O que exatamente ocorreu na tarde do dia 27 de maio deste ano no morro do Carro Velho, localidade São Camilo, provavelmente ninguém saberá ao certo. O lugar é um dos principais mirantes da cidade de Castelo do Piauí (a 199 quilômetros de Teresina, no Sertão Norte do estado). Era uma quarta-feira de sol forte, que mudou para sempre a história da cidade e de milhares de pessoas. Cometia-se naquele momento aquele que é considerado um dos crimes mais brutais da história do Piauí.
São protagonistas nove pessoas: cinco tidas como vilões (os acusados de estupro – um maior de idade e quatro menores de idade) e quatro vítimas (todas menores de idade). Atuando como coadjuvantes na história, a população da cidade (de quase 20 mil habitantes), praticamente unânime em querer justiça urgente sobre o caso. Uma parte, de mais exaltados, quer que os culpados sejam julgados sob a Lei do Talião: olho por olho, dente por dente; e que sejam mortos em vez de sofrer um processo judicial. O promotor responsável pelo caso cobra celeridade da Polícia Civil.
O crime, violento e brutal, sofrido pelas quatro garotas (duas de 15 anos, uma de 16 anos e outra de 17) é retratada em detalhes nessa reportagem. Buscou-se junto a testemunhas, policiais, depoimentos, Ministério Público e também com as famílias das vítimas e dos acusados, dados que possam ajudar na elucidação do fato.
Perguntas como: o que as meninas estavam fazendo ali? Por que foram para um lugar tão ermo e tido como perigoso? Vítimas e acusados se conheciam? O crime teve motivação passional? O que os acusados estavam fazendo no local? Eles estavam drogados? Usaram que armas? Por que ninguém ouviu as meninas? Por que policiais estiveram no lugar momentos depois do estupro e não notaram nada? Os acusados realmente tentaram matar as meninas? Por que colocaram fogo em pneus em frente à delegacia da cidade antes mesmo das meninas serem encontradas? Quem encontrou as meninas? Foi a polícia? Ou populares?
Essas e outras perguntas serão respondidas na reconstituição do passo a passo do crime, mas antes disso, toda a tragédia foi desenhada via um crime anterior, ocorrido dias antes:
ANTES DA TRAGÉDIA
Toda a tragédia do dia 27 de maio foi desenhada, mesmo sem querer, na noite do dia 22 de maio, uma sexta-feira. Esse fato teve como protagonista o desempregado Adão José de Sousa, 40 anos, justamente a pessoa que seria presa uma semana depois, acusado de ser o líder do crime que abalou o Piauí.
Adão era um desconhecido na cidade. Apesar de ter nascido em Castelo foi ainda adolescente morar no estado de São Paulo. Lá entrou para a vida do crime e, segundo a polícia, esteve no sistema prisional paulista em duas oportunidades, cumprindo penas de 2,5 anos e 11 anos, esta última por homicídio.
Adão tinha chegado em Castelo do Piauí para passar a Páscoa. Veio morar na casa de parentes. Não despertou suspeitas porque não tinha cometido nenhum crime a não ser no dia 22 de maio. Naquele dia, armado com um revólver, assaltou e atirou conta a gerente de um posto de combustíveis.
O crime ocorreu em frente à casa da gerente, quando ela chegava com o apurado do dia - cerca de R$ 3 mil em dinheiro e alguns cheques. Segundo a polícia, ela foi perseguida por Adão. O segundo acusado ficou esperando, em uma moto, na esquina. Adão, sozinho, foi realizar o crime, abordando a gerente no carro. Ela ainda quis fugir, mas o veículo estancou. Adão chegou a atirar, atingindo o ombro da mulher.
O dinheiro e os cheques foram levados, mas uma camisa, usada como capuz por um dos dois acabou caindo. Foi a peça-chave para confrontar com as imagens do circuito interno do posto e comprovar que na mesma noite o homem esteve no posto e estava nervoso. Ele chegou a abastecer a moto e sequer esperou para pegar o troco. Era o desempregado de alcunha Carlos.
Carlos foi preso horas depois e delatou Adão.
