A jovem piauiense Manuely Sabriny Barbosa Bezerra de 18 anos conquistou a primeira posição de técnico bancário novo no concurso 2014 da Caixa Econômica Federal no Estado de origem. Em todo o concurso foi mais de 1,1 milhão de inscritos.
Para incrementar o aprendizado, pensando na prova do Cespe/UnB, que “exige muito vocabulário”, Manuely também investiu em cursos on-line e questões. “Fiz um curso presencial durante quase dois meses e três cursos on-line até a semana do concurso, que duraram quase dois meses também. E estudava todos os dias pelo site Questões de Concursos”.
Com as matérias de legislação, conhecimentos bancários, ética, informática, atendimento, matemática financeira e código de defesa do consumidor, a familiaridade era zero. A piauiense de Teresina decidiu começar por conhecimentos bancários e atendimento pelo peso na prova e, dois meses depois, foi surpreendida pela notícia da aprovação no curso de engenharia agronômica. A estabilidade e independência ficaram em segundo plano, mas por pouco tempo. “Serviria para aproveitar matérias no curso que queria, engenharia de produção. Fiz a matrícula e durante duas semanas parei o estudo para o concurso da CEF. Quando voltei, estudava ainda mais para recuperar as semanas perdidas. Ganhei três cursos on-line de amigos e familiares e aumentei de quatro para uma média de sete a dez horas por dia o tempo de estudo, de domingo a domingo. Para me divertir e o estudo não ficar desgastante, tirava uma tarde ou uma noite para sair durante a semana”.
O teste final foi em Bacabal (MA), cidade a 262 km de Teresina. “Terminei as 120 questões em duas horas e meia e sobraram duas horas para a redação. Não deixei em branco nenhuma questão. Minha redação não foi como o esperado, mas nem isso diminuiu minha pontuação final. Fiquei em primeiro no meu polo, e em primeiro no Estado todo. Meu esforço, todas aquelas horas estudando, foi recompensado”.
Ainda maravilhada com o feito de “menina inteligente”, Manuely quer iniciar o curso superior e assumir, com rapidez, o posto que conquistou. Nem mesmo quem diz a ela que assumir o trabalho agora, tão nova, pode ser um erro a convence do contrário.
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Assimilar o conteúdo programático na mesma velocidade dos ponteiros do relógio requereu da concursanda um planejamento em que o comprometimento ditava as regras. “Estudo por metas foi o que eu fiz e aconselho todos a fazerem. Metas diárias, semanais e mensais. Por exemplo, todo dia assistia a cinco videoaulas, lia 20 páginas de uma apostila e fazia 20 questões. Ao final de cinco dias, já tinha terminado 25 videoaulas, lido 100 páginas e feito 100 questões. Ao final de três meses, já havia revisado a mesma apostila três vezes”.Para incrementar o aprendizado, pensando na prova do Cespe/UnB, que “exige muito vocabulário”, Manuely também investiu em cursos on-line e questões. “Fiz um curso presencial durante quase dois meses e três cursos on-line até a semana do concurso, que duraram quase dois meses também. E estudava todos os dias pelo site Questões de Concursos”.
Imagem: reproduçãoManuely Sabriny Bezerra
A rotina não pesou nas costas da concursada, habituada desde pequena a estudar, mas a fez reviver antigas frustrações e decidir de vez a prestar concurso público. “Cresci como uma menina prodígio na família, que aprendeu a falar palavras em inglês com dois anos. Sempre fui estudiosa, porém, na hora de fazer teste, eu ficava muito nervosa. No segundo ano do ensino médio, fiz a prova do Enem e não consegui passar para nenhum curso. No ano seguinte, para diminuir o nervosismo, fiz um outro concurso e fui muito bem (só não fui melhor por ter estudado por uma apostila desatualizada). Cheguei a dizer que seria muito mais fácil passar em um concurso. Então, seis dias após o ENEM do ano passado, me matriculei em um curso presencial para o concurso da Caixa. Era a maior oportunidade para realizar meu sonho de ser independente aos 18 anos”.Com as matérias de legislação, conhecimentos bancários, ética, informática, atendimento, matemática financeira e código de defesa do consumidor, a familiaridade era zero. A piauiense de Teresina decidiu começar por conhecimentos bancários e atendimento pelo peso na prova e, dois meses depois, foi surpreendida pela notícia da aprovação no curso de engenharia agronômica. A estabilidade e independência ficaram em segundo plano, mas por pouco tempo. “Serviria para aproveitar matérias no curso que queria, engenharia de produção. Fiz a matrícula e durante duas semanas parei o estudo para o concurso da CEF. Quando voltei, estudava ainda mais para recuperar as semanas perdidas. Ganhei três cursos on-line de amigos e familiares e aumentei de quatro para uma média de sete a dez horas por dia o tempo de estudo, de domingo a domingo. Para me divertir e o estudo não ficar desgastante, tirava uma tarde ou uma noite para sair durante a semana”.
O teste final foi em Bacabal (MA), cidade a 262 km de Teresina. “Terminei as 120 questões em duas horas e meia e sobraram duas horas para a redação. Não deixei em branco nenhuma questão. Minha redação não foi como o esperado, mas nem isso diminuiu minha pontuação final. Fiquei em primeiro no meu polo, e em primeiro no Estado todo. Meu esforço, todas aquelas horas estudando, foi recompensado”.
Ainda maravilhada com o feito de “menina inteligente”, Manuely quer iniciar o curso superior e assumir, com rapidez, o posto que conquistou. Nem mesmo quem diz a ela que assumir o trabalho agora, tão nova, pode ser um erro a convence do contrário.
Escrito por Rauristênio Bezerra
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