Jornalista Josenildo Melo
As ideologias e proliferações de combate aos direitos humanos não podem ser expostas apenas por desvio de foco. Até que provem o contrário, A VIDA HUMANA é o dom mais precioso de Deus e mesmo com atuação energética e dentro da lei a VIDA deve ser preservada. Segurança atualmente é algo tão sério em nosso país que toda credibilidade que possamos dar a quem está à frente dos aparatos de segurança é muito bem vinda. O problema é estrutural, de viés sócio-político e econômico, mas vai ser resolvido com ação e tranquilidade!.
Na contemporaneidade (nos dias atuais) se fala muito no mundo jurídico na teoria das janelas quebradas. Humildemente, a teoria das janelas quebradas é uma teoria sobre o crime que merece reflexões. O QUE É A TEORIA DAS JANELAS QUEBRADAS? A teoria das janelas quebradas ou "broken windows theory" é um modelo norte-americano de política de segurança pública no enfrentamento e combate ao crime, tendo como visão fundamental a desordem como fator de elevação dos índices da criminalidade. Nesse sentido, apregoa tal teoria que, se não forem reprimidos, os pequenos delitos ou contravenções conduzem, inevitavelmente, a condutas criminosas mais graves, em vista do descaso estatal em punir os responsáveis pelos crimes menos graves. Torna-se necessária, então, a efetiva atuação estatal no combate à criminalidade, seja ela a microcriminalidade ou a macrocriminalidade. Até aí tudo bem, mas devemos ter cuidado com discriminações!.
Segundo Luis Pellegrini há alguns anos, a Universidade de Stanford (EUA), realizou uma interessante experiência de psicologia social. Deixou dois carros idênticos, da mesma marca, modelo e cor, abandonados na rua. Um no Bronx, zona pobre e conflituosa de Nova York e o outro em Palo Alto, zona rica e tranquila da Califórnia. Dois carros idênticos abandonados, dois bairros com populações muito diferentes e uma equipe de especialistas em psicologia social estudando as condutas das pessoas em cada local.
Resultado: o carro abandonado no Bronx começou a ser vandalizado em poucas horas. As rodas foram roubadas, depois o motor, os espelhos, o rádio, etc. Levaram tudo o que fosse aproveitável e aquilo que não puderam levar, destruíram. Contrariamente, o carro abandonado em Palo Alto manteve-se intacto.
A experiência não terminou aí. Quando o carro abandonado no Bronx já estava desfeito e o de Palo Alto estava a uma semana impecável, os pesquisadores quebraram um vidro do automóvel de Palo Alto. Resultado: logo a seguir foi desencadeado o mesmo processo ocorrido no Bronx. Roubo, violência e vandalismo reduziram o veículo à mesma situação daquele deixado no bairro pobre. Por que o vidro quebrado na viatura abandonada num bairro supostamente seguro foi capaz de desencadear todo um processo delituoso? Evidentemente, não foi devido à pobreza. Trata-se de algo que tem a ver com a psicologia humana e com as relações sociais.
Um vidro quebrado numa viatura abandonada transmite uma ideia de deterioração, de desinteresse, de despreocupação. Faz quebrar os códigos de convivência, faz supor que a lei encontra-se ausente, que naquele lugar não existem normas ou regras. Um vidro quebrado induz ao "vale-tudo". Cada novo ataque depredador reafirma e multiplica essa ideia, até que a escalada de atos cada vez piores torna-se incontrolável, desembocando numa violência irracional.Violência deve ser combatida com racionalidade, sabedoria e muita inteligência!
Baseada nessa experiência e em outras análogas foi desenvolvida a "Teoria das Janelas Quebradas". Sua conclusão é que o delito é maior nas zonas onde o descuido, a sujeira, a desordem e o maltrato são maiores. Se por alguma razão racha o vidro de uma janela de um edifício e ninguém o repara, muito rapidamente estarão quebrados todos os demais. Se uma comunidade exibe sinais de deterioração, e esse fato parece não importar a ninguém, isso fatalmente será fator de geração de delitos. Que a atuação aconteça em todas as áreas das cidades!.
A SENSAÇÃO DE SEGURANÇA VAI RETORNAR? Vai, tenhamos confiança! O governo anterior deixou as polícias um pouco bem mais equipadas e o fato que parece simples, mas que soa e ressoa na sociedade como fator de impessoalidade; a adoção do brasão como logomarca oficial de um novo governo aos poucos consolida a sensação de segurança por parte da OPINIÃO PÚBLICA e proporciona a credibilidade necessária para que os homens de bem que assumiram a segurança possam executar os seus planejamentos juntamente com a sabedoria dos anteriores secretários de segurança e comandante geral da polícia militar e então tudo pode dar certo e teremos logo a sensação concreta de que Teresina e nosso Estado do Piauí são lugares seguros pra viver!.
*Por Josenildo Melo
*Josenildo Melo é Católico. JORNALISTA. Bacharel em Serviço Social pelo ICF – Instituto Camillo Filho. Servidor Público. Estudante de Direito.
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