25 de mai. de 2014
EM TEMPO: A mea culpa
De uns dois meses para cá, a partir da constatação de que o projeto idealizado pelo governador Wilson Martins, do lançamento da chapa Marcelo Castro/Silvio Mendes/Wilson Martins, começou a fazer água, algumas vozes tem surgido, notadamente dentro do PMDB, de que houve precipitação. Isto é o que se chama ‘óbvio ululante’. Tão verossímil, que só não viu quem não quis. Ou não tinha compromisso mais sério com o Estado ou um mínimo de respeito para com os próprios parceiros de legendas. O então vice-governador Zé Filho passou ao largo das confabulações no que dizia respeito à sucessão de Wilson Martins. Aliás, comenta-se que uma das mais sérias queixas dele diz respeito ao menosprezo a que ficou relegado como vice. Até a verba de manutenção da vice-governadoria além de minguada, atrasava. Hoje, se ouve do lado dos parceiros dos candidatos que estão postos, alusão a uma suposta briga interna no PMDB. Não há briga no PMDB. O que existe são pontos de vista, como o de Marllos Sampaio que chegou a dizer que no seu partido e nas demais siglas da base aliada muitos acham a candidatura de Marcelo Castro inadequada do ponto de vista eleitoral ‘mas – palavras de Marllos – não têm coragem de dizer’. Outro, cuja declaração ainda está quente, pois prestada ontem, é o deputado e líder do governo João Madison que entende que houve precipitação na escolha do nome de Marcelo e acha que Zé Filho deveria ter tido chance para entrar na disputa. “Erramos há muito tempo atrás quando fizemos escolhas precipitadas, pois devíamos ter dado uma chance ao Zé Filho para entrar nessa disputa”, enfatiza Madizon. Alguém diria “agora, Inez é morta?” Marllos e Madison deviam ter tido essa coragem seis meses atrás. Quem sabe, o cenário entre as ‘forças aliadas’ seria outro e um segundo candidato estivesse bem melhor junto à opinião pública. Não é sem razão que Firmino, Marllos, Silvio Mendes, Madison e tantos outros começaram ver o projeto da candidatura do petista Wellington Dias se transformando em dura (para eles) realidade.
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