A polícia de Castelo do Piauí estava atrás de Adão e desde o dia do crime realizou diligências nas imediações da zona urbana da cidade. Foi nesse ponto de inflexão que esse crime se torna relevante para entender o desenrolar dos fatos para a tragédia do estupro coletivo.
A CAMINHO DA TRAGÉDIA
Quatro meninas no auge da adolescência. Estudantes do 1º e 3º anos da Unidade Escolar Francisco Sales Martins. Estavam em uma tarde de ócio. Entre tecladas no aplicativo de troca de mensagens instantâneas pelo celular, o Whatsapp e visualizações das redes sociais virtuais, decidem pegar duas motos, pertencentes aos pais, e tirar algumas fotos em um dos lugares mais bonitos da cidade: o Morro do Carro Velho.
Vídeo da primeira parte do caminho para se chegar ao morro:
Para se chegar ao morro passa-se em uma rua calçada, uma rua sem pavimentação, já sem casas, sobre a linha férrea e depois nas proximidades do que será um conjunto habitacional. Metade do percurso é feito sem se passar perto de nenhuma residência. O morro está localizado a 1.250 metros da principal avenida da cidade. Fica-se fácil chegar até lá porque ele é visto em quase todos os pontos da cidade.
Para se subir até ele tinha-se de passar por uma cerca de arame. Além disso, ainda é necessário enfrentar cinco minutos de longa subida, cheia de pedras que rolam a qualquer momento. Para quem conseguisse a proeza, valeria a pena a espetacular visão.
O que se sabe até agora é que era essa a intenção das meninas: tirar fotos para postar em redes sociais. Muito amigas, pegaram duas motos Honda Broz, uma preta, placa de Castelo do Piauí, e uma laranja, placa de São Miguel do Tapuio, e seguiram (duas em cada moto) para o morro. Nenhuma tem habilitação e nenhuma usava capacete.
As meninas pararam as motos perto do morro, em frente a cerca e deixaram os veículos bem estacionados, emparelhados.
Vídeo da segunda parte do caminho para se chegar ao morro:
O morro proporciona uma visão muito bela de Castelo do Piauí. Mas já tinha a fama de ser lugar de uso de drogas e de prática de atividades sexuais. Essas alcunhas afastavam muita gente e por isso poucos ainda se arriscavam a andar por ali.
Para quem é criminoso, é um lugar perfeito para ter a visão de quem está em toda a cidade e poder fugir pelo lado de trás sem dar tempo de ser alcançado. O lugar era o ensaio de uma cracolândia em Castelo do Piauí e também, segundo a polícia, era o lugar em que Adão estava escondido após cometer o assalto e a tentativa de homicídio contra a gerente do posto de combustíveis.
A história das garotas com os menores acusados pelo crime se encontra porque os meninos, atualmente presos e acusados de autoria do estupro coletivo, seriam fornecedores de comida e drogas para Adão, que estava escondido. Como recompensa pelos serviços de leva e traz, teriam drogas à vontade. No dia: estariam usando droga desde o meio da tarde. Crack, a conhecida “pedra do mal”, embalaria a tarde que mudaria a vida de todas aquelas pessoas que estavam ali, propositadamente ou inocentemente. Os acusados estariam armados de faca.
Vídeo mostrando que para se chegar ao topo do morro sobe-se um longo trecho:
A partir desse momento surgem várias versões: de que elas chegaram a subir e foram abordadas pelos acusados ou que foram abordadas já na parte de baixo e obrigadas a subir. Se a segunda versão se confirmar, o martírio sofrido pelas garotas quintuplicou, pois a reportagem notou que é uma subida muito complicada, escorregadia, estreita e, com certeza, no dia do crime, estava muito pior, já que a movimentação ali era rara.
RAPTO, ESTUPRO E DESFILADEIRO
As versões do rapto ainda não foram fechadas por completo. Espera-se a recuperação das meninas, inclusive a mental (já que todas ainda apresentam delírios devido os traumas) para que confirmem se todas foram abordadas de uma vez ou se, na versão mais evidente, uma foi surpreendida pelos acusados e, com uma faca no pescoço, obrigada a atrair as meninas.
