio, éter e essência de frutas ou mesmo a diluição de uma bala. O líquido não é classificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Por isso, quando alguém é flagrado vendendo a droga, não recebe o mesmo tratamento de um traficante. 
"Cai na classificação de crimes contra a saúde pública, então é evidente que quem é apanhado vendendo, fabricando ou distribuindo, vai ser preso em flagrante com base no crime de saúde pública", afirmou o sargento Odorico Araújo. A pena é de um a três anos de detenção.

Primos algemados na Central de Flagrantes. (Foto: Kairo Amaral)


Por Kairo Amaral

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