Cerca de 200 famílias lotaram o hall
do gabinete do prefeito Florentino Neto (PT), nesta manhã (13) na tentativa de
serem reintegradas nos terrenos próximos a Avenida Francisco Borges, atrás da
futura “cidade presidiária”. O grupo foi despejado semana passada a mando de um
homem que afirma ser o proprietário das terras e, de acordo com eles, na
desapropriação foram usados tratores para derrubar as residências que já
existiam no local, trazendo prejuízos para as famílias.
Com faixas e cartazes, a população
exigiu ser ouvida pelo prefeito Florentino, mas o mesmo não apareceu e os
líderes do grupo acabaram sendo recebidos pelo procurador do município, Fábio
Silva.
A informação é de foi criada uma
comissão para estabelecer um diálogo entre o município e os manifestantes a fim
de chegarem a um acordo. O agricultor José Antônio espera que o grupo possa
voltar para os terrenos que segundo eles, pertencem ao município. “Essas
propriedades não são privadas. Não temos onde morar e enquanto isso há várias
residências de casas do governo abandonadas no Conjunto Dom Rufino, sem nenhuma
utilidade, sendo depredadas por bandidos. Nós somos trabalhadores e merecemos
respeito”, questiona.
Por Luiza Paula. Fotos e vídeos:
Gleitowney Miranda. Ascom
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