O certo é que elas foram levadas para a parte de cima do morro e sofreram nas mãos dos violadores. Os detalhes dos estupros são bem evidentes no inquérito policial, porém, impublicáveis pelas minúncias de sordidez do crime e o respeito às famílias e às vítimas.
A garota que mais resistiu foi duramente espancada. Ao contrário do que foi divulgado, nenhuma teve os mamilos arrancados a dentadas, mas tiveram várias partes do corpo cortadas. Algumas chegaram a apanhar e eram ameaçadas de serem jogadas do desfiladeiro caso não cedessem aos ataques sexuais dos acusados.
Depois de estarem saciados sexualmente, os acusados teriam amarrado as meninas. Elas foram amordaçadas e jogadas de um desfiladeiro, de altura de um prédio de três andares. Por isso, transparece com nitidez que a intenção dos agressores era de matar as meninas.
A que mais se machucou, tendo afundamento de crânio, bateu primeiro nas pedras servindo de amortecedor para as outras meninas jogadas. A que menos se machucou fisicamente foi a última a ser jogada do desfiladeiro.
As meninas caíram em uma vala e estava a mais de 50 metros do pé do morro. O local era de difícil acesso e até para quem conhece a região, encontrar alguém no local seria difícil.
POLÍCIA ESTEVE MUITO PERTO DE ENCONTRAR AS MENINAS
Um dos pontos mais polêmicos que envolve o caso é que vários policiais de Castelo do Piauí estiveram no morro momentos depois do crime.
Desde o roubo à gerente do posto, várias diligências estavam sendo realizadas para prender Adão. Naquela tarde os policiais foram realizar buscas nas imediações da zona urbana da cidade. De longe avistaram duas motos no pé do morro.
Poderia ser Adão ou alguém tentando resgata-lo. Cercaram o lugar e não encontraram ninguém.
Uma das versões levadas em conta é de que, ao avistarem os policiais nas proximidades das motos, os estupradores terminaram jogando as meninas no desfiladeiro e fugido pela parte de trás. Como os policiais subiram pela outra parte do morro terminaram passando muito perto das garotas, mas as mesmas, em estado de choque, sequer tinham forças para gemer.
Está em poder de policiais de Castelo do Piauí uma série de fotos dando conta do encontro das motos, sua colocação em uma das viaturas e sua subida ao morro, inclusive com a saída dos mesmos ao anoitecer.
As motos foram colocadas na viatura e levadas para a delegacia da cidade. Um dos parentes das meninas viu a moto em cima da viatura policial, reconhecendo-a e perguntando o que tinha ocorrido. Era o ponto-chave que ligaria o desaparecimento das mesmas. Até então, para as famílias, elas tinha saído para tirar fotos e não se desconfiava de nenhum crime.
Vídeo mostrando moto que transportou as vítimas. Ela foi estacionada nesse mesmo lugar no dia do crime:
O desespero tomou conta da cidade e imaginava-se que as meninas tinham sido sequestradas. Uma das emissoras de rádio de Castelo chegou a transmitir os fatos em tempo real, regrados a muita especulação.
Antes das meninas serem encontradas já tinha-se feito barreira de pneus e incêndio na porta da delegacia.
Como as motos foram encontradas nas imediações do morro, dois homens decidiram subir por várias veredas, encontrando as meninas em uma vala. Criou-se uma caçada.
Foi a sorte, pois pelo estado de saúde, tudo indica que as mesmas não aguentariam ficar no local mais algumas horas. Ao serem encontradas, uma delas pediu para “parar pelo amor de Deus”, acreditando em meio às sequelas do crime, que seria mais algum estuprador.
O morro virou lugar de curiosidade e de indignação. Quem sobe ali tem uma micro-realidade do que as meninas passaram. Para a equipe de reportagem do O Olho, a sensação notada foi de muita energia negativa no lugar.
PROMOTOR PEDIRÁ SOMA DE QUASE 500 ANOS DE CADEIA PARA OS ACUSADOS
Praticamente 500 anos de cadeia é o que será pedido pelo representante do Ministério Público em Castelo do Piauí, promotor Cesário Oliveira, como pena total contra os cinco acusados pelos crimes contra as quatro menores de idade. Cada um dos envolvidos será acusado pelas mesmas ações delituosas multiplicados por quatro, já que conta o mesmo crime para cada uma das vítimas.
