Ambulantes temem ficar desamparados após furacão da prefeitura

O início do ano de 2014 vem preocupando os ambulantes, comerciantes e vendedores que utilizam a Praça Antônio Dumont (praça da Santa Casa ou ‘Troca-Troca’) como forma de sobrevivência.

Depois de destruir, sem projetos de viabilidade econômica aos comerciantes e vendedores ambulantes da feira popular da Guarita, como também da praça do Chico Berto, o plano macabro de Florentino é passar como um furacão e acabar com o ‘troca-troca’.

Sem dúvida nenhuma, são problemas da cidade que devem ser resolvidos, porém, quando afeta o trabalho, a economia e o sustento de famílias precisa-se antes de tudo viabilizar o amparo social e econômico desses trabalhadores autônomos que com muitas dificuldades e há anos lutam diariamente, faça chuva ou faça sol para sustentar suas famílias.

As pessoas que ali trabalham são quase todas de bem, que com todos os dias da semana, inclusive até em feriados estão a trabalhar no local para poder colocar o sagrado alimento na mesa de suas famílias e de forma cruel, prepotente e arrogante Florentino Neto vem demolindo as pequenas estruturas que abrigam esses trabalhadores, deixando-os sem outro lugar para trabalhar.

A forma desumana que o prefeito de Parnaíba vem atuando perante os trabalhadores autônomos na cidade foi comenta pelo aposentado Francisco da Costa.

“Ele tem que nos dar explicações, ninguém quer impedir que ele trabalhe, queremos apenas que eles nos dê garantias e trate o povo com respeito, porque nós merecemos”, afirma seu Francisco.

A assessoria de comunicação do prefeito postou em blogs que a praça será o espaço destinado ao shopping dos camelôs, o problema é que existem muitos ambulantes para pouco espaço, onde o prefeito vai colocar as vendedoras de roupas e os ambulantes do calçadão da Marechal Deodoro, da praça dos poetas, do troca-troca e de outros locais? Nada foi conversado, nada foi avisado, nada está de fato garantido a ninguém.

A vida de quem recebe mensalmente gordos salários do poder público pode ser até um mar de rosas, já a vida de quem precisa ir para a rua trabalhar todos os dias para tentar colocar o pão de cada dia na mesa da família, pode ser dura como uma rocha.Fonte: Portal do Delta