Donos de animais querem cemitério para enterrar seus bichos em Parnaíba.

A relação do homem com os animais de estimação é muito antiga e quem os tem em casa cria laços de afeto e amizade. Atualmente, são tratados como membros da família,recebendo todo carinho e atenção. Só quem tem animal em casa e os ama pode entender essa relação de cumplicidade e afeto.


Mas como fazer quando esses laços são interrompidos intempestivamente pela morte do amigo e companheiro de tantos anos e não se tem um local apropriado para colocar o corpo? sobre a falta de cemitérios para animais aqui em Parnaíba que já dá mostras de crescimento populacional, mas falta urbanidade em alguns aspectos.Todos os personagens ouvidos nessa matéria reclamaram a falta desse serviço e o problema que acarreta à saúde pública, quando os animais mortos são jogados e deixados em terrenos baldios, contaminando o meio ambiente. O problema vem se acentuando e é uma questão de saúde pública que precisa ser resolvida urgentemente. perdeu o seu cão de estimação e da mesma forma que mora em apartamento, se viu em apuros por dois motivos: pela tristeza de ter perdido o amigo e pela preocupação por não ter onde fazer o descarte do corpo. “Tive um cachorrinho que conviveu comigo e meus familiares ao longo de 10 anos e faleceu por velhice. A doença chegou de forma rápida, o rim deixou de funcionar e em apenas três dias ele não resistiu, apesar de todos os esforços do veterinário e nosso; eu me vi numa situação desesperadora porque moro em uma casa e não sabia onde enterrá-lo” Lógico que eu não queria jogar o meu cachorro no lixo, afinal foram 10 anos de convivência e quem tem um animal sabe o apego que se cria; é como se fossem um membro da família. Quem cuida de um parente idoso, quando ele morre quer jogar no lixo? Tenho certeza que não e esse também foi o meu sentimento”, ressalta. “Ter um lugar para enterrar um animal de estimação seria o ideal: do ponto de vista sentimental, pois o dono poderia visitar o seu animal quando sentisse saudade e também do ponto de vista da saúde da população”, pontua.

Ela lembra ainda o mau cheiro e as doenças que podem ser transmitidas pelo descarte dos animais em terrenos baldios e acrescenta que esse também é um problema de saúde pública. “As autoridades competentes deveriam pensar nisto”, sugere.