Nos seus quase 20 anos de profissão o promotor de Justiça Cesário Oliveira diz nunca ter visto algo tão brutal.
O promotor tem mais de 3 mil processos para atuar em representações, mas tem dado atenção especial ao caso que abalou e mudou para sempre a história de Castelo do Piauí.
Ele passou o final de semana todo após o crime em sua residência, trancado. Juntou provas, organizou pedidos e está fazendo pleitos para que a justiça seja feita o mais rápido possível.
O promotor revela que pedirá pena máxima a todos os envolvidos. Como o maior e os quatro menores podem ter penas somadas, caso a caso, serão acusados de três crimes: associação criminosa, estupro e tentativa de homicídio. Todos esses crimes com quatro agravantes: motivo torpe, com uso de tortura e crueldade, impossibilidade de defesa da vítima e intenção de ocultação dos corpos. O maior de idade também será processado por crime de corrupção de menores.
O promotor de Justiça reconhece que, por conta da Lei, os menores de idade, se condenados, passarão muito pouco tempo na cadeia, mas prometeu ir atrás de brechas jurídicas para mantê-los o máximo de tempo encarcerados, já que há subterfúgios judiciais que permitem que adolescentes que cometem crimes hediondos no país possam ficar presos mesmo após completarem 21 anos.
“Foi uma crueldade, muita maldade. Será que fizeram isso por que são pobres, por que usavam drogas? Isso é questão política, de oportunidades. Aqui muitas mães ligam para a polícia para denunciar que os filhos estão comprando drogas em bocas de fumo. Os donos das bocas vão é brigar com as mães. Aí praticamente não é feito nada. Aqui na cidade tem vários outros casos que podem gerar os mesmos crimes”, revelou o promotor. Ele complementou dizendo que a droga está dominando a sociedade.
O promotor Cesário Oliveira tem 45 dias para mandar para a Justiça o processo. Ele promete muita celeridade e condenação de todos os envolvidos até o final deste ano. Cobrou a urgência da cidade voltar a ter um delegado.
Um dos dados revelados pelo promotor de Justiça é que todos os cinco envolvidos abusaram de todas as quatro menores. “Todos abusaram de todas”, lamentou. Para fortalecer sua tese, o promotor estava cobrando esta semana, de autoridades em Teresina, celeridade na feitura dos laudos. Esses documentos são peças-chave para a incriminação dos acusados.
O promotor também revelou que no dia do crime estava tentando a internação do menor I.V.I., 15 anos, o que mais tinha passagens pela polícia e processos judiciais. “Isso ocorre no país todo. Ele é um protótipo do que ocorre. Aqui aparece muita mãe pedindo para a gente dar um jeito nos filhos. Muitas famílias não querem mais os garotos. É um caso muito grave e que a gente tem de fazer de tudo para nunca mais se repetir”, finalizou.
CIDADE NÃO TEM DELEGADO. COM POUCOS POLICIAIS, É FEITO “FAZ DE CONTA” NO POLICIAMENTO
Castelo do Piauí, apesar de ser um dos 30 maiores municípios do estado, não tem tanta grandeza em representação quantitativa policial. O que pode se chamar de grande é a vontade de trabalhar da maioria do diminuto contingente policial do lugar. A cidade está sem delegado desde o início do ano.
A falta de autoridade policial civil reflete também na região já que os municípios vizinhos de Assunção do Piauí, Buriti dos Montes, Juazeiro do Piauí, São João da Serra e São Miguel do Tapuio também são abrangidos pela delegacia de Castelo do Piauí. É uma área de 13.418,8 quilômetros quadrados (equivalente a um país como Irlanda do Norte, Jamaica ou Líbano) sem uma única autoridade policial para acompanhar inquéritos e organizar as atividades investigativas.
A Delegacia de Polícia Civil no município e o Grupamento de Policiamento Militar (GPM) funcionam no mesmo prédio, na avenida Antonino Freire, Centro da cidade.
A delegacia é um cubículo de duas salas em que o banheiro serve também como depósito de armas e objetos apreendidos. Sequer há uma cadeira inteira no gabinete do delegado para que uma pessoa possa ser atendida. Quem quiser sentar tem de ficar em uma cadeira caindo aos pedaços e sem encosto. O GPM tem quase o mesmo tamanho. A estrutura da polícia de Castelo do Piauí praticamente não é digna para quem trabalha lá e muito menos para quem procura os serviços das duas instituições.
Até o início desta semana todo o contingente policial da cidade era composto por sete agentes de polícia, dois escrivães (sendo apenas um de carreira) e menos de dez PMs. Esses policiais se revezam em turnos e diariamente a cidade conta apenas com dois PMs e dois agentes de polícia. Aos finais de semana é que os plantões da PM ganham um terceiro membro.
Quando há necessidade de algum serviço, folguistas, caso sejam encontrados e estiverem dispostos, são convocados. Esta semana apenas duas viaturas estavam servindo as duas polícias. A da PM, que faz o policiamento ostensivo, é uma caminhonete surrada pelo tempo. A da Polícia Civil, também uma caminhonete, é mais nova, mas não tem compartimento para transporte de presos. Quem é detido na cidade: ou vai junto com os policiais nas boleias ou amarrado/algemado na carroceria.
Desde janeiro que a cidade está sem delegado. Assim como boa parte do estado, Castelo do Piauí foi vítima das transferências de delegados de cidades menores para maiores, deixando as mais distantes - que já padeciam há tempos sem poder policial - sem autoridade para condução de inquéritos.
O ex-delegado da cidade, Laércio Evangelista, transferido para Campo Maior (quase cem quilômetros de distância), vez por outra, ainda faz as vezes de condutor de inquéritos, principalmente em casos de repercussão. O das meninas estupradas é conduzido por ele. Mas no dia que a reportagem passou em Castelo do Piauí o delegado, sempre muito gentil e atencioso, estava em Campo Maior realizando atividades do 2º DP daquela cidade.
Qualquer acompanhamento nos sites de notícias locais, traz dados de que a criminalidade na cidade explodiu e a falta de policiamento é fator-chave aliado à praticamente inexistência de políticas públicas.
Com medo de represálias e perseguições, nenhum policial da cidade fala abertamente sobre a desestruturação do aparelho de segurança pública em Castelo do Piauí.
O caso dos estupros coletivos fez o secretário estadual de segurança, capitão Fábio Abreu, ir ao município e prometer mudanças e nova estrutura.
Passado uma semana do crime, a situação continuava a mesma. O que mudou foi que em vez da população ir para a porta da delegacia, como fez na noite e madrugada do crime, a concentração de pessoas agora é para tirar boletins de ocorrência ou para realizar oitivas. Há longas filas porque há poucos policiais para realizar atendimentos.
Mais que responder os mistérios sobre o crime, há muita cobrança para saber quando também a cidade voltará a ter delegado concursado e muito mais policiais para garantir a segurança da região de Castelo do Piauí.
* Orlando Berti é jornalista. Atualmente é professor, pesquisador e extensionista do curso de Comunicação Social – Jornalismo – da UESPI – Universidade Estadual do Piauí (campus de Teresina). É mestre e doutor em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo (com doutorado-sanduíche na Universidad de Málaga – Espanha). Faz Pós-doutorado em Comunicação, Região e Cidadania na Universidade Metodista de São Paulo. Atualmente desenvolve pesquisa de etnografia das redações, tentando entender o jornalismo piauiense na prática e os fenômenos sociais contemporâneos. É vice-presidente da Rede Brasileira de Mídia Cidadã.
** João Brito Jr é jornalista. João Brito Jr é especialista em fotojornalismo e em seu currículo coleciona várias experiências em renomados veículos de comunicação, entre eles as revistas Veja, Época, Carta Capital, Quatro Rodas, além dos jornais Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo e O Globo. O fotojornalista aplica um olhar crítico e usa a fotografia como arma para conscientização social. Atualmente é editor de Fotografia de O Olho.
Textos e vídeos: Orlando Berti* Fotos: João Brito Jr**, enviados a Castelo do Piauí
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